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Exame de Qualificação ao Doutorado n.º 2 em 2019

“ANÁLISE ESTRATIGRÁFICA DE ALTA RESOLUÇÃO E MODELAGEM DA FASE SINÉCLISE SILURO-DEVONIANA, BACIA DE JATOBÁ”

Programa de Pós-Graduação em Geociências – CTG/UFPE

 

Exame de Qualificação ao Doutorado n.º 2 em 2019

 

Aluno(a): César Felipe Cordeiro Filgueiras

 

Orientador(a): Prof. Dr. Mário Ferreira de Lima Filho

 

Coorientador(a): Prof. Dr. Virgínio Henrique de Miranda Lopes Neumann (UFPE)

 

Título da pré-tese: “ANÁLISE ESTRATIGRÁFICA DE ALTA RESOLUÇÃO E MODELAGEM DA FASE SINÉCLISE SILURO-DEVONIANA, BACIA DE JATOBÁ”

 

Data: 05/02/2019

 

Horário: 9h

 

Local: Sala de Projeções do Departamento de Geologia (sala 522), localizada no 5.º (quinto) andar do edifício escolar do Centro de Tecnologia e Geociências da Universidade Federal de Pernambuco

 

Banca Examinadora:

 

Titulares:

 

1.º Examinador(a): Prof. Dr. Mário Ferreira de Lima Filho (Orientador)

2.º Examinador(a): Prof. Dr. Virgínio Henrique de Miranda Lopes Neumann (Coorientador)

3.º Examinador(a): Prof. Dr. Gelson Luís Fambrini (UFPE)

4.º Examinador(a): Prof. Dr. Sérgio Bergamaschi (UERJ)

5.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Cleide Regina Moura da Silva (CPRM)

 

Suplentes:

 

1.º Examinador(a): Prof. Dr. Dunaldson Eliezer Guedes Alcoforado da Rocha (CPRM)

2.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Silvana Diene Sousa Barros (CPRM)

 

Resumo:

 

A Bacia de Jatobá está situada, em quase sua totalidade, na porção Centro-Sul do Estado de Pernambuco, devido à fraca perspectiva exploratória para hidrocarbonetos a bacia é pouco conhecida nesse aspecto, apresentando apenas um furo estratigráfico na região de Serra Negra, depocentro. Tal carência de informações geológicas limita o conhecimento mais detalhado do seu empilhamento estratigráfico. Dessa forma, a aplicação dos conceitos da estratigrafia de sequências de alta resolução, abre diversas interpretações mais detalhadas para discussões sobre a análise estratigráfica e sistemas petrolíferos correlatos.  Assim, foram estudados 80 poços dentre eles, 8 mais específicos com perfilagem de Raio-Gama e geraram a correlação de perfis estratigráficos do intervalo Paleozóico, fase Sinéclise, compreendida pelas formações Tacaratu e Inajá, que caracterizam a Seqüência Siluro-devoniana com profundidades que variam entre 250 a 500 metros. Foram construídos a partir da perfilagem geofísica e amostragem de calha, a luz dos parâmetros em correlações estratigráficas e suas eletrofácies, 3 painéis de correlação estratigráfica. Estes permitiram identificar os sistemas deposicionais e suas superfícies-chave: limites de sequência deposicional, superfícies de inundação máxima e consequentemente seus tratos de sistemas. Corroborando essa caracterização com a associação de fácies e a litoestratigrafia conhecidas na literatura, à luz da estratigrafia de sequência em 3ª e 4ª ordem (alta resolução). Onde se agregaram novas informações às discussões sobre a análise estratigráfica e contribui para a caracterização do aquífero (Inajá-Tacaratu: Grupo Jatobá) e reservatórios de sistemas petrolíferos analogos à bacia.  Por fim, a análise dos dados se utilizou dos diferentes padrões e interpretações de empilhamento que contribuíram para a classificação das arquiteturas deposicionais agradacional e retrogradante a transgressivo. O que indicou a dinâmica positiva no balanço entre o espaço de acomodação e o aporte sedimentar quantificando a alta energia do ambiente durante a sedimentação de arenitos clásticos grossos (conglomerados e arcósios conglomeráticos) a arenitos finos a grossos, caulínicos, intercalados com pelitos vermelhos. Esse contexto de classificação implicou na classificação das diversas facies e suas mudanças deposicionais, a exemplo de um ambiente continental fluvial e sua transição para um marinho raso.

 

Palavras-chave: Bacia do Jatobá; Aulacógeno; Siluro-Devoniano; eletrofácies; superfícies-chave; sequências estratigráficas e tratos de sistema.