Dannielly Leandro de Sousa Ferreira, mestra em Administração pelo Programa de Pós-Graduação em Administração (Propad) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), publicou na revista “Cadernos Metrópole”, avaliada com conceito Qualis A1, de acordo com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o artigo “Cidades inteligentes e inovação: a videovigilância na segurança pública de Recife, Brasil”. O trabalho é de autoria conjunta com a professora Sueli Menelau, docente do Programa de Pós-Graduação em Gestão, Inovação e Consumo (PPGIC), e com o doutorando Francisco Guilherme Lima Macedo, do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento da Universidade de Brasília (UnB).

O estudo analisou a influência do apoio governamental na implementação da videovigilância, uma das ferramentas das cidades inteligentes, e seu desempenho na segurança pública de Recife. O locus da pesquisa foi o Centro Integrado o de Operações de Defesa Social (Ciods), que abarca as forças de segurança pública (polícias militar e civil, corpo de bombeiros e instituto de criminalística) que oferta, em conjunto com outros serviços na Região Metropolitana de Recife, em Caruaru e Petrolina, o videomonitoramento de vias públicas em Recife.

Atesta-se que as câmeras de monitoramento desempenham importante função no combate à violência e à criminalidade. Os resultados encontrados demonstram que o amparo governamental é essencial, porém, em Recife, ele é entendido como insuficiente ao emprego de inovações na segurança pública, em especial na tecnologia analisada. Ainda assim, verificou-se que a integração entre os órgãos no sistema de videovigilância favorece a expansão e a aplicabilidade do conceito de cidades inteligentes ao Recife.

A pesquisa pode contribuir para a otimização do videomonitoramento ofertado pela Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE) em Recife, na medida em que fornece um panorama atualizado da segurança pública da cidade. O artigo serve também de insumo para pesquisadores, agentes de segurança pública, gestores da cidade e demais stakeholders. Para desenvolver o trabalho, os autores contaram com o apoio da Facepe, da UFPE e da UnB.