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Defesa de Dissertação de Mestrado n.º 15 em 2023

“PTERIDÓFITAS DA FORMAÇÃO CROSS VALLEY-WIMAN, PALEOCENO SUPERIOR DA ILHA SEYMOUR, ANTÁRTICA”

Programa de Pós-Graduação em Geociências – CTG/UFPE

 

Defesa de Dissertação de Mestrado n.º 15 em 2023

 

Aluno(a): Camila Gomes Barbosa

 

Orientador(a): Dr.ª Flaviana Jorge de Lima

 

Coorientador(a): Dr.ª Paula Andrea Sucerquia Rendón (UFPE)

 

Título: “PTERIDÓFITAS DA FORMAÇÃO CROSS VALLEY-WIMAN, PALEOCENO SUPERIOR DA ILHA SEYMOUR, ANTÁRTICA”

 

Data: 01/11/2023

 

Horário: 14h

 

Local: videoconferência através do Google Meet: https://meet.google.com/raa-ncbj-tok

 

Banca Examinadora:

 

Presidente:

 

Dr.ª Paula Andrea Sucerquia Rendón (Coorientadora)

 

Titulares:

 

1.º Examinador(a): Dr.ª Etiene Fabbrin Pires Oliveira (UFT)

2.º Examinador(a): Dr.ª Joseline Manfroi (USP)

3.º Examinador(a): Dr. Marcelo de Araújo Carvalho (UFRJ)

 

Suplentes:

 

1.º Examinador(a): Dr.ª Alcina Magnólia da Silva Franca (PPGEOC/CTG/UFPE)

2.º Examinador(a): Dr.ª Cristine Trevisan (Instituto Antártico Chileno)

 

Resumo:

 

A Formação Cross Valley-Wiman apresenta uma surpreendente diversidade de fósseis vegetais para o Paleoceno da Ilha Seymour, Antártica, incluindo diversos espécimes de Pteridófitas. Estudos anteriores agruparam estes espécimes nas espécies: Cladophlebis aemulans, Cladophlebis seymourensis e Sphenopteris angustiloba, porém com base em novos materiais coletados, aspectos taxonômicos foram reavaliados. O presente trabalho fez uma avaliação taxonômica, de diversidade e preservação dos fósseis de pteridófitas coletados na Formação Cross Valley-Wiman, pelo projeto FLORANTAR, na OPERANTAR 38 (PROANTAR/CNPq). Foi realizado um trabalho de triagem e preparação de 148 espécimes submetidos a análises morfológicas. Para isso, foram observados caracteres das partes vegetativas como: comprimento, largura, base e ápice de pinas e pínulas; presença de raque; arranjo e formato das pínulas; margem; venação; além do grau de desarticulação; tipo de fossilização e associação fitofossilífera. O material apresenta-se em uma concentração politípica e com alto nível de fragmentação. Porém, os espécimes apresentam um bom grau preservação, sendo a maior parte preservados em compressões carbonificadas e uma pequena parcela preservada em carbonato de cálcio. Foram definidos 6 morfotipos diferentes: os morfotipos 1, 2 e 3 apresentam padrão morfológico do tipo Sphenopteris, mostrando semelhança com a espécie Sphenopteris angustiloba. Os morfotipos 4 e 5 apresentaram um padrão de semelhança com o tipo raro para a venação de Cladophlebis, além disso, não se assemelham ao padrão de venação da espécie C. seymourensis. Já o morfotipo 6 apresenta padrão de semelhança com os gêneros Parsorophyllum e Elantodites, tais padrões referentes a esses gêneros não foram descritos para a Formação Cross Valley-Wiman até o momento. A problemática desses táxons é que são gêneros e espécies comumente utilizados para fósseis mesozóicos, não sendo correta a sua utilização para as espécies do Cenozóico. Assim, se faz necessária uma nova designação taxonômica para morfogêneros existentes no Paleoceno da Ilha Seymour, Antártica, agrupando-os dentro da ordem Osmundales.

 

Palavras-chave: Antártica; Sphenopteris; Cladophlebis; Paleoceno; Osmundales