Saúde mental é um problema real na universidade.

 Especialmente depois de uma pandemia com centenas de milhares de mortes e um governo federal, nos últimos anos, sufocando investimentos e tratando as universidades como arqui-inimigas.

 Depressão, insônia, crise de ansiedade, pânico não são raros. Afinal, na universidade, há muita demanda de prazos e resultados. Alto rendimento. Performance. Competitividade.

 Neste bate papo com Heribaldo Maia e Érico Andrade vamos discutir a relação de problemas de saúde mental com a demanda por excelência acadêmica.

 O discurso de excelência acadêmica é uma armadilha?

 Afinal quais são as consequências do produtivismo para a saúde de docentes, discentes e técnicos na Universidade? Pode haver produtividade sem excelência? Pode haver excelência sem produtividade? Qual é a diferença entre qualidade e excelência?

 Quais são os limites aqui? E o que fazer se o sinal amarelo ou vermelho aparecerem?

 Tod@s são bem vind@s para esta nova edição do projeto “Filosofia na Encruzilhada”.

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 Sobre o projeto: O pensamento sobre a encruzilhada está no centro da filosofia africana. A ideia de encruzilhada suscita encontros, cruzamentos, interseções, misturas, entre várias outras coisas. É assim em dimensões do pensamento religioso afro-brasileiro, compreendendo a encruzilhada como local onde são feitas oferendas para Exu, bem como no pensamento filosófico, entendendo como espaço que lida com temas importantes a partir de contornos que outrora foram silenciados, rejeitados e combatidos com violência.

 Assim, uma Filosofia na encruzilhada busca encontros, diálogos, debates, cruzamentos, interseções e outras estratégias coletivas para trilhar caminhos. Nosso objetivo é promover espaços com pessoas de dentro e fora da academia para discutir questões que são importantes e caras à vida coletiva.

 

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