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Farmácia-satélite agiliza dispensação de medicamentos com segurança no BloCO VIDa do HC
Providência importante na farmácia-satélite será a unitarização de medicamentos para facilitar a sua administração
O BloCO VIDa, local que está tratando as pessoas com a Covid-19 no Hospital das Clínicas da UFPE, conta com uma farmácia-satélite integrada para a dispensação segura de medicamentos disponíveis para a assistência rápida aos pacientes. O HC é unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
“A farmácia setorizada está aberta 24 horas e garante a assistência farmacêutica aos pacientes internados no BloCO VIDa. Além de melhorar a logística ao facilitar o controle de estoque e agilizar a administração de medicamentos de emergência, reduz a circulação de materiais contaminados pelo hospital e possibilita o acompanhamento farmacoterapêutico que é imprescindível para esses pacientes”, explica a farmacêutica clínica da UTI Geral, Erika Barbosa, que salienta o trabalho conjunto do Setor de Farmácia do HC.
Foto: Divulgação
Farmácia setorizada ficará aberta 24 horas
“Essa ação foi possível graças ao esforço de toda a nossa equipe, em especial dos farmacêuticos que compõem a equipe de Farmácia Clínica (Alba Dimech, Carolina da Matta e Regina Meira) e dos residentes e técnicos de Farmácia que estão à frente deste processo. Destaco também o apoio da equipe Multiprofissional da UTI, que reconhece a importância do nosso trabalho”, destaca.
Outra providência importante na farmácia-satélite será a unitarização de medicamentos para facilitar a sua administração e impedir a possibilidade de contaminação. A unitarização é o fracionamento do produto para uso individual. “Isso já está acontecendo, por exemplo, com os produtos de higiene oral (ministrada nos pacientes) que vêm em volumes grandes e são transformados em kits unitários. Assim, ajudamos a não sobrecarregar a equipe de enfermagem, que precisaria fazer isso. Nossa proposta é fracionar as medicações multidoses também e realizar a adaptação dos medicamentos por sonda. Espero que consigamos, em breve, montar a estrutura necessária para esse projeto”, afirma Erika Barbosa.