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Defesa de Tese de Doutorado n.º 14 em 2017

“INFLUÊNCIA TÉRMICA DE INTRUSÕES BASÁLTICAS SOBRE ARENITOS E FOLHELHOS DAS FORMAÇÕES POTÍ, PIAUÍ E PEDRA DE FOGO, PORÇÃO LESTE DA BACIA DO PARNAÍBA, BRASIL”

Programa de Pós-Graduação em Geociências – CTG/UFPE

 

Defesa de Tese de Doutorado n.º 14 em 2017

 

Aluno(a): Natália Gomes Alves de Souza

 

Orientador(a): Prof. Dr. João Adauto de Souza Neto

 

Coorientador(a): Prof. Dr. Breno Leitão Waichel (UFSC)

 

Título: “INFLUÊNCIA TÉRMICA DE INTRUSÕES BASÁLTICAS SOBRE ARENITOS E FOLHELHOS DAS FORMAÇÕES POTÍ, PIAUÍ E PEDRA DE FOGO, PORÇÃO LESTE DA BACIA DO PARNAÍBA, BRASIL”

 

Data: 27/10/2017

 

Horário: 10h

 

Local: Sala de Reunião do PPGEOC (sala 326), localizada no 3.º (terceiro) andar do edifício escolar do Centro de Tecnologia e Geociências da Universidade Federal de Pernambuco

 

Banca Examinadora:

 

Titulares:

 

1.º Examinador(a): Prof. Dr. João Adauto de Souza Neto (Orientador)

2.º Examinador(a): Prof. Dr. Mário Ferreira de Lima Filho (PPGEOC/UFPE)

3.º Examinador(a): Prof. Dr. Gorki Mariano (PPGEOC/UFPE)

4.º Examinador(a): Prof. Dr. Clóvis Vaz Parente (UFC)

5.º Examinador(a): Prof. Dr. Victor Hugo Santos (UENF)

 

Suplentes:

 

1.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Lúcia Maria Mafra Valença (PPGEOC/UFPE)

2.º Examinador(a): Prof. Dr. César Ulisses Vieira Veríssimo (UFC)

 

Resumo:

 

No leste da Bacia do Parnaíba diversas rochas sedimentares são intrudidas por basaltos e diabásios da Formação Sardinha (127-134Ma). O objetivo deste estudo foi avaliar a influência térmica destas intrusões sobre quartzo arenitos e folhelhos (formações Potí, Piauí e Pedra de Fogo), com base em amostras de testemunhos de sondagem e de seções típicas aflorantes. A petrografia das rochas ígneas mostra uma mudança textural da porção central em direção à borda das intrusões, de diabásios subofíticos a basaltos afaníticos. Os dados geoquímicos destas rochas apontam para existência de dois grupos (elevado e baixo TiO2), ambos de caráter toleítico, de ambiente intraplaca. Geotermômetros (piroxênios e plagioclásios) indicam que as temperaturas de cristalização destas rochas ígneas foram de 1.200°C a 1.270°C. Nas rochas sedimentares encaixantes, as feições mais relevantes da influência térmica das intrusões são: compactação, faturamento hidráulico e recristalização. Os resultados de difratometria de raios-X mostram clorita, greenalita, amesita, sanidina, wollastonita e siderita como resultado também desta influência. O aparecimento destes minerais é acompanhado, geralmente, pela redução de caulinita e illita. Este efeito térmico é restrito a halos menores que 1m (arenitos) e 3m (folhelhos), a partir dos contatos intrusivos. Além disso, uma zona de alteração hidrotermal propilítica foi identificada pela associação clorita-epidoto-calcita nos basaltos. Nas rochas encaixantes, o hidrotermalismo ocorre como carbonatação, de incipiente (intersticiais) a pervasiva (substituição de grãos de quartzo e feldspatos), e corrosão de grãos de quartzo e feldspatos. Neste caso, há um ganho de CaO, K2O e Fe2O3TOTAL, revelado pelo balanço de massa.

 

Palavras-chave: Influência térmica; Arenitos e Folhelhos; Rochas Basálticas; Bacia do Parnaíba.