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UFPE discute ações de reparação histórica a perseguidos e cassados pela ditadura militar
Será realizado levantamento relativo a docentes, técnicos e estudantes da Universidade prejudicados ou alvo de crimes cometidos no período ditatorial

A Universidade Federal de Pernambuco está discutindo ações de reparação histórica relativa a injustiças cometidas contra docentes, técnicos e estudantes da UFPE perseguidos pela ditadura militar, iniciada em 1º de abril de 1964. A instituição vai constituir uma comissão de reparação histórica, a ser composta por integrantes da comunidade acadêmica e por representantes de coletivos de memória, de órgãos sindicais e estudantis, e da sociedade civil, para desenvolver atividades para o reconhecimento e a reparação a perseguidos pelo regime militar no âmbito da Universidade.
Hoje (quinta, 29), o vice-reitor Moacyr Araújo presidiu a terceira reunião sobre o tema. Entre as primeiras ações a serem desenvolvidas está um levantamento de todos os integrantes da comunidade acadêmica que tenham sido perseguidos e/ou cassados desde 1964 e também a partir do Ato Institucional n.º 05 (AI-05), de 13 de dezembro de 1968, ou do Decreto-Lei n.º 477, de 26 de fevereiro de 1969. As atividades da comissão deverão incluir a realização de seminários e reuniões, publicação de livros, exposições itinerantes, produção de vídeos e de hotsite, além da entrega de títulos e diplomas às vítimas dos crimes cometidos no período ditatorial.
O encontro contou com a participação dos docentes Bruno Kawai Souto Maior de Melo e José Marcelo Marques Ferreira Filho, do Departamento de História; Bruno Melo de Araújo, do Departamento de Antropologia e Museologia e diretor de Patrimônio e Cultura da Superintendência de Cultura; Paula Reis, do Departamento de Comunicação/coordenação da Rádio Paulo Freire; e Thiago Nunes Soares, do curso de História/Mata Norte da UPE; da superintendente de Comunicação, Luciana de Souza Leão, e do chefe de Gabinete adjunto, Emanuel Moraes. Os professores Socorro Ferraz (UFPE), que participou da Comissão da Verdade Dom Helder Câmara (estadual), e Dimas Veras (IFPE) não puderam participar do encontro, mas já estão confirmados como integrantes da comissão, cuja composição está sendo concluída.