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Núcleo de Bioprospecção da Caatinga promove webinário sobre a palmeira licuri
As inscrições são gratuitas
O Núcleo de Bioprospecção da Caatinga (@nbiocaat), grupo formado por professores e pesquisadores do Departamento de Bioquímica da UFPE, promoverá, no próximo dia 5, um webinário para discutir o potencial biotecnológico de um dos principais representantes da nossa flora local: o licuri. As inscrições são gratuitas e a programação vai explorar desde o desenvolvimento de produtos farmacêuticos, artesanatos e alimentos; reforçando a importância histórica do licuri e da preservação da caatinga. O link para se inscrever está disponível aqui.
Conhecida como a palmeira sertaneja, o licuri (nome científico Syagrus coronata) pode alcançar 11 metros de altura, suas folhas enfileiradas parecem formar uma coroa. A espécie pode ser encontrada no norte de Minas Gerais, na porção oriental e central da Bahia até o sul de Pernambuco e também nos estados de Sergipe e Alagoas. Os cachos de licuri têm em média 1.350 frutos, os quais medem, aproximadamente, dois centímetros. Enquanto estão verdes, os frutos possuem, no seu interior, uma textura aquosa, que vai endurecendo no processo de amadurecimento, dando origem à amêndoa. A coloração varia do amarelo-claro ao laranja.
Do licuri tudo se aproveita. As folhas são utilizadas na fabricação artesanal de sacolas, chapéus, vassouras, espanadores, entre outros. A amêndoa produz um óleo utilizado na culinária, similar ao óleo de coco, sendo também considerado o melhor óleo do país para a fabricação de sabão. A amêndoa é também utilizada na fabricação de doces, como a cocada, de licores e do leite de licuri, especialidade da cozinha baiana. Os resíduos da extração do óleo da amêndoa são empregados na alimentação animal.
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