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Relatório de grupo de trabalho do MEC sobre violência nas escolas tem colaboração de professora da UFPE
A professora Catarina Carneiro Gonçalves atua no Departamento de Ensino e Currículo do Centro de Educação (CE) da Universidade
A violência nas escolas, suas causas e políticas públicas de enfrentamento do problema estão dispostas no relatório “Ataque às Escolas no Brasil: análise do fenômeno e recomendações para a ação governamental”, produzido pelo Grupo de Trabalho (GT) de Especialistas em Violência nas Escolas, vinculado ao Ministério da Educação (MEC). O material, que contempla múltiplos olhares de pesquisadores brasileiros, teve a colaboração da professora Catarina Carneiro Gonçalves, do Departamento de Ensino e Currículo do Centro de Educação (CE) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Apresentado no dia 3 deste mês, sob a relatoria do professor Daniel Cara, da Universidade de São Paulo (USP), o relatório visa a colaborar para a compreensão do fenômeno dos ataques às escolas no Brasil e propor caminhos para a ação governamental e para a formulação de políticas públicas. “O fenômeno dos ataques às escolas é complexo e multifacetado. Dessa perspectiva, o relatório, por tratar o fenômeno a partir de muitas perspectivas teóricas, favorece a superação de compreensões simplistas, que não colaboram para gestão eficaz do problema. Ainda, o relatório apresenta caminhos possíveis para que as escolas construam políticas de enfrentamento da violência”, afirma Catarina Gonçalves.
A professora da UFPE integrou o trabalho como leitora técnica, contribuindo para a compreensão do fenômeno. Também colaborou no texto escrito e analítico, ajudando a problematizar o fenômeno e refletir sobre possíveis formas de enfrentamento. Seus estudos no tema, realizados desde 2019 em conjunto com o professor Fernando Andrade (da Universidade Federal da Paraíba e atualmente pós-doutorando na UFPE) e outros pesquisadores, estão citados no relatório. “Nós realizamos um inventário dos massacres e, ainda, buscamos compreender a natureza desse tipo de violência, com foco na questão das identidades dos perpetradores, a dimensão de gênero e a relação com experiências prévias de sofrimento, como a vivência de bullying escolar”, explica Catarina Gonçalves.
GT – O Grupo de Trabalho de Especialistas em Violência nas Escolas foi estabelecido pela Portaria 1.089, de 12 de junho de 2023. Ele é composto por 68 membros, além de contar com diversos colaboradores.
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Professora Catarina Gonçalves
catarina.goncalves@ufpe.br