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ARQUIMEMÓRIA 5

                                      Encontro Internacional sobre Preservação do Patrimônio Edificado
 
                                       Tema central: O global, o nacional e o local na preservação do patrimônio
 
                                       Salvador – Bahia – Brasil, 26 de novembro a 01 de dezembro de 2015

 
                                       http://iab-ba.org.br/arquimemo ria5/
 
O Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), através do seu Departamento da Bahia (IAB-BA), e a Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (FAUFBA), através do seu Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPG-AU) e do Mestrado Profissional em Conservação e Restauração de Monumentos e Núcleos Históricos (MP-CECRE), convidam os profissionais e pesquisadores atuantes nas áreas de ensino, pesquisa, projetos, obras e gestão do patrimônio edificado a participar do ArquiMemória 5 – Encontro Internacional sobre Preservação do Patrimônio Edificado.
Tendo como referência o tema do 27º Congresso Mundial de Arquitetos, “Todos os mundos. Um só mundo. Arquitetura 21”, o ArquiMemória 5 adota como tema central “O global, o nacional e o local na preservação do patrimônio”. Neste âmbito, a relação entre global, nacional e local na preservação do patrimônio edificado será abordada a partir de três diferentes eixos temáticos:
 
1.       A CIRCULAÇÃO DE CONCEITOS E TEORIAS
Como as teorias da conservação e da restauração produzidas nos países centrais vêm sendo difundidas e apropriadas nos países emergentes e periféricos? Como elas se adaptam aos diversos contextos culturais específicos em que são adotadas? Que conceitos ou teorias, no campo da conservação e da restauração do patrimônio edificado, vêm sendo concebidos e desenvolvidos nos países emergentes e periféricos?
Como conceitos como “autenticidade” e “integridade”, dentre outros, vêm sendo ressignificados para adequar-se à diversidade cultural dos contextos em que são adotados? Como o rechaço à “reconstrução”, consolidado nos países centrais e nos organismos internacionais no Segundo Pós-Guerra e difundido mundialmente, vem sendo revisto em diversos contextos e até mesmo por instituições como a Unesco, frente às fortes demandas sociais pela reconstrução de monumentos e sítios destruídos, especialmente em países periféricos e emergentes?
Como, historicamente, conceitos como “valor universal excepcional” contribuíram na constituição da Lista do Patrimônio Mundial da Unesco e conceitos como “patrimônio nacional” contribuíram na constituição do acervo de bens tombados pelo IPHAN? Quais os limites destes conceitos frente à valorização da diversidade cultural? Como a emergência de bens patrimoniais transnacionais e novas categorias como “paisagem cultural” e “itinerário cultural” se inserem neste contexto de globalização?
Como a globalização e, por outro lado, a valorização das identidades nacionais e locais vêm contribuindo na constituição de novas categorias de bens patrimoniais? Como a arquitetura, o urbanismo e o paisagismo modernos e os bens do patrimônio industrial, dentre outros bens culturais produzidos a partir da globalização dos séculos XIX e XX, vêm sendo preservados? Como a preservação da arquitetura vernacular e do patrimônio edificado vinculado às minorias étnicas e culturais se insere neste processo? Como os conceitos e práticas adotados na preservação do patrimônio cultural imaterial podem contribuir para a preservação no patrimônio cultural material na contemporaneidade?
2.       INSTITUIÇÕES E SOCIEDADE: GLOBAL, NACIONAL E LOCAL
Como estratégias como “requalificação”, “revitalização”, “reabilitação”, “reciclagem” de monumentos e sítios urbanos de valor cultural vêm sendo adotados, muitas vezes indistintamente, em contextos culturais diversos? Como essas estratégias promovem, direta ou indiretamente, processos denominados de “gentrificação”? Como a globalização e a financeirização vêm influenciando nestes processos? Como os projetos de intervenção em sítios de valor cultural vêm equacionando as demandas locais (por exemplo, a habitação e o comércio de conveniência) e aquelas globais (por exemplo, o turismo)? Quais os impactos econômicos, sociais e culturais, positivos e negativos, do turismo nos monumentos e sítios de valor cultural? Como os megaeventos, por exemplo, vêm impactando os sítios de valor cultural?
Como determinados modelos de planejamento, intervenção e gestão de monumentos e sítios de valor cultural vêm se difundindo globalmente? Qual o papel que os organismos internacionais e as agências cooperação sediados nos países centrais tiveram no processo de difusão desses modelos em países emergentes e periféricos?
Qual vêm sendo o papel das instituições regionais e locais, da sociedade civil organizadas e das comunidades na identificação, conservação e gestão do patrimônio edificado? Qual o papel da educação patrimonial na sensibilização das comunidades locais para a importância da preservação do patrimônio cultural?
Como as comunidades e os movimentos sociais organizados têm influenciado nas transformações das políticas públicas e estratégias de intervenção no patrimônio? Como as comunidades locais, em diferentes contextos, vêm respondendo aos processos de patrimonialização? Como normas, leis e modelos de planejamento, gestão e intervenção rígidos e processos burocráticos rigorosamente controlados pelo Estado lidam com realidades caracterizadas pela informalidade, como em diversos centros históricos latino-americanos?
 
3.       PROJETO E TECNOLOGIA: FORMAÇÃO E PRÁTICA
Em um mundo globalizado, quais os desafios projetuais do arquiteto ao atuar em contextos culturais tão distintos? Qual o papel do arquiteto na constituição do patrimônio do futuro?
Como a globalização vêm resultando na circulação internacional de novos materiais e técnicas voltados à conservação e restauração do patrimônio edificado?  Como esses materiais e técnicas “globais” vêm contribuindo na preservação de elementos, materiais e  técnicas tradicionais (e locais)? Qual o lugar dos materiais e técnicas construtivas tradicionais em um mundo globalizado? Como as novas tecnologias digitais vêm contribuindo na documentação, análise e conservação/restauração do patrimônio edificado? Como os desafios da sustentabilidade ambiental vêm sendo incorporados no campo da conservação e restauração do patrimônio edificado?
Como os centros de formação e de ensino no campo da conservação e da restauração do patrimônio edificado, em seus diversos níveis (da formação de mão-de-obra aos cursos de especialização e de pós-graduação em restauração, passando pelos cursos de graduação em arquitetura), vem reagindo ao processo de globalização e aos desafios por ele impostos?
 
SELEÇÃO DE TRABALHOS
 
DIRETRIZES GERAIS

 
O ArquiMemória 5 contemplará a apresentação de trabalhos em três modalidades: A) comunicações; B) colóquios temáticos; C) projetos arquitetônicos e urbanísticos de intervenção no patrimônio edificado. Em cada uma das três modalidades, o processo de seleção ocorrerá em duas etapas e, em cada uma delas, cada trabalho será analisado por dois membros da Comissão Científica em avaliação cega (sem identificação da autoria).
Os trabalhos submetidos em qualquer uma das três modalidades deverão ser enviados para o endereço de correio eletrônico oficial da Comissão Organizadora do ArquiMemória 5:  arquimemoria5@gmail.com. Trabalhos enviados para outro endereço de correio eletrônico serão desconsiderados.
Serão aceitos trabalhos nos seguintes idiomas: português, espanhol e inglês.
 
As normas para submissão de trabalhos nas três modalidades podem ser consultadas aqui:
http://iab-ba.org.br/arquimemo ria5/wp-content/uploads/ ArquiMem%C3%B3ria-5-Chamada- de-trabalhos-POR.pdf
 
CRONOGRAMA
09/06/2017 – Novo prazo para envio de resumos expandidos
 
03/07/2017 – Prazo para divulgação dos resumos expandidos selecionados
 
10/07/2017 – Prazo para realização de inscrição com valores promocionais
 
04/09/2017 – Prazo para envio dos trabalhos completos (etapa de ajustes)
 
02/10/2017 – Prazo para divulgação dos eventuais ajustes a serem realizados nos trabalhos completos
 
26/11 a 01/12/2017 – Realização do ArquiMemória 5 em Salvador (Bahia)
 
CONTATO
 
Email:  arquimemoria5@gmail.com
 
PROMOÇÃO
 
Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB)
Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento da Bahia (IAB-BA)
Faculdade de Arquitetura – Universidade Federal da Bahia (FAUFBA)
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPG-AU/UFBA)
Mestrado Profissional em Conservação e Restauração de Monumentos e Núcleos Históricos (MP-CECRE/UFBA)
 
APOIO
 
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)
Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR)
Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Bahia (CAU-BA)
Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC-BA)
Teatro Castro Alves (TCA)
Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS/Brasil)
 
COMISSÃO ORGANIZADORA 
 
Nivaldo Vieira de Andrade Junior (IAB-BA / PPG-AU/FAUFBA / ICOMOS Brasil) Coordenador Geral
José Carlos Huapaya Espinoza (PPG-AU/FAUFBA) Coordenador Adjunto
Aline Luther (FAUFBA / IAB-BA)
Ana Carolina Bierrenbach (PPG-AU/FAUFBA)
Andrea Pane (Università degli Studi di Napoli Federico II)
Claudio Varagnoli (Università degli Studi “G. d’Annunzio” Chieti-Pescara)
Daniel Paz (FAUFBA)
Federico Calabrese (FAUFBA)
Lídia Quieto Viana (FAUFBA)
Maria Margarita Segarra Lagunes (Università di Roma Tre)
Naia Alban (FAUFBA / IAB-BA)
Sílvia Pimenta d’Affonsêca (IAB-BA / FAUFBA)
Solange Araújo (IAB-BA / FAUFBA)
Gabriela Amado Chetto (FAUFBA)
Laís Matos (FAUFBA) 
 
COMISSÃO CIENTÍFICA
 
Paulo Ormindo de Azevedo (IAB-BA / UFBA) Coordenador da Comissão Científica
Ana Amendoeira (ICOMOS Portugal / Directoria Regional de Cultura do Alentejo)
Ana Carmen Jara Casco (UFF)
Ana Carolina Bierrenbach (UFBA)
Ana Carolina Pellegrini (UFRGS)
Andréa Borde (UFRJ)
Andrea Pane (Università degli Studi di Napoli Federico II)
Andrey Schlee (IPHAN / UnB)
Anna Beatriz Galvão (UFBA / Escola da Cidade)
Arivaldo Leão de Amorim (UFBA)
Betânia Brendle (UFS)
Carlo Berizzi (Università degli Studi di Pavia)
Carlos Eduardo Comas (ANPARQ / UFRGS / Conselho Consultivo do IPHAN)
Ceça Guimaraens (IAB-RJ / UFRJ / Conselho Consultivo do IPHAN)
Cecília Rodrigues dos Santos (Universidade Presbiteriana Mackenzie)
Claudio Varagnoli (Università degli Studi “G. d’Annunzio” Chieti-Pescara)
Elisabete França (Fundação Armando Álvares Penteado)
Eneida de Almeida (Universidade São Judas Tadeu)
Eugênia Azevedo Salomão (Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo)
Eugênio de Ávila Lins (UFBA)
Fernando Diniz Moreira (Docomomo Brasil / UFPE / CAU)
Flávia Brito do Nascimento (USP)
Flávio Carsalade (UFMG / ICOMOS Brasil)
Francisco Vidargas (Instituto Nacional de Antropología e Historia)
G. Irene Curulli (TU Eindhoven)
Griselda Klüppel (UFBA)
Jean-François Cabestan (Université de Paris 1 – Panthéon-Sorbonne)
José Carlos Huapaya Espinoza (UFBA / Docomomo Bahia)
José de Nordenflycht (Universidad de Playa Ancha)
José Pessôa (UFF)
Juliana Nery (UFBA)
Júlio César Sampaio (UFRRJ / ICOMOS Brasil)
Larissa Acatauassu (UFBA)
Leonardo Castriota (ICOMOS Brasil / UFMG / Conselho Consultivo do IPHAN)
Lia Motta (IPHAN)
Lídia Quièto Viana (UFBA)
Luiz Amorim (UFPE)
Luiz Antônio de Souza (IAB-BA / UNEB)
Luiz Antônio Fernandes Cardoso (UFBA)
Manoela Rossinetti Rufinoni (Unifesp)
Márcia Sant’Anna (UFBA / Conselho Consultivo do IPHAN)
Márcio Cotrim (UFPB)
Marcos Olender (UFJF / ICOMOS Brasil)
Marcos Tognon (Unicamp)
Maria Cecília Londres Fonseca (Conselho Consultivo do IPHAN)
Maria do Céu Simões Tereno (Universidade de Évora)
Maria Hermínia Olivera Hernández (UFBA)
Maria Lúcia Bressan Pinheiro (USP)
Maria Margarita Segarra Lagunes (Università di Roma Tre)
Mário Mendonça de Oliveira (UFBA)
Maurício Chagas (UFBA)
Nadia Somekh (Universidade Presbiteriana Mackenzie)
Naia Alban Suarez (UFBA / IAB-BA)
Natália Miranda Vieira (Docomomo Brasil / UFPE)
Natalie Groetelaars (UFBA)
Pablo Moreira (Colegio de Arquitectos del Ecuador)
Paul Meurs (TU Delft)
Ramón Gutiérrez (Centro de Documentación de Arquitectura Latinoamericana – CEDODAL)
Renata Picone (Università degli Studi di Napoli Federico II)
Richard Klein (Université de Lille / Docomomo França)
Rodrigo Baeta (UFBA)
Romeu Duarte Júnior (IAB-CE / UFC)
Rosana Muñoz (UFBA)
Ruth Verde Zein (Universidade Presbiteriana Mackenzie)
Simone Scifoni (USP)
Solange Araújo (IAB-BA / UFBA)
Teresa Ferreira (Universidade do Porto)
Thais Sanjad (UFPA)
Virgolino Ferreira Jorge (Universidade de Évora)

Data da última modificação: 06/07/2017, 16:12