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Campus do Agreste entrega 250 protetores faciais rígidos à Secretaria de Saúde de Caruaru
Ao todo já foram entregues 400 máscaras para serem usadas pelos profissionais de saúde do município no combate ao coronavírus (Covid-19)
Na sexta-feira (17), os professores Lucas Garcia e Rosimeri Pichler, representando a Universidade Federal de Pernambuco - Campus do Agreste, entregaram 250 protetores faciais rígidos, 150 feitos por impressão 3D e 100 em PVC, à Secretaria de Saúde de Caruaru.
Ao todo já foram entregues 400 máscaras para serem usadas pelos profissionais de saúde do município no combate ao coronavírus (Covid-19). A iniciativa do Núcleo de Design e Comunicação do Campus do Agreste, integrada ao Grupo de Apoio às Ações de Enfrentamento à Covid-19 do CAA, prevê a fabricação de 1 mil unidades de protetores.
O projeto vem sendo desenvolvido em parceria pelo Laboratório de Ergonomia (LabErgoQG), coordenado pelos professores Bruno Barros e Lucas Garcia; pelo Laboratório de Design Inclusivo (LabDIn), coordenado pelas professoras Marcela Bezerra e Rosimeri Pichler; e pelo Laboratório de Tecnologia (LabTec), coordenado pelos professores Manoel Guedes e Fábio Caparica, e conta ainda com a participação voluntária de estudantes da graduação em Design e em Engenharia de Produção do CAA. O Armazém da Criatividade também está dando suporte, recortando as películas que são afixadas às peças impressas em 3D.
As máscaras, feitas a base de amido de milho, ou seja, livre de petróleo e substâncias tóxicas em sua composição, são reutilizáveis e fáceis de limpar, bastando utilizar álcool. Funcionam como um escudo, cobrindo o rosto todo com uma película de acetato transparente, impedindo que gotículas contaminadas, expelidas pelo doente, sejam transportadas pelo ar e se depositem no rosto do profissional de saúde que estiver encarregado de seus cuidados.
As primeiras unidades de protetores foram fabricadas com matéria-prima comprada pelos professores dos laboratórios e através de uma doação de filamento e PVC pela Secretaria de Saúde de Caruaru. Para a produção continuar, empresas interessadas em ajudar podem doar os seguintes materiais: rolos de filamentos em PLA para impressão 3D (originado a partir do amido de milho); chapas de PVC de 3 mm; e lâminas de acetato de 0,2 mm. O professor Lucas Garcia, coordenador do projeto, solicita que, antes de realizarem a doação, as empresas entrem em contato pelo e-mail lucas.jgarcia@ufpe.br
O modelo de protetor facial foi originalmente desenvolvido por uma empresa da Tchéquia (novo nome da República Tcheca desde 2016) e dura em média três horas para imprimir apenas uma unidade. Mas o Departamento de Design do CAA desenvolveu uma versão que é bem mais simples, funciona da mesma forma, e ainda tem a vantagem de conseguir ser impressa na metade do tempo.
Além disso, como o material usado para a impressão 3D é difícil de encontrar e, por causa da quarentena, muitos estabelecimentos estão fechados, a equipe desenvolveu uma nova versão da máscara rígida, de fácil execução e baixo custo, que não possui a necessidade do uso de uma impressora em 3D “e vai dar até para as pessoas fazerem em casa”, segundo Garcia, utilizando um pedaço de cano de PVC e uma película plástica transparente (como as utilizadas em retroprojetores).
A proposta é publicar um vídeo ensinando às pessoas o passo a passo de como montar a sua própria máscara que será divulgado no Instagram do Laboratório de Design Inclusivo (@labdin.caa.ufpe). O andamento da produção das máscaras em 3D também pode ser acompanhado pelo instagram do LabDIn.
Mais informações
Lucas Garcia – lucas.jgarcia@ufpe.br