- UFPE/
- Institucional/
- Superintendencias/
- Superintendência de Comunicação (Supercom)/
- Núcleo de TV e Rádios Universitárias (NTVRU)/
- Destaques/
- Importância do custeio da alimentação escolar em debate no Giro Nordeste hoje (23)
Publicador de contenidos Publicador de contenidos
Importância do custeio da alimentação escolar em debate no Giro Nordeste hoje (23)
O programa, que começa às 17h na TVU (canal 11.1), discute sobre alimentação escolar e a relação com a agricultura familiar no país
Os investimentos governamentais em alimentação escolar de crianças e jovens no Brasil são explicados no Giro Nordeste de hoje (23) com a assessora da Organização pelo Direito Humano à Alimentação e à Nutrição Adequadas (Fian) Brasil, Mariana Santarelli. O programa é exibido na TVU (canal 11.1) sempre às sextas-feiras, e, excepcionalmente, durante o período de veiculação do guia eleitoral, no horário das 17h. Nesta semana, o comunicador Josimar Parahyba participa da bancada virtual junto com outros entrevistadores de emissoras públicas de televisão e rádio do Nordeste.
De acordo com Mariana, que também é coordenadora do Observatório da Alimentação Escolar (OAE), “o valor que é transferido pra o ensino básico é o valor de R$ 0,36 por aluno por dia, o que vai dar menos de R$ 8 por mês. Qualquer mãe de família sabe que esse valor é insuficiente até mesmo para garantir um pão com manteiga diariamente”. Santarelli ainda ressalta que “esse valor não é reajustado desde 2017, mas a gente observa que, desde 2010, o reajuste não é feito de forma suficiente pra lidar com essa alta do preço dos alimentos”.
Sobre o veto do Governo Federal ao reajuste do PNAE, a assessora da FIAN Brasil é incisiva: “De fato há uma tentativa de destruição à medida que você gera um subfinanciamento dessa monta, ainda mais diante de um contexto da inflação dos alimentos. Então de nada adianta a gente ter uma lei super bonita, porque a lei do PNAE é uma lei muito boa, que inclusive obriga que 30% dos alimentos sejam comprados localmente, da agricultura familiar, se o recurso é tão pequenininho, tão mínimo. Então de fato é isso, não tem como seguir as diretrizes de uma alimentação adequada e saudável, não tem como manter os avanços que a gente teve nos últimos anos com o orçamento tão pequeno.”. Durante a entrevista, a convidada ainda fala sobre as semelhanças entre a fome no Brasil retratado por Josué de Castro nos anos de 1950 e o contexto atual.