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Plataforma criada por ex-aluno do CIn auxilia a desmistificar doenças e deficiências genéticas

A Rede Inova Paciente promove cursos massivos para disseminar mais informações sobre a área

Com objetivo de auxiliar no compartilhamento de informações sobre doenças e deficiências genéticas, um ex-aluno do Centro de Informática (CIn) da UFPE criou a Rede Social Educacional de Saúde - Inova Paciente. Desenvolvida por Cloves Rocha, que tem o título de mestre pelo Centro, a rede promove cursos, tem uma comunidade e uma loja online.

A ideia surgiu a partir do projeto de pesquisa de mestrado em Ciência da Computação (CC) de Cloves. O pesquisador tem um filho de quatro anos que foi diagnosticado com a Deficiência em G6PD, uma doença hereditária recessiva ligada ao cromossomo X que, frequentemente, desencadeia uma anemia hemolítica. O diagnóstico foi feito a partir do teste do pezinho ampliado, realizado em rede privada. No Sistema Único de Saúde (SUS) o teste ampliado ainda não é realizado em todos os estados brasileiros. Cloves percebeu, então, certas dificuldades para a população obter informações sobre doenças e deficiências genéticas.

Foi quando resolveu desenvolver a Inova Paciente, uma Rede Social Educacional de Colaboração, Aprendizagem e Informação para auxiliar a desmistificar essa temática. Para o projeto sair do papel, foi criada a startup Ijoin Soft sob o comando do CEO George Alberto, aluno disciplinas isoladas de mestrado no Centro, que financiou o projeto inicial e tem colaborado na área de design e comunicação digital. O professor José Lopes, líder Educacional do Openredu.org, também atua na Ijoin Soft como coordenador de Negócios Educacionais. O Openredu é outra plataforma desenvolvida pelo grupo de pesquisa CCTE, do CIn.

Além do líder educacional do projeto, o Inova Paciente compartilha também com o Openredu a tecnologia do seu ambiente de aprendizagem, idealizada para proporcionar maior interatividade entre os participantes. A Inova Paciente oferece serviços que estão conectados na nuvem, favorecendo a realização de MOOCs (Curso Online Aberto e Massivo). A ideia é que os usuários da plataforma possam aprender com referências regionais, nacionais e internacionais no assunto a ser abordado, como a Deficiência em G6PD; a HSAN, neuropatia sensorial e autonômica hereditária, condição usada para descrever qualquer tipo de doença que inibe a sensação; Anemia Falciforme; o Autismo; TDAH; e Déficit de Atenção.

Para etapas futuras do projeto, Cloves comenta que o grupo está procurando engajar comunidades e outros hubs sociais na área de microcefalia por zika e outras doenças. Quanto ao site, há expectativas de realizar operações com bitcoins e disponibilizar um chatbot no ambiente de aprendizagem virtual.

Data da última modificação: 02/10/2017, 15:42