*Contamos com a presença de dois professores externos neste seminário: o coordenador de área na CAPES, Jorge Viesenteiner (UFES), e a Profa. Janyne Satler (UFSC).

 Segue um breve resumo de suas falas:

•  Janyne Satler destacou a importância de se coletivizar e publicizar os trabalhos e que os grupos de estudo funcionem como uma rede de apoio. Ela também enfatizou a prática docente não hierárquica no processo de tornar a filosofia mais democrática. Ela defendeu que no processo de se construir uma comunidade filosofica não se deve tornar a figura do filósofo inacessível, num castelo isolado, uma visão que chamou de solipsista. Ela terminou sua fala exortando uma filosofia mais dialógica, aberta e plural.

 

•  Jorge Viesenteiner falou sobre ataques à universidade nos últimos anos, mostrando que o discurso anti-ciência se cristalizou na sociedade infelizmente. Notou que a falta de recursos humanos é um problema grave e que se paga muito mal aos pesquisadores, uma vez que acredita que política de financiamento implica bom salário. Auxílio ao pesquisador nao deveria ser pensado como esmola. Ele também destacou que a evasão é um problema de todas as áreas de pesquisa e como devemos mudar práticas concretas e como sintonizar ou conjugar as atividades no processo de autoavaliação. Avaliação qualitativa e nao quantitativa. Nao se trata de construir numeros mas de conjugar o que fazemos bem e o que devemos melhorar, na discussao sobre o que é qualitativamente relevante para a gente. Na autoavaliação se constrói clareza sobre fragilidades. Autoavaliação sem melindres que funciona como um teste de maturidade. Falar franca e abertamente. Mostrar para a capes e para a sociedade o que nos fazemos bem. Política de debate e amadurecimento da cultura interna do PPGFIL. A perspectiva da autoavaliação para vencer o produtivismo.

 

• Abaixo está o importante relatório feito pelo Guilherme Varela a respeito de prorrogações e evasões por linha de pesquisa e por professores de 2015 a 2021.

 

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