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Grupo do Departamento de Música da UFPE lança seu segundo álbum “Imburana” no sábado (17)

O projeto é coordenado pela professora Daniele Cruz Barros, do Departamento de Música, e que também é a diretora do lançamento

O grupo do Departamento de Música da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Flauta de Bloco lança o seu segundo álbum intitulado “Imburana”, amanhã (17), às 15h, em concerto que será realizado no Museu da Cidade do Recife, no Forte das Cinco Pontas. A entrada é gratuita e os ingressos serão distribuídos uma hora antes do concerto. A quantidade de pessoas está sujeita à lotação do auditório.

“Imburana” será disponibilizado nos formatos físico e digital. É fruto do projeto “Flauta de Bloco: criação, gravação e difusão de novas obras musicais pernambucanas numa perspectiva decolonial”, realizado através do Edital de Apoio aos Conjuntos e Coletivos Artístico-Culturais da Diretoria de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc) da UFPE. O projeto é coordenado pela professora Daniele Cruz Barros, do Departamento de Música, e que também é a diretora do lançamento. Haverá a participação especial de Davson Moura (violão, cavaquinho e flauta doce) e Rafael Rodrigues (flauta doce). O primeiro álbum do grupo foi lançado em 2022 com o nome “Folias Pernambucanas” e continha arranjos de frevo e de peças mais conhecidas.

“A expectativa é poder compartilhar com o público esse momento, que é uma culminância do projeto de extensão da Diretoria de Cultura da Proexc, o Flauta de Bloco é um grupo representativo do Departamento de Música e que está também, coincidentemente ou não, comemorando os 15 anos de atividades ininterrupta. O grupo tem participado de eventos regionais, nacionais e internacionais. Todas as músicas do ‘Imburana’ foram compostas para esse projeto e para o grupo, inspiradas na música pernambucana. Então temos certeza que vão apreciar bastante. O Flauta de Bloco já tem um público cativo, e acho que esse álbum vai agradar muito, porque as obras apesar de não serem tão conhecidas quanto as do primeiro álbum, mas também são muito bonitas e inspiradas nos gêneros da música popular pernambucana, como a ciranda, o frevo e o coco. Todos os compositores têm ligação com o Departamento de Música: são professores, alunos e ex-alunos”, afirma a professora Daniele Cruz.

Segundo ela, “Imburana” é o nome de uma árvore, típica da caatinga do Sertão do Nordeste, e também da faixa-título inaugural do álbum – um choro – que vai abrir a apresentação. Todas as músicas serão disponibilizadas nas plataformas digitais, o que vai ser feito através da Proexc e já estava previsto no projeto. Outra curiosidade é que a compositora da faixa “Imburana”, Lúcia Cysneiros, criou a melodia desse choro na ocasião do falecimento do pai dela há alguns anos, e quando o Flauta de Bloco pediu que fizesse uma peça nova para o grupo, ela pegou essa melodia que já tinha composto para o pai e fez uma composição instrumental para a formação do grupo, que possui um quarteto de flautas, contrabaixo acústico, violão, percussão e cavaquinho. “Imburana” também é o nome da madeira com a qual se esculpem esculturas de artesanato. E o pai da compositora Lúcia, homenageado através da peça instrumental, era artesão e criou uma escultura chamada “O Flautista”.
“Então, o termo está sempre pairando sobre esse projeto. É a árvore, a madeira dos artesãos, a mesma que o pai artesão da compositora usava e com a qual fez a escultura de ‘O Flautista’, o nome do álbum, a faixa-título do álbum e é o choro que a filha compositora fez para o pai, fechando esse ciclo. ‘Imburana’ é tudo isso”, explica Daniele Cruz, sobre as bonitas coincidências em torno do nome do segundo álbum.

O Flauta de Bloco é formado por:

Daniele Cruz (flauta doce)
Lucas Barbosa (flauta doce)
Marcelle Macedo (flauta doce)
Mirty Kátlhy (flauta doce)
Lucas Maia (violão e viola caipira)
Fernando Rangel (contrabaixo)
George Rocha (percussão)
Erika Farias (dança)

 

Data da última modificação: 16/06/2023, 16:38