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Recuperação da Casa de Vegetação é inaugurada na próxima terça-feira (10)

Local abriga plantas nativas da região e plantas cultivadas com importância agronômica para pesquisas

A Casa de Vegetação, espaço ligado ao Centro de Biociências (CB) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), foi recuperada e será inaugurada na próxima terça-feira (10), às 14h30. O local abriga plantas nativas da região e plantas cultivadas com importância agronômica. O valor da reforma foi de R$ 379.869,13, de acordo com a Superintendência de Infraestrutura (Sinfra) da UFPE.

Foto: Divulgação

Pesquisadores de diversos departamentos utilizam espécies da casa

“O espaço estava necessitando de reforma, pois muitos pesquisadores dependem dele para trabalhos práticos”, explica a professora Eduarda Larrazábal, diretora do CB. Segundo a professora Ana Benko, do Departamento de Genética, chefe do laboratório e coordenadora do projeto, a casa atende também a departamentos como Biofísica e Química Fundamental e conta com parcerias nacionais e internacionais.

“A estrutura provida pela casa de vegetação é da maior importância para o bom andamento dos projetos do grupo que inclui quatro professores, seis pós-docs, 11 doutorandos, sete mestrandos e 22 alunos de iniciação científica e dois técnicos, vinculados a cinco cursos de pós-graduação”, explica a professora, que faz parte do Laboratório de Genética e Biotecnologia Vegetal.

ESTUDOS - Benko explica que a Casa de Vegetação inclui vários grupos de plantas, da Amazônia ao Cerrado. Os estudos realizados no local vão desde o genoma do feijão verde à pesquisa de como a catingueira, árvore símbolo da caatinga, vive sob limitação hídrica. Projetos voltados para a conservação e evolução também têm sido realizados com espécies da flora nordestina, incluindo bromélias, helicônias, aráceas, orquídeas e sempre-vivas.

A professora explica que, na área vegetal, são realizadas análises moleculares, genômicas e cromossômicas que visam fornecer subsídios para o melhoramento genético vegetal bem como para um melhor entendimento da evolução de plantas do Nordeste. Exemplo de espécies cultivadas em estudo incluem feijões, tomate, soja, alface, mandioca, uvas, mamona e pinhão manso, entre outras.

“O Nordeste apresenta muitas plantas medicinais com potencial inexplorado, havendo estudos com peptídeos antimicrobianos que têm gerado patentes e têm grande potencial para o desenvolvimento de antibióticos de nova geração. Mais de cem candidatos com potencial para uso como novos fármacos foram identificados, alguns com atividade contra bactérias multirresistentes”, explica.

Fecha de la última modificación: 06/09/2019, 18:47

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Centro de Biociências (CB)
(81) 2126.8840 /2126.8358 Fax: (81) 2126.8350

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