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Bacharela em Hotelaria pela UFPE defende que a humanidade precisa ter uma relação mais saudável e positiva com a morte

A partir da filosofia Death Positive, Amanda Maria Magalhães argumenta que serviços funerários podem trazer hospitalidade, acolhimento e uma melhor aceitação da finitude humana

Amanda Maria Magalhães busca desenvolver o tema da finitude humana, da morte e do luto, na área de Hotelaria

 

A bacharela em Hotelaria pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Amanda Maria Magalhães, argumenta, em pesquisa de conclusão do curso intitulada “Acolhendo a finitude: a presença da Hospitalidade e da Filosofia Death Positive na prática das prestadoras de serviços funerários”, sobre a necessidade de a humanidade ter uma relação mais saudável e humana com a morte e que os serviços funerários podem proporcionar acolhimento e hospitalidade para a finitude humana.

 

Segundo a bacharela em Hotelaria, ao realizar a pesquisa, ela notou que o assunto “era um grande tabu” e, por isso, começou “a diminuir ele, falando, mostrando e explicando para as pessoas, fazendo com que elas entendam que não é algo de outro mundo”. Para ela, a morte é, de fato, um processo de “ordem natural das coisas”, inerente às existências e trajetórias humanas.

 

“Quando eu notei um medo paralisante, da morte e do luto, que algumas pessoas têm, percebi que precisavam encarar a finitude humana de um jeito mais natural, uma vez que a morte é uma das poucas certezas que temos na nossa vida”, relata Amanda.

 

A morte e o luto, de acordo com a profissional de Hotelaria, são assuntos discutidos nas áreas científicas de saúde principalmente. Por isso, ela diz que “sempre gostei de assuntos fora da caixa” e, ao tomar conhecimento sobre o Movimento Death Positive (MDP), houve o estímulo de trazer o tema para sua área de atuação.

 

“Fiquei empolgada para divulgar essa filosofia/movimento para as pessoas, ajudando para que a gente volte a ter uma relação com a morte. Na área de Hotelaria, ainda é um tema muito novo e está se desenvolvendo. Já possuímos cursos especializados na área de eventos funerários, mas, ainda, estamos caminhando para algo maior”, almeja.

 

No trabalho de Amanda Maria Magalhães, os procedimentos realizados consistiram em pesquisa bibliográfica e documental, além de uma entrevista semiestruturada com duas empresas funerárias. Assim, a pesquisadora relacionou práticas de hospitalidade, apreendidas ao longo de sua formação em Hotelaria na UFPE, com os princípios estabelecidos pelo  Movimento Death Positive.

 

CONSCIÊNCIA SOBRE A MORTE – Num contexto de busca para se fazer notar a necessidade do cuidado e da desmistificação sobre a morte e o luto, surgiu nos Estados Unidos e ganhou notoriedade no ano de 2011, o Movimento Death Positive (MDP). Dentre os princípios preconizados pela filosofia do movimento, constam: tratar a morte a portas fechadas é prejudicial; a cultura do silêncio precisa ser quebrada; falar sobre a morte não é mórbido; cuidar dos mortos não é perigoso; as leis devem honrar o desejo da pessoa morta; morte e sustentabilidade; empoderar o planejamento mortuário por meio da conversa; e, promoção inspira mudança.

 

“Antes conhecido como Death Awareness (Consciência da Morte) ou Death Acceptance (Aceitação da Morte), a iniciativa surgiu, nos Estados Unidos, como uma alternativa para a criação de um ambiente mais propício para a aceitação da morte e do luto como algo natural, além de levar conhecimento para assim diminuir o medo em torno dela”, reforça o trabalho de Amanda. Pelos dados da pesquisa da bacharela em Hotelaria pela UFPE, a visibilidade da iniciativa veio com as redes sociais onde “um tweet da agente funerária, youtuber e escritora Caitlin Doughty [repercutiu] questionando o fato de existirem vários sites e discussões sobre ser positivo em relação ao corpo, mas não sobre ser positivo em relação à morte”, cientifica o trabalho de Amanda Maria. 

 

Mais informações

amanda.amma@ufpe.br

Fecha de la última modificación: 15/01/2025, 10:10

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