Destaques Destaques

Voltar

Escravidão, sequelas da covid-19 e tratamento de água no Univerciência da TVU

A atração vai ao ar hoje (27), pela TVU (canal 11.1), às 20h30 e está disponível no YouTube

O Univerciência de hoje (27) vai revelar um estudo sobre a escravidão em Sergipe a partir de inventários nos Arquivos do Estado e do Tribunal de Justiça. O programa vai mostrar também as pesquisas que analisam as sequelas deixadas pelo coronavírus no organismo e uma nova tecnologia que auxilia no tratamento de água. A atração vai ao ar pela TVU (canal 11.1), às 20h30 e está disponível no YouTube. 

Uma pesquisa, desenvolvida pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), apontou que três em cada quatro pessoas escravizadas no Estado, entre 1800 e 1849, eram nascidas no Brasil. A pesquisa surgiu do interesse de responder questões como as origens da população no estado e a conclusão veio a partir da análise de inventários nos Arquivos do Estado e do Tribunal de Justiça. O estudo analisou 885 inventários com informações de 7.052 pessoas em situação de escravidão para a partilha (divisão de bens).

Na Bahia, cientistas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) estão analisando as sequelas deixadas pelo novo coronavírus. Embora muitos aspectos ainda sejam desconhecidos, o trabalho de estudiosos em todo o mundo trouxe importantes avanços, como na produção de vacinas. A pesquisa identificou efeitos nos sistemas imune, hematológico, pulmonar, cardíaco, gastrointestinal, hepático, renal, dermatológico, musculoesquelético, neurológico, além do tecido adiposo e, até mesmo, na saúde mental dos pacientes. Até o momento o que se sabe é que pode existir uma variabilidade da resposta imune de indivíduo para indivíduo, e que a presença de comorbidades pode intensificar a resposta inflamatória provocada pela “tempestade de citocinas”. Os estudos contribuem ainda para a descoberta de novas vacinas e também para o tratamento da doença.

Um dos principais problemas decorrentes ao tratamento de água está relacionado ao emprego de coagulantes à base de sais de alumínio, que geram um lodo tóxico capaz de causar doenças no sistema neurológico, como mal de Parkinson e Alzheimer. Uma das alternativas promissoras para amenizar esse problema é a substituição por coagulantes advindos de vegetais. Entre as várias espécies vegetais, a Mimosa tenui¿ora, conhecida popularmente como Jurema-preta, é a espécie mais abundante no semiárido brasileiro e vem se destacando como grande produtora de tanino para uso no setor industrial. Os estudos foram desenvolvidos em laboratório e testados em escala piloto na Estação de Tratamento da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).

O programa Univerciência tem a participação de instituições de todos os estados nordestinos a partir da parceria entre as universidades e televisões públicas da região. A produção do conteúdo é colaborativa e a veiculação acontece em TVs públicas, educativas, culturais e universitárias, e nos canais das emissoras e das universidades na Internet.

Data da última modificação: 27/07/2021, 16:37