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Descoberta nova espécie de planta em Pernambuco e Alagoas por pesquisadores da UFPE
A nomenclatura da nova espécie presta homenagem a Marielle Franco, política carioca assassinada em 2018
Uma nova espécie de planta, ocorrente em Pernambuco e Alagoas, foi descoberta por pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A Waltheria marielleae está documentada no artigo “Waltheria marielleae (Byttnerioideae, Malvaceae), a new species from north-eastern Brazil supported by morphological and phylogenetic evidence”, publicado na Plant Ecology and Evolution, este mês. A nomenclatura da nova espécie presta homenagem a Marielle Franco, política carioca assassinada em 2018.
Trata-se de uma planta de pequeno porte (erva a arbusto) que tem tricomas estrelados e folhas cinza-esverdeadas, estípulas triangulares e flores pequenas amarelas e distilas. A espécie é endêmica na área de Mata Atlântica do Planalto da Borborema, nos estados de Pernambuco e Alagoas, e foi coletada pelos pesquisadores na reserva municipal de Bonito (PE), em Garanhuns (PE) e em Quebrangulo (na divisa entre Alagoas e Pernambuco). O estudo foi realizado, no período de 2018 a 2021.
O trabalho é assinado pelos pesquisadores Thales Silva Coutinho (doutor em Biologia Vegetal pela UFPE), Mariela Analía Sader (doutora em Biologia Vegetal pela UFPE), Andrea Pedrosa-Harand (professora do Departamento de Botânica da UFPE) e Marccus Alves (professor do Departamento de Botânica da UFPE). O estudo ainda envolveu o Laboratório de Morfo-Taxonomia Vegetal, o Laboratório de Citogenética e Biologia Molecular Vegetal, além do Herbário Geraldo Mariz (onde está armazenada a amostra da planta), todos três vinculados ao Departamento de Botânica do Centro de Biociências (CB) da UFPE, do Campus Recife.
A descoberta é parte da tese de doutorado de Thales Coutinho, defendida em 2021, sob a orientação do professor Marccus Alves. Os pesquisadores utilizaram os métodos mais atuais em taxonomia de plantas, que inclui análises da morfologia externa, da biologia molecular (com marcadores moleculares) e filogenia.
Segundo o professor Marccus Alves, a descoberta reforça a diversidade de espécies de plantas da Mata Atlântica nordestina e a necessidade de mais estudos sobre as florestas locais e suas espécies. “Paralelamente, nos faz entender a função e importância das Unidades de Conservação para garantir a existência dessas espécies, já que as plantas localizadas dessa espécie ocorrem em áreas oficialmente preservadas, como a Reserva Municipal de Bonito e a Reserva Biológica de Pedra Talhada”, afirmou ele.
“Além disso, os resultados obtidos permitem o esclarecimento das relações evolutivas entre as espécies do gênero Waltheria, da família Malvaceae, da qual também pertencem outras espécies, como o algodão, quiabo, paineira, barriguda e o baobá”, disse Alves.
Mais informações
Professor Marccus Alves
marccus.alves@ufpe.br
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