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Exame de Qualificação ao Doutorado n.º 5 em 2019
“ESTUDO GEOFÍSICO MULTI-PARÂMETRO DAS FONTES MAGNÉTICAS E GRAVIMÉTRICAS DA BACIA DE PERNAMBUCO, BRASIL”
Programa de Pós-Graduação em Geociências – CTG/UFPE
Exame de Qualificação ao Doutorado n.º 5 em 2019
Aluno(a): José Ricardo Gonçalves Magalhães
Orientador(a): Prof. Dr. Paulo de Barros Correia
Coorientador(a): Prof. Dr. José Antônio Barbosa (UFPE)
Título da pré-tese: “ESTUDO GEOFÍSICO MULTI-PARÂMETRO DAS FONTES MAGNÉTICAS E GRAVIMÉTRICAS DA BACIA DE PERNAMBUCO, BRASIL”
Data: 15/07/2019
Horário: 9h
Local: Sala de Projeções do Departamento de Geologia (sala 522), localizada no 5.º (quinto) andar do edifício escolar do Centro de Tecnologia e Geociências da Universidade Federal de Pernambuco
Banca Examinadora:
Titulares:
1.º Examinador(a): Prof. Dr. Paulo de Barros Correia (Orientador)
2.º Examinador(a): Prof. Dr. Mário Ferreira de Lima Filho (PPGEOC/UFPE)
3.º Examinador(a): Prof. Dr. Jefferson Tavares Cruz Oliveira (UFPE)
4.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Natasha Santos Gomes Stanton (UERJ)
5.º Examinador(a): Prof. Dr. Roberto Gusmão de Oliveira (CPRM)
Suplentes:
1.º Examinador(a): Prof. Dr. Tiago Siqueira de Miranda (PPGEOC/UFPE)
2.º Examinador(a): Prof. Dr. Ariston de Lima Cardoso (UFRB)
Resumo:
A Bacia de Pernambuco (BPE) está localizada na margem oriental do nordeste do Brasil e abrange uma área de 20.800km². A configuração do embasamento cristalino da (BPE) engloba unidades litoestratigráficas e zonas de cisalhamento, pertencentes a porção oriental do domínio sul da Província Borborema. Os objetivos deste estudo incluem o mapeamento da estrutura crustal e a investigação da natureza petrológica dos domínios arquiteturais da (BPE). Considerando que a região representa uma proeminente área de nova fronteira exploratória do setor de óleo e gás da costa brasileira, considerações acerca do potencial petrolífero também serão analisadas. Dados gravimétricos, magnéticos, topográficos/batimétricos e sísmicos foram processados e utilizados nesta pesquisa. Os mapas geofísicos permitiram mapear três setores crustais: setor A (crosta continental estirada); setor B (crosta continental afinada); setor C (crosta oceânica). As assinaturas dos filtros direcionais e da deconvolução de Euler dos dados gravimétricos e magnéticos indicaram o delineamento dos domínios geofísicos e a obtenção das orientações das estruturas geológicas do embasamento (zonas de cisalhamento com direção principal (ENE-WSW)) e da bacia (falhas normais e de transferência com direções NNE-SSW e NW-SE). A modelagem direta 2D dos dados magnéticos e gravimétricos aliada à interpretação sísmica e às estimativas das profundidades do embasamento magnético permitiram definir a distribuição lateral dos elementos arquiteturais dos blocos crustais do embasamento (zonas proximal, necking, distal e oceânica) e avaliar as variações das espessuras da cobertura sedimentar e do padrão estrutural da interface embasamento-bacia. O limite máximo da crosta continental-oceânica (COB) está localizado a aproximadamente 180km a leste da atual linha de costa. A correlação da interpretação dos dados com a atual visão da arquitetura de margens rifteadas demonstram que esta área apresenta fortes similaridades com margens rifteadas do tipo magma-poor. A analogia com a gênese dos altos estruturais desenvolvidos na porção distal da Bacia de Santos faz com que a Bacia de Pernambuco apresente um potencial exploratório significativo.
Palavras-chave: Interpretação Geofísica; Estrutura crustal; Bacia de Pernambuco; Margem continental do Nordeste Brasileiro; Rifte Atlântico.