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Empresas Juniores: Espaços de Formação Acadêmica e Profissional

As Empresas Juniores (EJs) são associações civis, geridas por alunos matriculados em cursos de graduação de instituições de ensino superior, que têm o intuito principal de gerar o desenvolvimento pessoal e profissional dos seus membros e de “realizar projetos e serviços que contribuam para o desenvolvimento do país” (BRASIL JÚNIOR, 2003). Os trabalhos técnicos prestados pelas EJs passam pela orientação e pela supervisão de professores universitários, possibilitando, assim, que essas associações sejam, para os discentes, um espaço de aprendizagem e de aproximação com o mercado de trabalho, proporcionando formações complementares às oferecidas pelos perfis curriculares dos cursos de graduação. 

 

A primeira empresa júnior surgiu no ano de 1967, na École Supérieure des Sciences Économiques et Commerciales (ESSEC), localizada na França. No Brasil, o surgimento da primeira empresa júnior, a Empresa Júnior Fundação Getúlio Vargas (EJFGV), ocorreu em 1989, na Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A partir desse momento, muitas outras EJs foram sendo fundadas e, em 2003, houve a criação da Confederação Brasileira de Empresas Juniores, a Brasil Júnior, representante das EJs em âmbito nacional, cujo objetivo é “representar e potencializar o Movimento Empresa Júnior como agente de formação de lideranças empreendedoras comprometidas e capazes de transformar o país em um Brasil Empreendedor” (BRASIL JÚNIOR, 2021).

 

(Brasil Júnior, 2023)

           Logo da Brasil Júnior

 

Na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), há dezenas de EJs, das mais diversas áreas. A Dipolum Consultoria, vinculada à Engenharia Eletrônica, é um exemplo dessa realidade e trabalha no desenvolvimento de soluções tecnológicas e inovadoras para otimizar processos. Os serviços oferecidos são variados e incluem automação, consultoria, design web, impressão 3D e prototipagem. Ainda no âmbito das engenharias, a BioTech Consultoria, primeira empresa júnior de Engenharia Biomédica do país, desenvolve soluções para a otimização da gestão em saúde, visando à conexão com a tecnologia.

 

(Reprodução Instagram)

  Equipes da Dipolum Consultoria e da BioTech Consultoria 

 

É importante destacar que as empresas juniores podem ser compostas por integrantes de formações diferentes, como demonstra a A.C.E. Consultoria, que aceita universitários de mais de 36 cursos e atua prestando consultoria tanto para negócios de referência nacional quanto para o empreendedor de primeira viagem. A Speratus, empresa que, por sua vez, trabalha com consultoria e educação ambiental, além dos estudantes de Ciências Biológicas, conta com uma participante do curso de Enfermagem. 


A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc) da UFPE apoia as empresas juniores e destaca a importância delas estarem registradas em seus editais, tendo em vista o caráter extensionista dessas associações. Assim, o Edital nº 03/2023 para Cadastro de Empresas Juniores da UFPE, lançado em janeiro deste ano, é um exemplo do reconhecimento da importância das EJs, podendo ser acessado pelo link.

 
Data da última modificação: 04/05/2023, 19:28