O Dia Mundial da Urticária foi lembrado com ação educativa na manhã de sexta-feira (29), no hall da Portaria 4 do Hospital das Clínicas da UFPE. Estudantes das Ligas Acadêmicas de Pediatria (Laped) e de Dermatologia (Laderma) da UFPE e as médicas da Área Assistencial de Alergia e Imunologia do hospital realizaram abordagem com o público para conscientização sobre a doença, que tem tratamento. O HC é uma unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

Caracterizada por manchas elevadas vermelhas na pele (urticas), coceira e, em alguns casos, inchaço, a doença tem o 1° de outubro como seu dia mundial de conscientização. “A urticária pode ser aguda quando se manifesta por menos de seis semanas e pode afetar até 20% da população, mas pode ser crônica quando ultrapassa esse período de tempo, nesse caso, afetando 1% da população. Em ambos os casos, deve ter acompanhamento médico. A doença tem tratamento com anti-histamínicos de segunda geração, que não causam efeitos colaterais”, explica a médica e professora do CCM da UFPE, Ana Caroline Dela Bianca.

A urticária pode se manifestar em qualquer faixa etária e provocar surtos em qualquer momento do dia. Seus sintomas causam impacto na qualidade de vida de pessoas. “Quando eu era mais jovem tive urticária. Me coçava toda, era horrível. Com a medicação, melhorei e nunca mais tive”, relata a aposentada Maria Helena de Holanda, moradora de Carpina (a cerca de 60 quilômetros do Recife), que veio ao HC para uma consulta e conheceu mais sobre a doença.

Essa ação, assim como a de conscientização sobre a dermatite atópica (no último dia 22) contou com a organização das professoras Ana Caroline Dela Bianca, Dayanne Bruscky e Adriana Azoubel, assim como da preceptora de Alergia e Imunologia do HC, Ana Carla Moura, e da psicóloga Manoela Cavalcanti.

O evento teve apoio da Urticaria Centers of Reference and Excellence (Ucare) e da Rede Urticária Brasil (Rubra), entidades que têm o HC como um de seus centros de referência. Mais informações sobre a doença podem ser consultadas no e-book gratuito Urticária, organizado pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai).