Na quarta-feira (31), no Campus do Agreste, representantes da UFPE e de organismos que atuam junto ao povo indígena reuniram-se a fim de discutir e definir encaminhamentos realativos ao processo de reconhecimento e institucionalização do curso Licenciatura Intercultural Indígena no CAA.

Participaram do encontro o pró-reitor para assuntos acadêmicos da UFPE, professor Paulo Góes, o diretor do CAA, professor Manoel Guedes, a coordenadora setorial de ensino, professora Erika Marinho, membros do colegiado da Licenciatura Intercultural Indígena: Jaqueline B. da Silva , Maria Joselma N. Franco, Janssen Felipe da Silva, Sandro G. Salles, todos do Núcleo de Formação Docente, e o professor Saulo F. Feitosa do Núcleo de Ciências da Vida, Marcos Xucuru, cacique do povo Xucuru, membro da Comissão de Professores(as) Indígenas de Pernambuco (COPIPE) e  da Comissão Nacional de Políticas Indigenistas, Guilherme Xucuru, membro da Comissão de Jovens Indígenas de Pernambuco (COJUPE), Eliene Amorim assessora da COPIPE e Ângelo Bueno, do Conselho Indigenista Missionário (CIMI).

Na ocasião, ficou definida uma agenda composta pelos seguintes pontos: acompanhamento do processo de reconhecimento do curso pelo Ministério da Educação (MEC); início do processo de ajuste do Projeto Pedagógico do Curso (PPC), com apoio da Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmico (Proacad) e do Setor de Estudos e Assessoria Pedagógica do CAA (SEAP-CAA); encaminhamento do PPC para aprovação no Campus, na câmara de Graduação e no Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão (CCEPE); e posterior submissão ao MEC. Também estão incluídos na lista, o reconhecimento do esforço docente dos professores do CAA envolvidos no projeto e a proposta de liberação antecipada de oito professores substitutos, a ser discutida com o reitor da UFPE, professor Anísio Brasileiro, com intuito de iniciar o curso de forma regular em paralelo aos trâmites do MEC.

Além da pauta principal, durante a reunião foram debatidos os projetos para internacionalização da referida licenciatura e para liberação orçamentária pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI/MEC).

Para o professor Manoel Guedes, a realização do encontro “foi um grande avanço na direção da institucionalização do curso no Campus do Agreste, além de abrir diversas expectativas para a sua internacionalização”. O diretor do CAA afirmou ainda que “a institucionalização é uma garantia de continuidade de um curso que hoje reflete a própria identidade do Campus e que trará para a nossa universidade uma troca de saberes fundamental para ampliar as estratégias pedagógicas, a cultura e o conhecimento.”.