Existe um ditado em segurança da informação: “se um novo serviço foi entregue, novas ameaças surgem”. Com a pandemia e o uso intensivo de conferências, essas ferramentas ficaram muito visadas para esses ataques, e com o Google Meet (ferramenta que temos disponível institucionalmente) não é diferente.
Meet Bombing é o vandalismo das salas de conferências do meet. Originalmente elas foram desenvolvidas para platéias totalmente ativas, onde todos podem compartilhar suas telas em comum acordo e conversar no chat livremente. Nesse ataque, pessoas desconhecidas aproveitam-se da possibilidade de entrar em uma conferência com a facilidade do clique no link, e, se autorizados a entrar, começam tomando a apresentação de quem está apresentando, abrindo o microfone e falando mais alto que os demais para tomar a prioridade do algoritmo de destaque de fala, e perturbando a paz dos nossos usuários
Sensível a isso, o Google ofereceu melhorias no Meet, que estão sendo implantadas até o fim de setembro para todos os usuários G Suite:
- Retorno a reunião negado após ser expulso da sala
- Apenas serão permitidas duas tentativas de entrada
- Permissão específica para fazer apresentações e desabilitação do chat
De acordo com o Analista de TI da UFPE, Caio Souza, uma das medidas principais para evitar o Meet Bombing é proibir a exposição e compartilhamento indevido dos links das reuniões, que dificulta potenciais atacantes de encontrarem a sala.
Outros novos recursos ainda são esperados para fim de Setembro, como a visão de lado a lado maior com uma grade 7x7 para que você possa ver até 49 alunos de uma vez e o quadro branco colaborativo com Jamboard no Meet para que você possa incentivar os alunos a compartilhar ideias e experimentar abordagens criativas para as aulas.