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Defesa de Dissertação de Mestrado n.º 5 em 2023

“CARACTERIZAÇÃO PETROGRÁFICA, COMPOSIÇÃO QUÍMICA MINERAL E ASPECTOS ESTRUTURAIS DO CAMPO PEGMATÍTICO MUFUMBO-TRIGUEIRO, NORDESTE DE PARELHAS (RN)”

Programa de Pós-Graduação em Geociências – CTG/UFPE

 

Defesa de Dissertação de Mestrado n.º 5 em 2023

 

Aluno(a): Marcos da Costa Câmara Sales

 

Orientador(a): Prof. Dr. João Adauto de Souza Neto

 

Coorientador(a): Prof. Dr. Ricardo Guimarães Sallet (UFRN)

 

Título: “CARACTERIZAÇÃO PETROGRÁFICA, COMPOSIÇÃO QUÍMICA MINERAL E ASPECTOS ESTRUTURAIS DO CAMPO PEGMATÍTICO MUFUMBO-TRIGUEIRO, NORDESTE DE PARELHAS (RN)”

 

Data: 31/03/2023

 

Horário: 10h30min

 

Local: videoconferência através do Google Meet: https://meet.google.com/rbq-ywhs-fqs

 

 

Banca Examinadora:

 

Presidente:

 

Prof. Dr. João Adauto de Souza Neto (Orientador)

 

Titulares:

 

1.º Examinador(a): Prof. Dr. Ciro Alexandre Ávila (UFRJ)

2.º Examinador(a): Prof. Dr. Lauro Cézar Montefalco de Lira Santos (PPGEOC/CTG/UFPE)

3.º Examinador(a): Prof. Dr. Vinícius Anselmo Carvalho Lisboa (IFPB)

 

Suplentes:

 

1.º Examinador(a): Prof. Dr. Gorki Mariano (PPGEOC/CTG/UFPE)

2.º Examinador(a): Prof. Dr. Ricardo Augusto Scholz Cipriano (UFOP)

 

Resumo:

 

O Campo Pegmatítico Mufumbo-Trigueiro está inserido no contexto da Faixa Seridó numa área de aproximadamente 40km2, localizado a cerca de 10km a NE do centro urbano do município de Parelhas-RN. Este campo pegmatítico abriga corpos homogêneos e heterogêneos (zonados), estes responsáveis por hospedar as principais mineralizações de Nb-Ta, Be, Li, Sn e Cu. Os corpos são tabulares subverticais e intrudem, discordantemente, micaxistos e quartzitos do Grupo Seridó, ao longo das direções 045 e 070 NE. O presente trabalho busca entender a partir de aspectos geoquímicos e estruturais, quais são as relações entre os corpos homogêneos e zonados e qual a relação destes com rochas calcissilicáticas que ocorrem na região e hospedam mineralizações de Cu-Au e U. Os corpos homogêneos são hololeucocráticos e podem ser reconhecidas três fácies texturais: (i) pegmatítica grossa, (ii) pegmatítica média e (iii) aplítica. Os corpos heterogêneos apresentam zoneamento interno típico: zona de borda, mural, intermediária e núcleo de quartzo. Foram utilizadas análises geoquímicas de concentrados minerais de muscovita e biotita para acessar o grau de fracionamento destes corpos. No geral, ambas as micas possuem elevado grau de fracionamento (K/Rb < 100) e são enriquecidas em Rb, Cs, Nb, Ta, Li, Ga, Zn e Cu e empobrecidas em Sr e Ba. Estas composições são compatíveis com as mineralizações de apatita, berilo, columbita-tantalita, espodumênio, lepidolita, turmalina, monazita, gahnita e minerais do grupo dos fosfatos observadas em campo e suportadas pela literatura. As micas analisadas juntamente com análises compiladas da bibliografia (Pegmatitos Boqueirão, Carnaubinha e Capoeira) apresentam a mesma tendência de fracionamento que indica um mesmo magma parental. As características estruturais, as tendências de evolução magmática e a afinidade geoquímica e mineralógica sugerem uma origem anatética para os corpos do Campo Pegmatítico Mufumbo-Trigueiro. Estes pegmatitos intrudem sequências de rochas calcissilicáticas portadoras de mineralizações (Cu, Au) e os fluidos pegmatíticos (magmáticos) remobilizam e concentram estes metais para o interior dos pegmatitos.

 

Palavras-chave: pegmatite; mineral chemistry; mapping