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Defesa de Tese de Doutorado n.º 11 em 2017

Defesa da Tese de Doutorado: “CISTOS DE DINOFLAGELADOS DAS FORMAÇÕES GRAMAME E MARIA FARINHA – SEÇÃO MAASTRICHTIANA-PALEOCÊNICA DA BACIA DA PARAÍBA (PB): UMA ANÁLISE TAXONÔMICA, BIOESTRATIGRÁFICA E PALEOECOLÓGICA”

Programa de Pós-Graduação em Geociências – CTG/UFPE

 

Defesa de Tese de Doutorado n.º 11 em 2017

 

Aluno(a): Marcella Andrade de Oliveira Alves

 

Orientador(a): Dr.ª Sônia Maria Oliveira Agostinho da Silva

 

Coorientador(a): Prof. Dr. Marcelo de Araújo Carvalho (UFRJ)

 

Título: “CISTOS DE DINOFLAGELADOS DAS FORMAÇÕES GRAMAME E MARIA FARINHA – SEÇÃO MAASTRICHTIANA-PALEOCÊNICA DA BACIA DA PARAÍBA (PB): UMA ANÁLISE TAXONÔMICA, BIOESTRATIGRÁFICA E PALEOECOLÓGICA”

 

Data: 01/07/2017

 

Horário: 14h

 

Local: Sala de Reunião do PPGEOC (sala 326), localizada no 3.º (terceiro) andar do edifício escolar do Centro de Tecnologia e Geociências da Universidade Federal de Pernambuco

 

Banca Examinadora:

 

Titulares:

 

1.º Examinador(a): Dr.ª Sonia Maria Oliveira Agostinho da Silva (Orientadora)

2.º Examinador(a): Prof. Dr. Mário Ferreira de Lima Filho (PPGEOC/UFPE)

3.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Enelise Katia Piovesan (PPGEOC/UFPE)

4.º Examinador(a): Prof. Dr. Paulo Alves de Souza (UFRGS)

5.º Examinador(a): Prof. Dr. Eduardo Premaor (UFRGS)

 

Suplentes:

 

1.º Examinador(a): Prof. Dr. José Antonio Barbosa (PPGEOC/UFPE)

2.º Examinador(a): Prof. Dr. João Graciano Mendonça Filho (UFRJ)

 

Resumo:

 

Esta tese apresenta o estudo palinoestratigráfico, com ênfase nos cistos de dinoflagelados, realizado em três afloramentos representativos da seção maastrichtiana/paleocênica, da Bacia da Paraíba. Foram identificadas 96 espécies de cistos de dinoflagelados. Outros palinomorfos, como os miósporos e palinoforaminíferos, foram considerados nas análises palinológicas, apoiando as interpretações bioestratigráficas e paleoambientais. Os cistos de dinoflagelados contribuíram com a definição de seis zonas: zonas Adnatosphaeridium buccinum, Yolkinigymnium lanceolatum e Dinogymnium spp, no Maastrichtiano e zonas Disphaerogena carposphaeropsis, Cerodinium diebelii e Damassadinium californicum, no Paleoceno. Zonas de miósporos também foram propostas para respaldar o biozoneamento supracitado: zonas Ariadnaesporites spinosus e Gabonisporis vigourouxii, do Maastrichtiano e zona Echitricolpites communis, do Paleógeno. A distribuição das frequências relativas do ecogrupos de cistos de dinoflagelados caracterizou, no Cretáceo superior, um ambiente predominantemente nerítico externo, com base na ocorrência do grupo Operculodinium associado aos complexos Spiniferites-Achomosphaera-Hafniasphaera e Cordosphaeridium-Disphaerogena. No Paleógeno, a dominância da associação Operculodinium-Glaphyrocysta-Fibrocysta infere a deposição em ambiente nerítico interno. Neste intervalo, os índices t/m e IPM evidenciaram uma maior influência do continente no ambiente deposicional. Considerando-se a localização paleogeográfica da Bacia da Paraíba e a palinoflora caracterizada na seção avaliada, foi possível relacioná-la à Província Palmae, que aponta a dominância em climas quentes e úmidos. A relevante contribuição dos esporos de pteridófitas, na seção Cretáceo/Paleógeno, corrobora esta interpretação. Quanto à associação de cistos de dinoflagelados, os gêneros peridinioides cretáceos indicam uma relação com a Suíte de Malloy, situada no domínio de Tétis, em águas tropicais a subtropicais.

 

 

Palavras-chave: Bacia da Paraíba; Cistos de dinoflagelados; Bioestratigrafia; Paleoecologia; Paleobiogeografia.