Discutir a informalidade do trabalho, problemática que acompanha a experiência socioprodutiva do Agreste pernambucano e que vem se metamorfoseando mais recentemente, compondo uma dinâmica que conecta a informalidade à formalidade, é o objetivo da palestra “Informalidade do Trabalho em Lavanderias de Jeans do Agreste Pernambucano", a ser realizada na quinta-feira (25), às 14h, no Armazém da Criatividade, em Caruaru.

Promovido pelo Grupo de Estudos e Intervenções do Agreste (GEIA), em parceria com o Armazém da Criatividade, o evento traz como palestrante a professora Ana Márcia Almeida (UFPE/CAA), apresentando o resultado de pesquisa, realizada entre 2012 e 2016, que procurou dar voz aos agentes coletivos, aos proprietários, mas, sobretudo, aos trabalhadores do chão das fábricas das lavanderias. Abordagem que, partindo do entendimento da informalidade como multidimensional, indo além do critério legal da “carteira assinada”, permitiu enxergar detalhes das relações patrão-empregado.

Além da professora Ana Márcia, também participa da mesa, como debatedora, a professora Myrna Loreto (UFPE/CAA). A palestra é aberta ao público.

Inicialmente formado por professores, pesquisadores e estudantes vinculados ao curso de Administração da UFPE - Campus Agreste, o Grupo de Estudos e Intervenções do Agreste (GEIA) tem sua origem vinculada a um entendimento do Agreste como um contexto periférico mais ou menos semelhante a outros: por um lado, inserido na trama da "globalização", por outro, com especificidades históricas ainda significativas na dinâmica da vida (cultura, sociedade e economia) e do trabalho (organização, relações e ocupações) da população agrestina.

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