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Reitor participa de I Workshop sobre o Projeto de Integração de Fernando de Noronha

O evento discutiu a implementação de um cabo submarino híbrido para acelerar a integração digital de Fernando de Noronha ao continente

O reitor Anísio Brasileiro participou da mesa de reabertura dos trabalhos do I Workshop sobre o Projeto de Integração de Fernando de Noronha na última sexta-feira (4) à tarde, no Centro de Formação da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf). O evento discutiu a implementação de um cabo submarino híbrido (energia e telecomunicações) para acelerar a integração digital da ilha de Fernando de Noronha ao continente.

Foto: Passarinho

Secretária destaca que o projeto traz oportunidades de novos negócios

“Como instituição pública, a UFPE tem uma participação estratégica”, afirmou o reitor, destacando a contribuição de áreas como Engenharia, Informática e Ciências do Mar. “Esse é o papel da Universidade”, completou. A iniciativa reúne a Chesf, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), o Governo do Estado de Pernambuco e os Ministérios da Educação (MEC), da Defesa (MD), de Minas e Energia (MME) e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

O ministro da Educação, Mendonça Filho, ressaltou o papel que o Centro de Informática (CIn) da UFPE pode ter no projeto, que busca oferecer acesso a energia limpa, renovável e de qualidade e garantir maior integração a Pernambuco. O acesso à internet rápida no ambiente escolar também foi frisado pelo ministro. “Há alguns anos, era difícil acreditar que era possível conectar um cabo a mais de 500 quilômetros de distância”, disse.

Para a secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco, Lúcia Melo, o projeto vem ao encontro do foco principal da secretaria: a transição digital. Além disso, traz oportunidades de novos negócios e de mais educação e pesquisa. “Em médio prazo, podemos pensar em criar um centro de pesquisa estratégico na ilha”, afirmou. Pelo posicionamento estratégico de Fernando de Noronha, temas como mudanças climáticas e ciências do mar pode ser enfocados.

O diretor-presidente da Chesf, Sinval Zaidan Gama, afirmou que a ação une novas tecnologias, energia renovável e comunicação por meio de fibra ótica para transmissão de dados. “Este projeto pioneiro abre a possibilidade de ter tudo isso no nosso símbolo que é Fernando de Noronha”, disse. “O cabeamento significa mais qualidade de vida na ilha”, lembrou o comandante militar do Nordeste, general Artur Costa Moura, que representou o ministro da Defesa, Raul Jungmann.

“Este projeto foi acalentado durante muito tempo”, frisou o diretor-geral da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Nelson Simões. A rede hoje alcança mais de 4 milhões de estudantes, professores e pesquisadores em instituições de ensino e pesquisa de todo o país. Após o seminário, foi realizada uma reunião entre os representantes dos ministérios, governo, empresas e instituições, a fim de elaborar um plano de trabalho para dar início à concretização do projeto.

Data da última modificação: 08/08/2017, 13:53