Pós-Graduação em Biologia Vegetal (PPGBV)
Sobre o Programa
O Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal (PPGBV) é vinculado ao Departamento de Botânica do Centro de Biociências da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Iniciou suas atividades em 1992 com o Mestrado em Biologia Vegetal. A implantação do Doutorado se deu em 1998.
O Programa é organizado em duas áreas de concentração e cinco linhas de pesquisa. O objetivo primordial do PPGBV é a formação plena de recursos humanos qualificados nas áreas de Sistemática e Evolução e Ecologia e Conservação, habilitando o profissional formado a desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão.
O PPGBV é um programa com vocação para estudos e formação de recursos humanos focados na ciência da biodiversidade, a qual envolve caracterização (sistemática e taxonomia), ecologia, uso e conservação da biodiversidade vegetal, uma agenda que trata de questões de audiência internacional e de importância estratégica nacional no campo da Ciência & Tecnologia.
Com conceito 7 pela CAPES, o programa já é a principal referência nacional para esta agenda no que se refere a biodiversidade abrigada nos ecossistemas nordestinos, fato comprovado pela publicação de livros e artigos de referência sobre a história natural e conservação destes ambientes, alguns dos quais, inclusive, premiados.
- Área de Sistemática e Evolução
Reúne estudos sistemáticos, citogenéticos, fitoquímicos e etnobotânicos de grupos de vegetais terrestres nativos ou ocorrentes no Brasil, com fins evolutivos, econômicos ou de conservação da sua biodiversidade.
1) Linha de Taxonomia e Filogenia Molecular: contempla a florística, taxonomia e reconstrução filogenética de plantas terrestres.
2) Linha de Citogenética e Citotaxonomia: foca na análise citológica e/ou citotaxonômica, a partir do entendimento da estrutura molecular, funcionamento e evolução do cromossomo de plantas nativas e cultivadas.
3) Linha de Botânica Aplicada e Etnobotânica: são aplicados de forma integrada conceitos visando colaborar para o desenvolvimento sustentável de populações humanas, com foco nas plantas utilizadas.
- Área de Ecologia e Conservação
Reúne estudos com enfoque voltado aos padrões e processos ecológicos e fisiológicos das plantas, contribuindo para o desenvolvimento teórico da ecologia de plantas, sua conservação frente à transformação dos ecossistemas e seu aproveitamento biotecnológico.
1) Linha de Ecologia de Populações e Comunidades: com estudos de espécies a ecossistemas, em diferentes escalas espaciais, incluindo demografia de populações e estruturação de comunidades de plantas, bem como suas interações com os animais, como por exemplo polinização, dispersão, herbivoria e interações planta-formiga.
2) Linha de Ecofisiologia e Anatomia: visam compreender a fisiologia e estrutura interna das plantas, bem como os mecanismos de tolerância das plantas ocorrentes nos diversos ecossistemas do Nordeste, com foco principal em áreas de escassez hídrica, como a Caatinga.
3) Linha de Botânica Aplicada e Etnobotânica: são aplicados de forma integrada conceitos visando colaborar para o desenvolvimento sustentável de populações humanas, com foco nas plantas utilizadas.
O Herbário UFP - Geraldo Mariz , pertencente ao Departamento de Botânica, do Centro de Biociências (CB), da Universidade Federal de Pernambuco/UFPE, foi fundado e indexado em 1968, pelo botânico farmacêutico Dr. Geraldo Mariz, falecido em 25 de julho de 2012. O UFP possui um acervo que atende às atividades de ensino-pesquisa-extensão, funcionando no primeiro andar do Centro de Biociências, sob a curadoria do ProF. Marccus Vinícius Alves.
Desde dezembro de 2003, o Herbário UFP encontra-se cadastrado pelo Ministério do Meio Ambiente, de acordo com Deliberação nº 48, do Departamento do Patrimônio Genético, identificando-se como instituição pública nacional de pesquisa fiel depositária de amostra de componente do patrimônio genético, sendo o primeiro no Estado de Pernambuco a se credenciar. Esse acervo, foi o único do Nordeste a compor o documento “Carta de Brasília”, que negociou em 18/12/2002, com mais vinte instituições nacionais, junto aos Ministérios de Ciência e Tecnologia e de Meio Ambiente, a proposta de implantação da Plataforma NATURALIS, ou seja, à criação de uma rede para integrar as coleções biológicas do Brasil, precursora dos atuais editais/CNPq, de apoio aos acervos biológicos.
As coleções do UFP foram inicialmente informatizadas, a partir de 05/01/2001, dentro do Programa Plantas do Nordeste, subprojeto ”Informação, Disseminação e Treinamento/SIDT”, com o apoio do Centro Nordestino de Informações sobre Plantas/CNIP e da Associação Plantas do Nordeste/APNE.
Laboratório de Anatomia Vegetal - LAVeg
Laboratório de Biologia de Briófitas
Laboratório de Biologia Floral e Reprodutiva – POLINIZAR
Laboratório de Citogenética e Evolução Vegetal
Laboratório de Ecologia Aplicada e Fitoquímica – LEAF
Laboratório de Ecologia Vegetal Aplicada
Laboratório de Ecologia e Evolução de Sistemas Socioecológicos – LEA
Laboratório de Ecologia Vegetal dos Ecossitemas Nordestinos - LEVEN
Laboratório de Evolução de Samambaias e Licófitas
Laboratório de Fisiologia Vegetal – LFV
Laboratório de Interação Multitrófica – LIM
CREDENCIAMENTO E RECREDENCIAMENTO DOCENTE PPGBV
2023-2028
Credenciamento (por edital ou fluxo contínuo):
Para pleitear o credenciamento junto ao PPGBV como permanente ou como colaborador externo ao Depto. de Botânica da UFPE, o docente precisa:
(1) Ter pelo menos dois artigos aceitos ou publicados em periódicos com percentil Scopus 2021 maior ou igual a 82,5% (A1) nos últimos cinco anos (incluindo os últimos quatro anos completos e o ano em curso). Em caso de artigos com sete ou mais autores, ser o primeiro ou último autor;
(2) ter índice H Scopus >= 10; e
(3) Caso já tenha orientação concluída de mestrado ou doutorado, precisa ser pesquisador de produtividade CNPq ou atingir nA/MScEq >= 1 nos últimos cinco anos (incluindo os últimos quatro anos completos e o ano em curso).
Para pleitear o credenciamento junto ao PPGBV como colaborador interno ao Depto. de Botânica da UFPE, o docente precisa:
(1) Ter pelo menos dois artigos aceitos ou publicados em periódicos com percentil Scopus 2021 maior ou igual a 75% (A1-2) ou um A1 nos últimos cinco anos (incluindo os últimos quatro anos completos e o ano em curso). Em caso de artigos com sete ou mais autores, ser o primeiro ou último autor;
(2) ter índice H Scopus >= 7; e
(3) Caso já tenha orientação concluída de mestrado ou doutorado, precisa ser pesquisador de produtividade CNPq ou atingir nA/MScEq >= 1 nos últimos cinco anos (incluindo os últimos quatro anos completos e o ano em curso).
sendo:
nA – número de artigos aceitos ou publicados com Percentil Scopus >= 50% com discente ou egresso, seu orientando.
MScEq – número de mestres equivalentes, no qual cada titulado de mestrado conta 1 e cada titulado de doutorado conta 2,5.
Recredenciamento
(agosto de 2024, sujeito a ajustes após a reunião de meio-termo):
Para garantir o recredenciamento para o quadriênio seguinte, é necessário:
(1) possuir um orientando ou ter titulado ao menos um discente no quadriênio;
(2) ter ministrado aulas em ao menos 2 disciplinas/turmas no quadriênio; e
(3) ter atingido, considerando artigos aceitos ou publicados entre 2021-2024, valor maior ou igual a 1 na razão entre o número de artigos Qualis A (atualmente considerados aqueles jornais com percentil Scopus >= 50; percentil Scopus de 2021) com discente ou egresso (nA), como docente principal PPGBV, sendo o último autor entre os docentes do Programa ou orientador do discente, e o número de titulados mestre-equivalente (mEq), onde cada titulado de mestrado conta 1 e cada titulado de doutorado conta 2,5.
(4) participar de pelo menos quatro atividades do Programa no Quadriênio, integrando comissões temporárias, como seleção de admissão ao mestrado ou doutorado, jornada de Seminários Integrados etc; ou comissões permanentes do PPGBV.
(5) atingir os critérios mínimos definidos pela PROPG/UFPE para o recredenciamento a cada dois anos.
Os docentes que não atingem os scores mínimos para recredenciamento serão então avaliados individualmente, considerando sua contribuição global para o Programa, assim como o contexto geral do Programa na ocasião. Caso seja necessário o descredenciamento, este será feito por ordem do menor para o maior nA/mEq, o necessário para garantir os scores mínimos do PPGBV.
Acompanhamento anual
(para definição de vagas para seleção de mestrado e doutorado):
(1) ter atingido, considerando artigos aceitos ou publicados, valor maior ou igual a 0,5 na razão nA/mEq.
Obs.: Até a reunião de meio termo, é considerado o acumulado nA/mEq do quadriênio anterior até o momento da avaliação em agosto de cada ano. A partir da reunião de meio termo, é considerado apenas o quadriênio atual.
Planejamento Estratégico do PPGBV
2021-2025
1. Introdução
O Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal (PPGBV) é vinculado ao Departamento de Botânica do Centro de Biociências da Universidade Federal de Pernambuco. Iniciou suas atividades em 1992, como Mestrado em Biologia Vegetal (MBV), e se tornou um Programa de Pós-Graduação completo a partir de 1998, com a implantação do nível de Doutorado. O PPGBV atingiu o conceito 5 no Triênio 2004-2006 e o manteve no Triênio seguinte (2007-2009). O conceito 6 foi alcançado no Triênio 2010-2012, e, no último Quadriênio (2013-2016), o PPGBV não apenas manteve o conceito 6, como consolidou sua posição como Programa de nível internacional, tendo alcançado 3 scores dentre os 4 indicadores objetivos de internacionalização da área para classificar cursos 6 e 7.
O PPGBV é composto atualmente por 27 docentes, dos quais 19 são do núcleo permanentes (NP) e oito colaboradores (30%). Dos 19 docentes do NP, 12 (63%) são credenciados exclusivamente no PPGBV e todos os 19 são docentes vinculados ao Departamento de Botânica da UFPE. Dos 27 docentes, 16 (60%) são bolsistas de Produtividade do CNPq (10 deles nível 1); entre os docentes do NP essa porcentagem é ainda maior (63%), o que evidencia o destaque nacional do Programa.
Desde a sua criação, já foram defendidas 347 dissertações de mestrado e 144 teses de doutorado; atualmente o Programa conta com 89 alunos matriculados (dezembro/2020), sendo 27 mestrandos e 62 doutorandos. A maioria dos egressos do PPGBV atua no magistério superior ou em outras instituições de pesquisa pública ou privada, ressaltando o perfil acadêmico do nosso Programa, que é sua principal missão. Por exemplo, no início de 2020 fizemos uma pesquisa entre os egressos de doutorado dos últimos 10 anos (2010 a 2020) e verificamos que quase 50% atuam na carreira do magistério superior, a grande maioria em instituições públicas, mas alguns em privadas; 13% são pós-doutorandos no nosso Programa e em outras universidades ou em institutos de pesquisa nacionais ou internacionais; 12% atuam como pesquisadores ou técnicos em outros órgãos públicos na área de formação ou em organizações não governamentais; e cerca de 10% atuam como professores no ensino médio nas redes de ensino dos Estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas.
A Comissão de Autoavaliação do PPGBV foi criada em 2018, com o intuito de elaborar o Planejamento Estratégico e refletir e propor práticas e processos de autoavaliação, objetivando aprofundar o conhecimento do Programa sobre si mesmo em seus aspectos qualitativos e contextualizados. Contudo, desde sua criação, o PPGBV pensa estrategicamente e faz autoavaliação, sempre fundamentada em três princípios básicos: (1) continuidade e caráter permanente do processo; (2) metodologia participativa no processo de definição de objetivos/metas/missão do PPGBV; e (3) avaliação focada na excelência nas ciências da biodiversidade. Foi através desta autoavaliação contínua que o PPGBV tornou-se a principal referência nacional para estudos sobre a biodiversidade abrigada nos ecossistemas nordestinos, o que pode ser verificado pela publicação de livros e artigos de referência sobre a história natural, ecologia e conservação destes ambientes, ecofisiologia, etnobiologia, sistemática e evolução da sua biota, alguns dos quais, inclusive, premiados.
Neste documento apresentamos o Planejamento Estratégico do PPGBV para o período de 2021 a 2025. Nele incluímos (1) o planejamento de longo prazo (estratégico), com a missão, visão e valores do Programa; (2) o planejamento de médio prazo (tático), realizado de forma mais específica para o próximo Quadriênio de Avaliação da CAPES, com iniciativas, metas, ferramentas e indicadores; e (3) o planejamento de curto prazo (operacional), com tarefas anuais que todos os membros que compõem o Programa devem executar para atingir as metas estabelecidas para o Quadriênio.
2. Missão do PPGBV
Promover a formação de recursos humanos qualificados nas áreas de Ecologia, Conservação e Sistemática de Plantas (Ciências da Biodiversidade) e a construção de conhecimentos de excelência voltados à transformação da sociedade.
Desde sua criação, o PPGBV foi pensado para ser um programa de excelência com linhas de pesquisa que tivessem abrangência em temáticas variadas da botânica e da ecologia vegetal. Ao mesmo tempo em que foram incluídas disciplinas que formam a base teórica da biologia vegetal, como anatomia, fisiologia, morfologia e sistemática, o Programa teve a preocupação de construir essas matérias inserindo nelas a modernidade necessária para torná-lo competitivo e reconhecido no cenário internacional, trazendo conhecimento de ponta para cada uma dessas disciplinas básicas fundamentais. Nesse sentido, a inclusão do viés ecológico e de tecnologias modernas e integradas nas temáticas de anatomia, fisiologia e morfologia, assim como a abordagem molecular nas análises de sistemática, trouxe um diferencial moderno para o Programa, o que tem sido importante na atração de estudantes não só da Região Nordeste, mas de todo o País e de várias partes do mundo.
Considerando o paradoxo de estar sediado na Região Nordeste, uma das mais pobres do Brasil, e em uma grande cidade (Recife) que tem potencial de congregar e atrair bons pesquisadores de todo o País e do exterior também, a missão do PPGBV torna-se ainda mais importante. Foi pelo caminho da boa formação de seu corpo docente e internacionalização que o Programa investiu para ficar atualizado e se destacar na construção de bons projetos conjuntos integrando professores e alunos. Procurou nesse caminho atender não apenas a busca pela compreensão dos processos vegetais na natureza, mas também no desenvolvimento de conhecimento para atender as demandas naturais da sociedade. Como exemplo, desde a sua criação, o Programa tem desenvolvido vários projetos dentro de suas diferentes linhas de pesquisa, voltados para o conhecimento de padrões e processos na Caatinga. Os projetos buscam entender como ocorrem os processos fisiológicos, bioquímicos, anatômicos e ecológicos que a comunidade de plantas desse ecossistema desenvolveu para lidar com a escassez de água. Esse conhecimento gerado pelo PPGBV pode ajudar no convencimento da adoção de medidas públicas para conservar essa vegetação. Nos últimos anos, docentes do Programa têm sido contemplados com projetos ecológicos mais aplicados e integrados, que envolvem vários pesquisadores com múltiplas formações acadêmicas, e de longa duração. Podemos citar os projetos recentemente aprovados nas chamadas (1) Pesquisa Ecológica de Longa Duração do CNPq, (2) Plataforma NEXUS de Segurança Hídrica, Alimentar e Energética do Convênio CNPq- ICMBio-FACEPE e Pesquisa em Unidade de Conservação, também do Convênio CNPq-ICMBio-FACEPE. Esses projetos são coordenados por docentes do PPGBV e têm permitido trazer um grande aporte de conhecimento aplicado para a biota e para a população humana da Caatinga, todos muito vulneráveis às mudanças climáticas previstas para a região. Além do efeito multiplicador, que leva ao conhecimento da importância e valorização do ecossistema, esses projetos podem fornecer subsídios para políticas públicas de proteção ambiental e desenvolvimento sustentável do bioma.
Esse foi apenas um exemplo. Mas pesquisas desenvolvidas com outras temáticas, envolvendo grupos taxonômicos específicos, espécies ameaçadas, raras ou invasoras, trazem informações que mostram a importância e valorização da Biodiversidade e de seus serviços ecossistêmicos como foco dentro das linhas de pesquisa do Programa. O Programa conta ainda com uma linha transversal em Etnobotânica e Botânica Aplicada que reúne um rol variado de investigações voltadas para o aproveitamento e usos da biodiversidade. Aqui, incluem-se estudos fitoquímicos aplicados à descoberta de novos produtos da biodiversidade e sua aplicação na indústria, medicina e meio ambiente. Além disso, a partir do diálogo interdisciplinar com a ecologia, vários projetos avaliam a ação humana como moduladora dos padrões de biodiversidade no tempo e no espaço.
Fazer chegar os resultados de pesquisas científicas desenvolvidas na Universidade e no PPGBV na outra ponta que é a sociedade é um desafio. Ciente da importância dessa etapa, o PPGBV tem desenvolvido e planejado várias ações que envolvem a popularização da ciência e a divulgação científica para a sociedade, por meio da participação de seus alunos e professores em algumas mídias sociais (instagram, facebook, twitter) e em eventos de popularização científica como “Pint of Science” e podcasts como “Dragões de Garagem” e “Prosa com Ciência”, bem como publicações com linguagem mais acessível em veículos de divulgação ampla como a revista da FAPESP, Super Interessante, Ciência & Cultura, Ciência Hoje e Genética na Escola.
O diferencial do PPG é dado principalmente pelo seu corpo docente, que tem formação de excelência, com doutorado ou pós-doutorado no exterior, o que se reflete nas linhas de pesquisa, na extensa e ativa internacionalização do Programa, bem como no elevado índice de publicação em revistas de alto impacto. A diversidade da formação de seu quadro docente se reflete na gama de linhas de pesquisa com temáticas originais que diferenciam o Programa no cenário nacional e reforçam seu diferencial. Esse é um dos poucos programas de pós-graduação no cenário nacional que oferece oportunidade para realização de projetos de pesquisa envolvendo sistemática e ecologia de líquens, briófitas e pteridófitas a fanerógamas.
O PPGBV possui duas grandes áreas de concentração: (1) Ecologia e Conservação e (2) Sistemática e Evolução, tendo cada uma delas duas linhas de pesquisa (Ecologia de Populações e Comunidades e Ecofisiologia e Anatomia Ecológica no primeiro caso e Taxonomia e Filogenia Molecular e Citogenética e Citotaxonomia no segundo), além da linha transversal Botânica Aplicada e Etnobotânica, comum às duas Áreas de Concentração. Essas pesquisas são realizadas em 13 laboratórios no Departamento de Botânica da UFPE, além de mais nove laboratórios dos colaboradores. A maioria destes laboratórios têm destaque nacional, alguns também internacional. O Laboratório de Ecologia Vegetal Aplicada vem sendo uma liderança nacional sobre o entendimento de como a biodiversidade está organizada nos diferentes ecossistemas e como os diferentes níveis de organização ecológica respondem às mais variadas perturbações antrópicas, com implicações importantes para políticas públicas. Muitos dos egressos deste laboratório atuam como gestores de recursos naturais em agências governamentais ou organizações do terceiro setor. Os Laboratórios de Polinização e Interação Planta-Animal descrevem interações planta-animal diversas, algumas descritas pela primeira vez na ciência, além de investigarem os impactos de perturbações antrópicas sobre serviços ecossistêmicos importantes como polinização, dispersão de sementes e controle de pragas. O Laboratório de Ecofisiologia é um dos poucos do Brasil que tem como objetivo principal avaliar processos ecofisiológicos e bioquímicos de espécies arbóreas de ecossistemas tropicais. O Laboratório de Ecologia e Evolução de Sistemas Socioecológicos, por sua vez, é referência nacional e internacional nos estudos focados na relação dos seres humanos com a biodiversidade tropical. O Laboratório sistematizou internacionalmente um novo campo de investigação, a etnobiologia evolutiva, que foca nas relações dinâmicas entre os seres humanos e a biota a partir de referenciais teóricos da ecologia e evolução, e que tem tido adesão de diferentes pesquisadores no mundo.
Na Linha de Sistemática e Evolução, o PPGBV também tem laboratórios de destaque, como o Laboratório de Morfo-Taxonomia Vegetal, cuja pesquisa se diferencia pela abordagem integrada de múltiplas ferramentas e metodologias, assim como canais de divulgação, buscando caracterizar e quantificar a diversidade de angiospermas no Brasil, sobretudo na região nordeste. O Laboratório de Citogenética e Evolução Vegetal é referência nacional em estudos citogenéticos de plantas. Formou diversos profissionais que hoje são líderes de grupos de pesquisa em outras instituições, tendo um papel nucleador importante no cenário nacional e contribuído fortemente para o destaque da área na América Latina. Além disso, vem introduzindo, de forma pioneira no Brasil, diversas metodologias de ponta na área e ministrado cursos de aperfeiçoamento a outros grupos da citogenética vegetal e animal do país e exterior.
A missão do PPGBV está em total consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFPE. Entre as diversas ações previstas no PDI 2019/2023, destacamos aquelas mais relacionadas com a missão e o planejamento estratégico do PPGBV: (1) Expansão e consolidação cursos de pós-graduação, (2) Redução da evasão e retenção nos cursos de pós-graduação, (3) Expansão e Consolidação da internacionalização, (4) Promoção de uma política de sustentabilidade e responsabilidade social, (5) Implantação uma política de planejamento e avaliação (interna e externa) em todas as instâncias, (6) Promoção de análise crítica que impulsione políticas propositivas para a Pesquisa e a Pós-Graduação e (7) Aperfeiçoar a gestão da informação, promovendo a transparência, a qualidade da informação e a produção do conhecimento.
3. Visão do PPGBV
Ser um Programa de referência nacional e internacional na Área de Biodiversidade comprometido com a transformação e desenvolvimento sustentável da sociedade.
O PPGBV tem como visão a construção de uma sociedade igualitária, justa, democrática, diversa, desenvolvida e sustentável. Para colaborar com esta visão, o PPGBV tem como missão a formação de recursos humanos e a produção de conhecimento científico, de relevância global na área de Biodiversidade, com potencial para orientar a tomada de decisão e a formulação de políticas públicas de suporte à sustentabilidade. Neste contexto, o PPGBV comunga dos valores e políticas estabelecidas pela Universidade Federal de Pernambuco, bem como aqueles estabelecidos pelas agências de fomento, no que se refere a cidadania, inclusão, respeito à diversidade, integridade, excelência e sustentabilidade. Com base nestes valores, o PPGBV espera (1) ampliar sua inserção nacional na formação de recursos humanos e incorporação do seus egressos, seja em instituições de ensino e pesquisa, seja em agências devotas à gestão ou prospecção da biodiversidade regional, (2) ampliar a audiência e o impacto da publicação científica, bem como do conhecimento gerado, (3) colaborar/apoiar PPGs parceiros na busca da excelência acadêmica, e (4) influenciar de forma mais objetiva a formulação de políticas públicas. É importante ressaltar que o PPGBV está inserido em uma região com problemas graves do ponto vista socioeconômico e ambiental, problemas que devem se agravar com as mudanças climáticas
Alcançar essas melhorias depende da adoção de uma série de instrumentos e práticas de gestão, muitas das quais o PPGBV já adota. Destacamos: regimento com instruções detalhadas sobre o funcionamento do programa e completamente de acordo com os valores e normas da UFPE, mas também de acordo a meta de excelência; revisão anual do desempenho dos docentes, acompanhamento discente, decisão colegiada, revisão periódica do quadro de disciplinas e dos instrumentos de avaliação discente, estímulo constante à internacionalização e participação em fóruns de tomada de decisão. O histórico de atuação do PPGBV sugere uma melhoria contínua de seu desempenho. Como curso nota 6, o PPGBV também se alinha à performance de grupos de pesquisas internacionais que são referências na área de biodiversidade, mantendo um intenso intercâmbio de alunos e pesquisadores.
4. Valor gerado
Os valores do PPGBV são: cidadania, cooperação, criatividade, dignidade, diversidade, equidade, ética, inclusão, integridade, qualidade e sustentabilidade.
O PPGBV é um Programa com forte vocação para estudos e formação de recursos humanos focados nas Ciências da Biodiversidade. Dessa forma, seus egressos são professores e pesquisadores que atuam na caracterização (sistemática, genética e bioprospecção), ecologia, uso e conservação da biodiversidade vegetal; agenda esta que trata de questões de audiência internacional e de importância estratégica nacional no campo de Ciência e Tecnologia. Parte dos egressos também assume posições relacionadas ao manejo ou gestão de recursos naturais, particularmente em prefeituras, agências governamentais ou organizações do terceiro setor. Tanto acadêmicos quanto gestores devem apresentar uma boa base teórica nas ciências da biodiversidade, envolvendo descrição, organização e uso sustentável da biodiversidade. Espera-se que estes dois perfis (pesquisadores/docentes e gestores) através de diferentes instrumentos, contribuam para o estabelecimento de políticas públicas e de iniciativas voltadas ao desenvolvimento sustentável de regiões tropicais, incluindo o nordeste do Brasil. Ciente da relevância de seus egressos, o PPGBV mantém ingressos anuais de um elevado número de mestrandos e doutorandos, a fim de maximizar a capacidade de formação do Programa.
Estes perfis profissionais têm relevância estratégica considerando o contexto das mudanças globais, o apelo crescente para o estabelecimento de formas mais sustentáveis de utilização dos recursos naturais e um desenvolvimento econômico e social menos degradador. De fato, a missão e o perfil almejado pelo PPGBV estão totalmente de acordo com as ambições da Área de Biodiversidade da CAPES.
5. Objetivos
O objetivo primordial do PPGBV é a formação plena de recursos humanos qualificados nas áreas de Ecologia, Conservação e Sistemática de Plantas (i.e., Ciências da Biodiversidade), habilitando o profissional formado a desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão nessas e em áreas afins. Como objetivos específicos, podemos destacar: (1) a formação de recursos humanos habilitados a desenvolver o ensino, a pesquisa e a extensão a partir de diversos ecossistemas terrestres e aquáticos e sua biota; (2) a geração de informação científica na fronteira do conhecimento e (3) o subsídio para políticas públicas de conservação da biodiversidade a partir de dados publicados como produtos de projetos de pesquisa.
Levando em conta as cinco dimensões da avaliação da CAPES, o PPGBV espera alcançar em curto (anual) e médio (próximo Quadriênio) prazos, os seguintes objetivos:
1) Formação (Ensino e Aprendizagem): redefinir as linhas de pesquisa, ampliar o corpo docente, aumentar a titulação de doutorandos em relação a mestrandos e aumentar a produção qualificada com discentes e egressos (médio prazo).
2) Pesquisa (Produção de Conhecimento): ampliar o impacto da produção qualificada com discente tanto em termos de proporção de artigos em relação aos titulados quanto em porcentagem de alunos/egressos autores.
3) Internacionalização/Inserção: aumentar o número de discentes com proficiência em inglês, aumentar o número de discentes de doutorado com estágio sanduíche no exterior e ampliar a oferta de disciplinas em inglês.
4) Impacto e Relevância para a Sociedade: ampliar a transferência de conhecimento científico gerado pelo PPGBV para a sociedade, estreitar a atuação dos docentes, discentes e egressos junto a professores do ensino médio e fundamental por meio de cursos de atualização e produção de material instrucional voltados para aperfeiçoamento da prática docente, envolver os alunos em atividades voluntárias voltadas para melhoria da qualidade do ensino médio e fundamental.
5) Inovação e Transferência de Conhecimento: criar a Comissão de Inovação Tecnológica, Social e Ambiental e ampliar a produção técnica-tecnológica, de inovação e proporcionar maior transferência do conhecimento gerado no PPGBV para a sociedade.
Atingir esses objetivos nos permitirá conquistar o conceito 7 (sete) no próximo quadriênio, que é nosso objetivo de longo prazo.
6. Iniciativas e metas
O PPGBV tem como metas a médio e longo prazos manter-se como curso de excelência na área de Biodiversidade, com manutenção do conceito 6 (seis) no atual quadriênio e evolução para conceito equivalente a 7 (sete) no próximo quadriênio. Nesse sentido, busca dar continuidade a sua forte política de internacionalização, assim como ampliar a produção discente altamente qualificada, no sentido de consolidar seu destaque nas dimensões de Internacionalização e Pesquisa.
Desde 2002 constituímos no PPGBV uma Comissão Permanente de Credenciamento e Recredenciamento que realiza autoavaliações semestrais e assessora o Colegiado do Programa na definição de diretrizes e regras no sentido de atingir as metas definidas. Em 2017 foram definidos novos critérios de recredenciamento no Programa, e novos ajustes foram implementados no final de 2018 e 2019, de modo que se leva em consideração a produção qualificada com discentes. Cada docente foi informado de sua meta de produção qualificada com discentes ou egressos no quadriênio, levando em consideração seu número de titulados no período, além da contribuição necessária em orientação e oferta de disciplinas no Programa.
Também já implementamos várias mudanças nas disciplinas de elaboração de projetos (Projetos) e de acompanhamento anual dos resultados das dissertações e teses dos discentes (Seminários Integrados), de modo a aumentar a produção de artigos de maior impacto ainda durante seu período como matriculado no curso. Os alunos são estimulados a publicar seus trabalhos de mestrado e doutorado em jornais qualificados no estrato A, com submissão de seus manuscritos em inglês para avaliação ad hoc por especialistas de cada área antes da submissão dos mesmos às revistas.
No âmbito da Internacionalização, o PPGBV integra o Programa PrInt com o projeto “Ampliação da internacionalização do Núcleo de Prospecção e Gestão da Biodiversidade do Nordeste (NPGBio): o papel do Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal”, o qual conta com 11 subprojetos e envolve 12 docentes. Além disso, coordena atualmente três projetos PROBRAL/CAPES/DAAD, envolvendo um total de oito docentes do PPGBV. Dessa forma, considerando o NP, são 12 dos 19 docentes diretamente envolvidos em projetos de colaboração internacional, além de seus alunos de pós-graduação. Como metas para internacionalização a médio prazo, pretendemos ampliar a proporção discente com proficiência em inglês por meio da participação em cursos preparatórios oferecidos pela UFPE e a exigência de nível mínimo de proficiência comprovado durante o curso. O estímulo ao aprendizado da língua inglesa também é propiciado por palestras e cursos em inglês ministrados por professores visitantes e pela exigência de escrita dos manuscritos, que compõem a dissertação/tese, em inglês.
Em relação à relevância para a sociedade, incluindo a transferência do conhecimento gerado pelo PPGBV, nós temos buscado aumentar o envolvimento dos docentes e discentes junto a professores do ensino médio e fundamental por meio de cursos de atualização e produção de material instrucional voltados para aperfeiçoamento da prática docente, e envolver os alunos em atividades voluntárias voltadas para melhoria da qualidade do ensino médio e fundamental. Também pretendemos criar a Comissão de Inovação Tecnológica, Social e Ambiental para ampliar a produção técnica-tecnológica e de inovação e para proporcionar maior transferência do conhecimento gerado no PPGBV para a sociedade.
O quadro abaixo mostra em detalhes quais as metas, os atores envolvidos, as ferramentas e os prazos e indicadores.
Número da meta
| O quê? Descrição da meta | Quem? Sujeitos responsáveis
| Como? Ferramentas e técnicas
| Quando? Prazo de conclusão
| Indicador de monitoramento |
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1.1 | Redefinir as Linhas de Pesquisa | Comissão de Credenciamento e Colegiado | Análise da demanda discente e das especificidades do corpo docente | 2021 | Linhas aprovadas |
1.2 | Ampliar em 10-30% o corpo docente | Comissão de Credenciamento e Colegiado | Edital de credenciamento com linhas prioritárias (e.g. inovação tecnológica, social e ambiental) | 2022 | Número de docentes |
1.3 | Ampliar em 10% a titulação de doutorandos em relação a mestrandos | Coordenação, docentes | Divulgação do PPGBV em cursos de Mestrado na área; Aumento no número de vagas de Doutorado em relação ao Mestrado | 2025 | Número de titulados DO/ME |
1.4 | Aumentar em 20% (nA=1,2 para mestres e 3 para doutores) a produção qualificada com discentes e egressos | Colegiado, docentes, discentes e egressos | Aprimoramento das normas das disciplinas de acompanhamento; Aumento na oferta de disciplinas instrumentais | 2025 | nA/mEq |
1.5 | Aumentar em 20% (60% de discentes ou egressos autores) a produção qualificada com discentes e egressos | Colegiado, docentes, discentes e egressos | Aprimoramento nas normas das disciplinas de acompanhamento; Aumento na oferta de disciplinas instrumentais | 2025 | % discentes e egressos com autoria em artigos Qualis A1-A4 |
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2.1 | Ampliar em 10% o impacto da produção qualificada com discente | Comissão de Credenciamento, Colegiado, docentes, discentes e egressos | Estímulo a saída dos docentes para grupos de pesquisa internacionais; Incentivo a participação dos docentes em eventos internacionais; Convite a pesquisadores estrangeiros de renome para colaborações (bolsas de pesquisador visitante); Credenciamento de novos docentes; Investimento na revisão do inglês dos artigos e na complementação do custeio dos projetos; Ampliação na atração de estudantes de outras regiões e países através da seleção ao ingresso online e através de webinários sobre as pesquisas realizadas no Programa | 2025 | Somatório do percentil dos quatro melhores artigos dos 15 melhores docentes |
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3.1 | Ampliar em 10% o número de discentes com proficiência em inglês | Colegiado, docentes e discentes | Oferta de cursos de inglês em parceria; Instituição do exame externo de inglês durante os cursos de mestrado e doutorado | 2025 | % discentes com score mínimo no TOEFL ITP (527 pontos) |
3.2 | Aumentar em 10% o número de discentes DO com sanduíche | Comissão PrInt e discentes | Diversificação na oferta de vagas para bolsa sanduíche na próxima proposta PrInt e em outras chamadas de colaboração internacional | 2025 | % discentes DO com sanduíche |
3.3 | Ampliar em 400% a oferta de disciplinas em inglês | Comissão PrInt | Oferta de disciplinas em inglês por pesquisadores estrangeiros | 2025 | Número de disciplinas ofertadas em inglês |
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4.1 | Ampliar em 20% a transferência de conhecimento científico gerado pelo PPGBV para a sociedade | Comissão de Visibilidade, Colegiado, docentes e discentes | Ampliação da transferência do conhecimento através de impacto/relevância nas mídias sociais | 2025 | Número de produtos/ações divulgadas |
4.2 | Ampliar em 50% a atuação junto a professores do ensino médio e fundamental | Docentes e discentes | Oferta regular de cursos, minicursos e palestras de atualização; produção de material instrucional voltados para aperfeiçoamento da prática docente
| 2025 | Número de professores atendidos, número de materiais publicados |
4.3 | Ter pelo menos 30% dos alunos envolvidos em atividades voltadas para melhoria da qualidade do ensino médio e fundamental | Docentes e discentes | Criação e oferta da disciplina de Difusão e Popularização do Conhecimento Científico, na qual os discentes matriculados desenvolverão as ações elencadas | 2025 | % de discentes envolvidos |
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5.1 | Criar Comissão de Inovação Tecnológica, Social e Ambiental | Colegiado | Mapeamento e proposição de ações de Inovação e Transferência de Conhecimento | 2021 | Comissão aprovada no Colegiado |
5.2 | Ampliar em 10% a produção de inovação/transferência do PPGBV | Docentes, discentes, Colegiado | Ampliação da produção de produtos técnicos/tecnológicos | 2025 | Número de produtos (patentes, relatórios etc) |
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6.1 | Requalificar a infraestrutura do Programa | Coordenação e Colegiado | Compra de novos itens de mobiliário
| 2021 | Mobiliário comprado |
6.2 | Finalização da implementação do prédio do NPGBio e início das atividades | Representante do Programa no Comitê Gestor do NPGBio | Aquisição de equipamentos de pequeno porte; aprovação de plano de gestão e funcionamento do NPGBio | 2022 | Equipamentos comprados e início das atividades |
7. Análise de ambiente e de riscos
Quadro 1 - SWOT: Ambiente Interno
FORÇAS
| FRAQUEZAS
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Credibilidade e tradição do PPGBV
| Pouca inovação em tecnologia |
Quadro qualificado de docentes, discentes e técnicos administrativos | Baixo envolvimento dos docentes na gestão do Programa |
Qualidade e quantidade da produção acadêmica | Falta de planejamento/ações de manutenção dos espaços físicos e equipamentos |
Experiência e abrangência em colaborações internacionais | Cultura incipiente para captação de recursos externos
|
Capacidade de captação de recursos financeiros | Inglês insuficiente dos ingressantes |
Experiência em autoavaliação e aplicação de mecanismos de reconhecimento por méritos | Limitações estruturais diversas |
| Número limitado de docentes do NP com as próximas aposentadorias |
Quadro 2 - SWOT: Ambiente Externo
OPORTUNIDADES | AMEAÇAS |
Demanda crescente por ensino e qualificação profissional | Comunicação institucional insuficiente |
Destaque da UFPE no contexto regional e nacional | Pouco suporte institucional multidisciplinar para atividades de divulgação |
Massa crítica disponível | Aumento da descrença na ciência por parte da sociedade |
Novas tecnologias para ensino e divulgação de ciência | Infraestrutura urbana (mobilidade, segurança, habitabilidade, energia, etc.) |
Ampliação ao acesso à tecnologia remotas | Desigualdade no fomento à pesquisa e acesso a publicação em veículos qualificados entre regiões brasileiras e países |
| Redefinição das prioridades e redução do financiamento público para CTI e ensino básico |
| Crise econômica, política e social do País |
| Limitações institucionais diversas (não há centro de convivência, não há restaurantes, não há casa para receber professores visitantes, banheiros inadequados) |
Projeto de Autoavaliação do PPGBV
2021-2025
1. Panorama geral do Programa
O Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal (PPGBV) é vinculado ao Departamento de Botânica do Centro de Biociências da Universidade Federal de Pernambuco. Iniciou suas atividades em 1992, como Mestrado em Biologia Vegetal (MBV), e se tornou um Programa de Pós-Graduação completo a partir de 1998, com a implantação do nível de Doutorado. O PPGBV atingiu o conceito 5 no Triênio 2004-2006 e o manteve no Triênio seguinte (2007-2009). O conceito 6 foi alcançado no Triênio 2010-2012, e, no último Quadriênio (2013-2016), o PPGBV não apenas manteve o conceito 6, como consolidou sua posição como Programa de nível internacional, tendo alcançado 3 scores dentre os 4 indicadores objetivos de internacionalização da área para classificar cursos 6 e 7.
O PPGBV tem como Missão promover a formação de recursos humanos qualificados nas áreas de Ecologia, Conservação e Sistemática de Plantas (i.e. Ciências da Biodiversidade) e a construção de conhecimentos de excelência voltados à transformação da sociedade. A sua Visão é ser um Programa de referência nacional e internacional na Área de Biodiversidade comprometido com a transformação e desenvolvimento sustentável da sociedade.
Desde sua criação, o PPGBV foi pensado para ser um programa de excelência com linhas de pesquisa que tivessem abrangência em temáticas variadas da botânica e da ecologia vegetal. Ao mesmo tempo em que foram incluídas disciplinas que formam a base teórica da biologia vegetal, como anatomia, fisiologia, morfologia e sistemática, o Programa teve a preocupação de construir essas matérias inserindo nelas a modernidade necessária para torná-lo competitivo e reconhecido no cenário internacional, trazendo conhecimento de ponta para cada uma dessas disciplinas básicas fundamentais. Nesse sentido, a inclusão do viés ecológico e de tecnologias modernas e integradas nas temáticas de anatomia, fisiologia e morfologia, assim como a abordagem molecular nas análises de sistemática, trouxe um diferencial moderno para o Programa, o que tem sido importante na atração de estudantes não só da Região Nordeste, mas de todo o País e de várias partes do mundo.
Isso pode ser constatado no grande número de titulados pelo Programa e na sua inserção com sucesso no mercado de trabalho. Já foram defendidas 347 dissertações de mestrado e 144 teses de doutorado no PPGBV; atualmente o Programa conta com 89 alunos matriculados (dezembro/2020), sendo 27 mestrandos e 62 doutorandos (todos com bolsa). A maioria dos egressos do PPGBV atua no magistério superior ou em outras instituições de pesquisa pública ou privada, ressaltando o perfil acadêmico do Programa e sua Missão. No início de 2020 fizemos uma pesquisa entre os egressos de doutorado dos últimos 10 anos (2010 a 2020) e verificamos que quase 50% atuam na carreira do magistério superior, a grande maioria em instituições públicas, mas alguns em privadas; quase 30% atuam como pesquisadores em institutos de pesquisa nacional ou internacional ou são pesquisadores ou técnicos em outros órgãos públicos na área de formação ou em organizações não governamentais, os demais atuam como professores no ensino médio nos Estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas ou ainda são pós-doutorandos no nosso Programa e em outras universidades.
Embora o PPGBV não integre o projeto Dinter/Minter, nossa interação com outros Programas de Pós-Graduação tem sido cada vez mais intensa. Regularmente, docentes e pesquisadores qualificados de diversas instituições nacionais e internacionais são convidados a colaborar com o PPGBV através do oferecimento de disciplinas e palestras, participação em bancas examinadoras, visitas científicas no âmbito de projetos de colaboração, coorientações e coautorias de artigos desenvolvidos pelos membros do corpo docente e discente do Programa. Docentes do PPGBV também colaboram com outros Programas de Pós-Graduação do Brasil e no exterior oferecendo disciplinas teóricas e cursos de campo, participando de missões científicas, bem como de bancas de mestrado e doutorado.
A Comissão de Autoavaliação do PPGBV foi criada em 2019, com o intuito de sistematizar a elaboração do Planejamento Estratégico e refletir e propor práticas e processos de autoavaliação, objetivando aprofundar o conhecimento do Programa sobre si mesmo em seus aspectos qualitativos e contextualizados. Contudo, desde sua criação, o PPGBV pensa estrategicamente e faz autoavaliação, sempre fundamentada em três princípios básicos: (1) continuidade e caráter permanente do processo; (2) metodologia participativa no processo de definição de objetivos/metas/missão do PPGBV; e (3) avaliação focada na excelência em ciências da biodiversidade. Foi através desta autoavaliação contínua que o PPGBV tornou-se a principal referência nacional para estudos sobre a biodiversidade vegetal e suas interações abrigada nos ecossistemas nordestinos, o que pode ser verificado pela publicação de livros e artigos de referência sobre a história natural, ecologia e conservação destes ambientes, ecofisiologia, etnobiologia, sistemática e evolução da sua biota, alguns dos quais, inclusive, premiados. A seguir apresentamos em mais detalhe o Projeto de Autoavaliação do PPGBV.
2. Estratégia
A autoavaliação no PPGBV será pautada em três princípios basilares: qualidade do corpo docente, qualidade do corpo discente e qualidade da produção científica. A metodologia empregada pelo PPGBV incluirá diversos parâmetros qualitativos e quantitativos que visam aferir a qualidade das aulas ministradas, a formação dos pós-graduandos, a produção científica relacionada aos projetos de pesquisa, as colaborações locais, regionais, nacionais e internacionais.
As avaliações de aprendizado seguirão os parâmetros quantitativos institucionais e serão feitas por meio de provas escritas e práticas, seminários, debates, etc. O sistema de avaliação padronizado será destinado às aulas das disciplinas obrigatórias e eletivas, com base em conceitos adotados e recomendados pelos profissionais da área de avaliação educacional. A avaliação da qualidade das aulas ministradas tem caráter subjetivo e será realizada individualmente pelos docentes, bem como pelos discentes não tendo, no entanto, caráter obrigatório. Esse sistema constitui uma avaliação igualitária padronizada de todas as disciplinas e docentes, individualmente, envolvidos nas disciplinas. Isto permitirá a elaboração de ações mais concretas visando a melhoria do processo ensino-aprendizagem, assim como prospectar novas temáticas a serem abordadas nas disciplinas regulares ou novas, tanto quanto garantir a boa performance dos docentes e melhor aproveitamento por parte dos discentes.
Para que as respostas dos discentes não sofram qualquer viés de interferência por parte do curso e dos docentes, será garantido o total sigilo e anonimato nos questionários que, inclusive, podem ser físicos ou digitais. As respostas serão reunidas e analisadas por um consultor externo ao PPGBV da área de educação (subárea de avaliação de aprendizado), preferencialmente da própria UFPE. Com base nisto, anualmente, esse consultor externo poderá suprir com um relatório à Comissão de Autoavaliação do curso que, então, discutirá as ações possíveis para cada cenário que for apresentado. Esse procedimento garantirá acompanhar a qualidade das atividades pedagógicas, a qualidade dos relacionamentos interpessoais no espaço de aprendizagem, bem como as demandas que surgem do corpo discente. Garantindo a qualidade do ensino, é possível garantir um dos pilares da formação profissional voltada para o fornecimento do arcabouço teórico nas áreas de especialização do PPGBV. Além disso, também serão avaliadas por meio de questionários outras dimensões do Programa, como orientação, infraestrutura etc.
A produção científica seguirá empregando métricas indicadas pela própria Área de Biodiversidade da Capes. Obviamente que apenas isso não garante a qualidade da produção científica que, em última instância, reflete a qualidade do corpo docente, a qualidade da formação acadêmica do corpo discente e como este será inserido na sociedade. Para garantir isso, o Programa vem incorporando diferentes componentes na construção, avaliação e acompanhamento dos projetos de pesquisa: inserção social e destino da pesquisa, originalidade, relevância e impacto técnico-científico. Esse sistema, baseado em um processo contínuo de avaliação através de consultores ad hoc, promove movimentos de crítica e autocríticas que levam ao sucesso do Programa e seus produtos gerados.
3. Método (técnicas, instrumentos, formas de análise)
Sendo a autoavaliac¸a~o um exerci´cio de autonomia responsa´vel, o PPGBV irá operacionalizar esse processo tendo como princípios norteadores (1) monitoramento da qualidade do programa, seu processo formativo, produc¸a~o de conhecimento, atuac¸a~o e impacto científico (tendo em vista nosso perfil acadêmico) e (2) foco na formac¸a~o discente de excelência na perspectiva da inserc¸a~o cienti´fica e/ou tecnolo´gica. O PPGBV implementará o processo de autoavaliação através das seguintes fases:
I - PREPARAÇÃO:
A preparação da autoavaliação, em andamento, conta com os seguintes passos: (1) constituic¸a~o da Comissão de Autoavaliação; (2) sensibilização dos diferentes atores para participação nos processos, (3) planejamento e definição dos aspectos “políticos da autoavaliação”; (4) elaboração do Planejamento Estratégico para o próximo Quadriênio (2021-2025); (5) definic¸a~o das abordagens de avaliac¸a~o; (6) definic¸a~o dos crite´rios de avaliac¸a~o e a escala a ser adotada; (7) definic¸a~o dos usos dos resultados; (8) definic¸a~o da periodicidade da coleta dos dados; e (9) consolidação do Projeto de Autoavaliac¸a~o em si.
Diversas abordagens de avaliação já são utilizadas pelo PPGBV. A primeira consiste em avaliação por diversos instrumentos (seminários, provas escritas, atividades, frequência) durante as disciplinas regulares do programa. A segunda, que visa avaliar o desempenho dos docentes no tocante ao ensino/ aprendizagem, é realizada por meio de um formulário preenchido pelos alunos após o término de cada disciplina. Além disso, tanto discentes quanto docentes são periodicamente avaliados e orientados com relação à saúde mental. Esse acompanhamento é feito por meio de um formulário, sempre em sintonia com setores da UFPE ligados à saúde mental como o Núcleo de Telessaúde – NUTES (Hospital das Clínicas) e Núcleo de Atenção à Saúde do Estudante (NASE). Outro aspecto importante do processo de autoavaliação é o acompanhamento dos egressos. Esse acompanhamento é feito de forma muito próxima, pois vários são colaboradores dos docentes do Programa.
II – IMPLEMENTAÇÃO:
A implementação acontece de acordo com o cronograma previsto no projeto e deve ser monitorada de forma que possam ser propostas e adotadas medidas que assegurem que, mesmo com mudanças, a autoavaliação atinja seus objetivos, contribuindo para a melhoria do Programa.
III – DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS:
A divulgac¸a~o dos resultados será pautada em dois aspectos: (1) eles devem ser conhecidos a tempo de informar as tomadas de decisa~o (perecibilidade) e de serem utilizados pelo colegido do PPGBV; e (2) a divulgac¸a~o deve adotar linguagem clara, objetiva, de forma a ser acessi´vel a todos os seus pu´blicos-alvo. Serão adotados mais de um meio/formato de divulgac¸a~o, como seminários, reuniões e o site do PPGBV.
IV – USO DOS RESULTADOS:
Os usos dos resultados serão definidos de forma colegiada e monitorados pela Comissão de Autoavaliação. Tendo em vista a implementação de um processo participativo, a tende^ncia e´ de apropriac¸a~o dos resultados, mas o acompanhamento planejado garantirá que os resultados sejam efetivamente u´teis e norteiem as tomadas de decisões do Colegiado do PPGBV.
4. Cronograma
No. | Descrição da etapa (O quê?) | Sujeitos envolvidos (Quem?) | Ferramentas e técnicas (Como?) | Local (Onde?) | Períodos e datas (Quando?)
| Produção / Resultado |
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1.1 | Constituic¸a~o da Comissão de Autoavaliação | Colegiado do PPGBV | Reuniões virtuais | Sala virtual do PPGBV | Dezembro de 2019 | Comissão de Autoavaliação constituída |
1.2 | Elaboração e aprovação do Planejamento Estratégico para o próximo Quadriênio (2021-2025) | Comissão de Autoavaliação, Colegiado | Reuniões virtuais | Sala virtual do PPGBV | Dezembro 2020 | Planejamento Estratégico aprovado |
1.3 | Elaborac¸a~o e aprovação do Projeto de Autoavaliac¸a~o | Comissão de Autoavaliação, Colegiado | Reuniões virtuais | Sala virtual do PPGBV | Dezembro 2020 | Projeto de Autoavaliação aprovado |
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2.1 | Elaboração e aplicação de questionários e planilhas de coleta de dados | Comissão de Autoavaliação, Comissão de Credenciamento | Formulários de avaliação de docentes, orientadores, discentes, saúde mental, infraestrutura. Avaliação panorâmica do programa. Planilhas de produção científica | Coleta de dados: virtual, por Google Forms ou Excel | Semestral ou anualmente 2021-2025 | Formulários de avaliação aplicados e planilhas de dados preenchidas |
2.2 | Consolidação dos resultados dos questionários | Consultor externo e Comissão de Autoavaliação | Análise dos dados coletados através de Google Forms | Sala virtual ou do PPGBV | Semestral ou anualmente 2021-2025 | Resultados consolidados |
2.3 | Elaboração de relatórios com os resultados | Comissão de Autoavaliação | Elaboração de relatórios | Sala virtual ou do PPGBV | Anualmente 2021-2025 | Relatórios com resultados das avaliações |
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3.1 | Elaboração de infográficos com os resultados | Consultor externo e Comissão de Autoavaliação | Infográficos | Sala virtual ou do PPGBV | Semestral ou anualmente 2021-2025 | Infográficos dos resultados |
3.2 | Reuniões com o Colegiado e com consultores | Comissão de Autoavaliação, colegiado, consultores | Solicitar orçamentos de consultores capacitados, definir contrato, enviar dados e reuniões | Sala virtual ou do PPGBV | Anualmente 2021-2025 | Reuniões e atas das reuniões |
3.3 | Aula de encerramento anual para divulgação de resultados e reflexão sobre os resultados | Comissão de Autoavaliação, colegiado, corpo discente | Apresentação dos resultados e reflexão dos mesmos | Sala virtual ou do PPGBV | Anualmente 2021-2025 | Apresentação e discussão em aula de encerramento |
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4.1 | Uso dos resultados | Comissão de Autoavaliação, Colegiado | Apresentação de recomendações e decisões colegiadas | Sala virtual ou do PPGBV | Anualmente 2021-2025 | Implantação das decisões tomadas, tais como critérios de recredenciamento, normas de disciplinas de acompanhamento etc. |
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5.1 | Metavaliação | Comissão de Autoavaliação Colegiado, corpo discente | Reflexão sobre o processo de autoavaliação e seus impactos | Sala virtual ou do PPGBV | Final de 2025 | Implementação de mudanças no Projeto de Autoavaliação |
5. Recursos
De modo a viabilizar a proposta aqui exposta, a Comissão de Autoavaliação do PPGBV (CAA) deverá dispor dos seguintes recursos humanos e materiais:
- Recursos digitais como os disponibilizados pelo Google (Meet, Formulários, Documentos, Planilhas etc) para aplicação dos formulários onlines, reuniões, compartilhamento dos documentos a serem elaborados e afins, principalmente no contexto da pandemia de COVID-19;
- Contratação de profissional competente para elaboração, aplicação, análise e divulgação dos questionários e seus resultados (avaliação docente, discente, saúde mental etc) mais assertivos e eficientes;
- Questionários e outros materiais impressos que se fizerem necessários aplicar/distribuir;
- Sala com projetor para as reuniões e seminários presenciais de formação, planejamento e de atualização do status das atividades;
- Materiais de apoio desenvolvidos pelas instâncias superiores como a Pró-Reitoria de Pós-Graduação (ProPG), a Comissão Própria de Avaliação (CPA) da UFPE e a CAPES, para nortear às atividades da Comissão de Autoavaliação do PPGBV;
- Cursos, palestras, workshops e outros treinamentos, propostos pelas instâncias citadas anteriormente, pertinentes à realização das funções;
- Apoio logístico e financeiros da secretaria e Coordenação do PPBV para eventos promovidos pela Comissão de Autoavaliação.
6. Equipe – responsabilidades
A Comissão de Autoavaliação do Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, instituída na Reunião do Colegiado do dia 02/12/2019 é composta pelo(a)s Docentes Permanentes (1) Andrea Pedrosa Harand (Vice-Coordenadora na Gestão 2017-2019 e outras três gestões passadas); (2) Ariadna Valentina de Freitas e Lopes (Atual Vice-Coordenadora e egressa do Programa); (3) Inara Roberta Leal (Atual Coordenadora); (4) Isabel Cristina Sobreira Machado (Criadora do Programa e Ex-Coordenadora em quatro gestões); (5) Luiz Gustavo Rodrigues Souza (Vice-Coordenador na Gestão 2015-2017 e egresso do Programa); (6) Marcelo Tabarelli (Ex-Coordenador em duas gestões passadas e um dos vinte docentes da UFPE na lista dos cientistas mais influentes do mundo); (7) Marccus Vinícius da Silva Alves (Ex-Coordenador em duas gestões passadas, Coordenador do Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas/UFPE) e (8) Ulysses Paulino de Albuquerque (um dos vinte docentes da UFPE na lista dos cientistas mais influentes do mundo e egresso do Programa); pelos discentes (9) Diego Centeno Alvarado (atual representante discente do mestrado, ingressante no PPGBV através do Programa de Alianças para a Educação e a Capacitação - Bolsas Brasil PAEC OEA-GCUB - resultado da cooperação entre a Organização dos Estados Americanos, a Organização Pan-Americana da Saúde e o Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras, com apoio da Divisão de Temas Educacionais do Ministério das Relações Exteriores do Brasil) e (10) Willams Costa de Oliveira (atual representante discente do doutorado e egresso do mestrado); e (11) pelo Técnico Administrativo Felipe Tadeu de Hollanda Costa.
Compete à Comissão de Autoavaliação (1) discutir e refletir sobre o panorama situacional do Programa; (2) propor ações que visem diagnosticar e monitorar questões que possibilitem melhorar a formação qualificada dos discentes, a produção de conhecimentos de impacto científico, tecnológico e social e capazes de subsidiar políticas públicas; e (3) integrar e dar suporte aos docentes, discente e corpo técnico, sem descuidar das questões subjetivas e pessoais que envolvem, por exemplo, a saúde mental. As ações da Comissão de Autoavaliação são apresentadas, discutidas e referendadas pelo Colegiado do Programa.
7. Resultados esperados
Com base no diagnóstico inicial realizado pela comissão de Autoavaliação utilizando instrumentos implementados nos últimos anos (planilhas de acompanhamento de produção, resultado do desempenho discente em disciplinas de acompanhamento de projetos, formulários piloto aplicados etc), foram propostas metas e ações no âmbito de seu Planejamento Estratégico. Além disso, um diagnóstico inicial é apresentado abaixo. O mesmo servirá como base e será atualizado nos relatórios anuais que serão elaborados entre 2021 e 2025 a partir das coletas e análises de dados propostas no cronograma acima, e subsidiará novas recomendações de ações ao Colegiado do PPGBV.
Objeto de análise/ Ações e metas | Fragilidades | Pontos fortes | Melhoria/Ações imediatas | Metas futuras |
1) Formação do pesquisador |
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Produção e publicação científica Quantidade ou impacto? Avanço do conhecimento? Influi políticas públicas? | Baixa equabilidade entre os discentes e egressos autores de artigos nos estratos A1-A4 (43% são autores). | Alta produção qualificada medida através da métrica “número de artigos A1-A4 com discentes ou egressos por titulado mestre equivalente” (PPGBV = 1,33, média de cursos 6 = 1,2). O Programa também tem forte ação em políticas públicas, com vários egressos atuando no terceiro setor. | Aprimorar as normas das disciplinas de acompanhamento das dissertações e teses; aumentar a oferta de disciplinas instrumentais, aumentar a oferta de disciplinas em inglês. | Aumentar em 20% a produção qualificada com discentes e egressos, além de ampliar em 10% o impacto da produção qualificada com discente. |
2) Formação do docente |
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Articulação com a educação básica docentes e discentes | Poucas ações/iniciativas diretas direcionadas para a educação básica pela natureza acadêmica do programa. | Formação qualificada de seus discentes, culminando em uma grande parcela de egressos tornando-se docentes da educação básica, técnica (IFs) e superior (Universidades). Produção e disponibilização de forma online e gratuita de materiais didáticos para o ensino de botânica (disponível em: https://biologiavegetal.com). Participação de docentes no Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica. | Ofertar regularmente cursos, minicursos e palestras de atualização para professores da educação básica das redes pública e privada de ensino. | Ampliar em 30% a atuação junto a professores dos ensinos fundamental e médio por meio de cursos de atualização e produção de material instrucional voltados para aperfeiçoamento da prática docente. |
3) Formação do técnico profissional e/ou Formação EaD |
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Articulação com escolas empresas e agências, organização | O Programa não oferece disciplinas no formato Ensino à Distância. | Devido à COVID-19, o PPGBV se adequou às atividades remotas, ofertando disciplinas regularmente (obrigatórias e eletivas). Essa prática deve se estender mesmo depois da pandemia. | Estimular o corpo docente a formular disciplinas, cursos ou minicursos no formato remoto. | Ampliar o acesso ao ensino remoto, promovendo disciplinas e cursos de qualificação para os discentes do Programa. |
4) Egressos e sua atuação |
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Pesquisa, ensino, empresas, organizações e... | Pouca diversificação na atuação além da acadêmica. | Alta inserção dos egressos no mercado de trabalho, com cerca de 50% dos egressos de doutorado atuando no magistério superior, cerca de 30% em instituições de pesquisa governamentais e não governamentais, mais uma parcela atuando no ensino médio dos estados de Pernambuco, Alagoas e Paraíba. | Estimular a reflexão sobre o impacto de sua produção e atuação, solicitando a inclusão deste tópico nos modelos de projeto e nas apresentações de resultados dos atuais discentes | Ampliar a atuação não acadêmica do PPGBV e sua visibilidade |
5) Impacto acadêmico e social Teses e dissertações Relevância social e econômica Avanço do conhecimento Relação com Egressos e sua atuação | Pouca diversificação na atuação além da acadêmica | Formação qualificada de seus discentes, culminando em uma grande parcela de egressos tornam-se docentes da educação básica, fundamental, técnica e superior. | Estimular a reflexão sobre o impacto de sua produção e atuação, solicitando a inclusão deste tópico nos modelos de projeto e nas apresentações de resultados dos atuais discentes | Ampliar o impacto social da produção do PPGBV e sua visibilidade |
6) Internacionalização | Cultura incipiente para captação de recursos externos. Além disso, a quantidade alta de discentes com níveis de inglês insuficiente. | Coordenação e participação dos docentes em projetos de colaboração internacional (por exemplo, coordenamos atualmente três projetos PROBRAL CAPES-DAAD. além do PrInt CAPES). | Diversificar a oferta de vagas para bolsa sanduíche na próxima proposta PrInt e em outras chamadas de colaboração internacional, além de ofertar disciplinas em inglês ministradas por pesquisadores estrangeiros. | Aumentar em 10% o número de discentes de doutorado com sanduíche. Também, ampliar a oferta de disciplinas ministradas integralmente em inglês. |
7) Redes e grupos de pesquisa e colaboração | Assimetria entre docentes do PPGBV em colaborações internacionais. | O Programa colabora formal e informalmente com diversos pesquisadores, Programas, centros e instituições nacionais e internacionais. | Diversificar a oferta de vagas para bolsa sanduíche na próxima proposta PrInt e em outras chamadas de colaboração internacional | Participação de maior proporção de docentes e discentes em projetos em rede e em colaborações internacionais |
8) Inserção social – internacional, nacional, regional, local | Pouca atenção à inserção social do Programa. | Atuação em comunidades locais no âmbito de projetos multidisciplinares, atuação em comitês de assessoramento para políticas públicas nacionais | Mapeamento de ações existentes e prospecção de potencialidades | Aumentar a visibilidade da inserção social atual e futura do PPGBV |
9) Inovação e empreendedorismo | Pouca inovação em tecnologia. | Existência de uma linha de pesquisa sobre botânica econômica. | Criação da Comissão de Inovação Tecnológica, Social e Ambiental | Mapeamento e proposição de ações de Inovação e Transferência de Conhecimento |
10) Ações afirmativas | O Programa ainda não conta com ações afirmativas como cotas para pessoas com deficiência, minorias e grupos oprimidos no presente ou passado. | Mesmo sem definir cotas, nosso Programa tem uma parcela de alunos que se autodeclaram pretos, pardos, deficientes, LGBTQ, de baixa renda e egressos da rede pública. Não sabemos se temos indígenas e quilombolas. | Implementar um questionário para saber a exata proporção de discentes entre as categorias indicadas pela UFPE e discutir a implementação de cotas na seleção junto ao Colegiado. | Maior representatividade entre os discentes de pessoas com deficiência, minorias e grupos oprimidos no presente ou passado. |
8. Disseminação dos resultados
A disseminação dos resultados será baseada na divulgação de infográficos e relatórios para cada um dos segmentos que compõem o PPGBV durante reuniões e seminários, bem como na pa´gina do Programa. Além disso, os resultados serão disponibilizados no sistema CAPES conforme solicitado. O processo de divulgação também contará com a ajuda de um consultor externo ao PPGBV da área de educação, preferencialmente da própria UFPE, para que os documentos divulgados sejam apresentados em linguagem clara, objetiva e acessível a todos os segmentos desejados. A divulgação dos resultados da autoavaliação permitirá uma reflexão individual para, posteriormente, em seminários com os diferentes atores do Programa, discutir coletivamente os principais aspectos detectados. Nesses seminários, a partir da identificação dos desafios - o quanto eles podem estar desalinhados com a missão do PPGBV - será estabelecido um cronograma para as ações e tomadas de decisão envolvendo toda a comunidade acadêmica.
9. Monitoramento e uso de resultados
Como previsto no nosso cronograma de Autoavaliação, ao final de cada ano, a Comissão apresentará um relatório anual de Autoavaliação do PPGBV, no qual serão consolidados as ações adotadas durante o ano, os resultados obtidos, as metas alcançadas e os problemas detectados no período. Além disso, este relatório trará novas recomendações de medidas a serem adotadas no curto, médio ou longo prazo, que serão, por sua vez, homologadas pelo Colegiado do Programa. Uma vez homologadas, a implementação dessas medidas será acompanhada pela Comissão juntamente com as medidas definidas para cada ano no Planejamento Estratégico do PPGBV para 2021-2025, assim como nos relatórios anuais prévios da Comissão. Esse monitoramento pela Comissão se dará, no mínimo, semestralmente, através da solicitação de informações à Coordenação, docentes, discentes ou demais atores envolvidos, de forma a garantir sua aplicação. Caso seja detectado problema na implementação de alguma medida, o mesmo será levado para discussão em reunião de Colegiado do mês seguinte, que poderá rever a medida ou solicitar providências adicionais.
10. Metaavaliação
Nossa projeção é que o sistema contínuo de autoavaliação seja avaliado (metaavaliação) e ajustado ao longo do processo. Além disso, ao final do ciclo, será realizada uma metaavalição formal, identificando o quão efetivas foram as medidas adotadas nas etapas descritas acima. Assim, será possível verificar se e como o processo de autoavaliação implementado no PPGBV contribuiu efetivamente para a melhoria nos scores do programa, com base em:
I) Avaliar o que a autoavaliação havia proposto (de acordo com as fases de Preparação, Implementação, Divulgação dos resultados e Uso dos resultados);
II) Conferir se todas as etapas previstas no cronograma foram adequadamente cumpridas;
III) Avaliar se o processo de autoavaliação contribuiu para uma melhoria do Programa, verificando se as metas propostas no Plano Estratégico foram atingidas;
IV) Propor ajustes ao processo de autoavaliação para o próximo ciclo, por meio da divulgação e discussão dos resultados gerados pela etapa de metaavaliação com o colegiado do PPGBV.
Anexos
Formulário de Avaliação Docente pelo Discente
Formulário de Avaliação Panorâmica do Programa
Formulário de Políticas de Ações Afirmativas
Formulário de Autoavaliação docente
NORMATIVA INTERNA ESPECÍFICA PARA GESTÃO DE BOLSAS (MESTRADO E DOUTORADO) DAS COTAS INSTITUCIONAIS DO PPGBV
Considerando a Resolução Nº 05/2022, de 15/02/2022, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE - da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE - que estabelece normas para a distribuição e acompanhamento de bolsas institucionais dos Programas de Pós-Graduação stricto sensu acadêmicos na UFPE, o Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal - PPGBV - torna públicas as normas para gestão das cotas de bolsas institucionais concedidas pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) ao Programa.
CAPÍTULO I – DA CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DA COMISSÃO DE BOLSAS
Art. 1º Para a gestão de bolsas institucionais o PPGBV constitui, a cada dois anos, uma Comissão de Bolsas composta por:
I - Coordenador(a) do PPG, como Presidente;
II - Vice-Coordenador, como Vice-Presidente;
III - Dois membros docentes do quadro permanente do PPGBV, eleitos por seus pares;
IV - Um membro discente, regularmente vinculado(a) ao PPGBV há pelo menos um ano, eleito(a) por seus pares.
CAPÍTULO II - DAS BOLSAS
Art 1º Esta Normativa Interna regulamenta a gestão, concessão e acompanhamento das cotas de bolsas institucionais no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal - PPGBV - da UFPE.
Art. 2º Para efeitos desta Normativa Interna entende-se como bolsa institucional qualquer bolsa de mestrado ou doutorado concedidas exclusivamente pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) diretamente ao PPGBV da UFPE e cuja distribuição seja da competência do PPGBV.
§ 1º Não serão consideradas bolsas institucionais aquelas concedidas por
quaisquer agências de fomento externas à UFPE diretamente aos(às)
pesquisadores(as), discentes ou projetos específicos, como as bolsas oferecidas pela FACEPE.
§ 2º O PPGBV não tem obrigatoriedade de conceder bolsa para o discente.
§ 3º A disponibilidade de cotas de bolsas é de total responsabilidade do respectivo órgão de fomento (CAPES ou CNPq) responsável pela concessão das cotas ao Programa.
§ 4º A presente Normativa Interna refere-se a cotas de bolsas nos níveis de mestrado e doutorado a serem disponibilizadas para o corpo discente do PPGBV.
§ 5º Todos os discentes participantes do Processo Seletivo para recebimento de bolsas do PPGBV, incluindo os bolsistas, são responsáveis por conhecer as presentes normas para concessão, implementação, acompanhamento e manutenção das bolsas às quais se referem esta presente Normativa Interna, bem como por conhecer as normas dos órgãos de fomento responsáveis pelas bolsas institucionais concedidas (no caso CAPES e CNPq).
CAPÍTULO III – DA INSCRIÇÃO NO PROCESSO SELETIVO PARA BOLSAS
Art. 1º A inscrição no Processo Seletivo para as bolsas em questão deverá ser realizada exclusivamente por via eletrônica, através do envio da documentação para o e-mail do PPGBV (ppgbv@ufpe.br), de acordo com o cronograma específico a ser publicado no site do Programa.
Art. 2º Poderão pleitear bolsas:
I. Candidatos aprovados no Processo Seletivo (mais recente) para Ingresso no Programa e com possibilidade de matrícula no PPGBV, de acordo com edital específico de seleção, e que cujos orientadores já tenham solicitado bolsa, do mesmo nível que está sendo pleiteado, à FACEPE.
Art. 3º É vedada a inscrição no Processo Seletivo aos candidatos que já tiveram cota de bolsa no mesmo nível da cota pleiteada seja no PPGBV ou em outro PPG.
Art. 4º O candidato deve submeter pedido de bolsa declarando:
I - Conhecer as normas constantes na presente Normativa Interna do PPGBV;
II - Conhecer as normas dos órgãos de fomento responsáveis pelas bolsas institucionais concedidas, especificamente CAPES e CNPq;
III - Que não apresentam impedimento(s) constantes nas normas mencionadas acima, caso sejam selecionados para a bolsa;
IV – Apresentando comprovante de que foi solicitada bolsa, do mesmo nível que está pleiteando, à FACEPE
CAPÍTULO IV – DO PROCESSO SELETIVO PARA BOLSAS
Art. 1º O Processo Seletivo será definido através publicação de Chamada específica com cronograma a serem divulgados no site do PPGBV.
Art. 2º O Processo Seletivo de bolsas é etapa independente do Processo Seletivo para Admissão ao PPGBV.
Art. 3º O candidato, em concordância com o Art. 1º do Capítulo III, poderá concorrer as bolsas (CAPES/CNPq), uma vez disponíveis, em Chamada específica para o Processo Seletivo de bolsas divulgado no site do PPGBV.
Art. 4º O Processo Seletivo para implementação das cotas de bolsas disponíveis será realizado semestralmente ou anualmente, a depender dos processos seletivos e da existência de cotas de bolsas disponíveis para o semestre ou ano e conforme deliberado pelo Colegiado do Programa:
I - Entre os meses de janeiro e março, para cotas disponíveis para implementação no primeiro semestre;
II - Entre os meses de junho e agosto, para cotas disponíveis para implementação no segundo semestre.
Art. 5º A matrícula no PPGBV não assegura ao discente a participação do Processo Seletivo para Bolsas ou direito a bolsas disponíveis no Programa.
Art. 6º Serão excluídos do Processo Seletivo de Bolsas os candidatos a bolsas que não atenderem as resoluções específicas dos órgãos de fomento.
Art. 7º O Processo Seletivo será conduzido pela Comissão de Bolsas do PPGBV com homologação final do resultado pelo Colegiado.
Art. 8º A avaliação e classificação dos candidatos respeitará a ordem de classificação no último Processo de Seleção para Ingresso no PPGBV e as prioridades para implementação das bolsas, de acordo com os Artigos 1º e 4º do Capítulo VI.
CAPÍTULO V – DA IMPLEMENTAÇÃO DAS BOLSAS
Art. 1º A implementação das bolsas (CAPES/CNPq) para os candidatos selecionados deverá seguir o cronograma divulgado na respectiva Chamada Específica do Processo Seletivo de bolsas do PPGBV.
CAPÍTULO VI – DAS PRIORIDADES PARA IMPLEMENTAÇÃO DAS BOLSAS
Art. 1º As bolsas serão implementadas sem distinção ou prioridade entre linhas de pesquisa ou áreas de concentração do PPGBV.
Art. 2º A nota obtida na etapa de Curriculum vitae do Processo de Seleção para Ingresso no PPGBV será utilizada como critério de desempate para implementação de bolsas, conforme tabelas de pontuação divulgadas no respectivo edital do Processo de Seleção para Ingresso ao PPGBV.
Art. 3º Havendo discentes que tenham ingressado no PPGBV por meio de políticas de ações afirmativas, nos termos da Resolução CEPE/UFPE 17/2021 e edital específico de seleção do PPGBV, ficará reservada um quantitativo de 30% do total das bolsas disponíveis para tais discentes, sendo os mesmos critérios já expostos aplicados dentre estes discentes.
CAPÍTULO VII – DOS CRITÉRIOS DE MANUTENÇÃO E CANCELAMENTO DE BOLSAS
Art. 1º Para manutenção da bolsa, o bolsista deverá atender às resoluções específicas dos órgãos de fomento;
Parágrafo Único. Em casos de cancelamento da bolsa, e à critério do órgão responsável pela bolsa (CAPES ou CNPq), poderá ser exigida a devolução parcial ou total do investimento realizado em favor do estudante.
Art. 2º O discente que tiver Bolsas do Curso (CAPES/CNPq) e que obtiver um conceito D em qualquer disciplina, passará por uma avaliação pela Comissão de Bolsas, estando sujeito a descontinuidade desta bolsa;
Art. 3º Para recomendar a manutenção de bolsas, a Comissão de Bolsas utilizará como critérios de avaliação:
I - Conceito da última disciplina Seminários cursada pelo discente: conceito igual ou superior a B;
II - Parecer do orientador, recomendando a manutenção da bolsa com justificativa.
Art. 4º Além da possibilidade prevista no Art. 2º do presente capítulo, haverá cancelamento de bolsas nos casos de:
I - Solicitação por parte do bolsista;
II - Não atendimento às resoluções específicas dos órgãos de fomento;
III - Trancamento de matrícula, de acordo com Art. 21 do Regimento do PPGBV, publicado em 22 de julho de 2021;
III – Solicitação por parte do órgão de fomento responsável pela bolsa;
IV - Obtenção de dois conceitos finais D (reprovação) na mesma disciplina ou em disciplinas distintas;
V - Solicitação por parte do orientador, em função do desempenho acadêmico do bolsista ou em decorrência de qualquer situação considerada desabonadora, com respectiva recomendação encaminhada pela Comissão de Bolsas.
CAPÍTULO VIII – DA DURAÇÃO DA VIGÊNCIA DAS BOLSAS
Art. 1º A duração da vigência das bolsas será definida pela Comissão de Bolsas do PPGBV, observados os limites previstos e normas vigentes das agências de fomento ou instrumentos de concessão.
Art. 2º A vigência da bolsa não poderá ultrapassar o prazo regular de conclusão dos cursos de mestrado (24 meses) e doutorado (48 meses) após a primeira matrícula no programa.
CAPÍTULO IX – DOS RESULTADOS E DA CLASSIFICAÇÃO
Art. 1º A classificação será obtida como resultado da ordem estabelecida no Art. 8º do Capítulo IV e da aplicação de cotas por meio de políticas de ações afirmativas (Art. 4º do Capítulo VI), gerando uma lista de prioridade para recebimento de bolsas.
Art. 2º O recebimento das bolsas está sujeito a liberação das cotas pelas agências de fomento.
Art. 3º A divulgação do resultado será disponibilizada no site do PPGBV (https://www.ppgbv.com.br/).
Art. 4º Só serão implementadas as bolsas cujos candidatos estejam regularmente matriculados no PPGBV e que atendam a todos os pré-requisitos exigidos pelas respectivas agências de fomento, sendo obrigação do candidato verificar se está elegível para a implementação da bolsa pela CAPES ou pelo CNPq.
CAPÍTULO X – DE EVENTUAIS RECURSOS
Art. 1º Aos resultados do Processo Seletivo para Bolsas, caberá recurso de nulidade ou de recontagem, devidamente fundamentado, encaminhado ao Colegiado do Programa de acordo com o Cronograma de cada Chamada de Bolsas em questão.
Art. 2º O candidato poderá solicitar vistas às suas respectivas avaliações individuais dentro do prazo de até três dias úteis após a divulgação do resultado, conforme cronograma de cada Chamada de Bolsas.
Art. 3º Os recursos devem ser encaminhados exclusivamente para o e-mail do Programa (ppgbv@ufpe.br) respeitando o prazo definido no cronograma da Chamada de Bolsas
CAPÍTULO XI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 1º Os casos omissos nesta Normativa Interna serão resolvidos pelo Colegiado do Curso.
Art. 2º Esta Normativa Interna entra em vigor em 1º de junho de 2022.
APROVADA NA REUNIÃO ORDINÁRIA DO COLEGIADO DO PPGBV REALIZADA NO DIA 13 DE MAIO DE 2022.
Recife, 13 de maio de 2022.
Comissão de Bolsas do PPGBV – Gestão 2021-2023, listada abaixo:
Prof. Dr. Ulysses Paulino de Albuquerque
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal – UFPE
Prof. Dr. Rafael Batista Louzada
Vice-Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal – UFPE
Profa. Dra. Ariadna Valentina Lopes
Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal – UFPE
Prof. Dr. Mauro Guida dos Santos
Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal – UFPE
Willams Oliveira
Representante Discente Doutorado
Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal
Centro de Biociências - Departamento de BotânicaAv. Prof. Moraes Rêgo, s/n - Cidade Universitária. 50670-901 - Recife-PE
ppgbv@ufpe.br 81 21268348