- UFPE/
- Institucional/
- Centros Académicos/
- Campus Recife/
- Centro de Artes e Comunicação (CAC)/
- Destaques/
- Espetáculo Transiterrifluxório do grupo Cláudio Lacerda/Dança Amorfa no CCB
Navegación Navegación
- Departamento de Arquitetura e Urbanismo
- Departamento de Ciência da Informação
- Departamento de Comunicação Social
- Departamento de Design
- Departamento de Expressão Gráfica
- Departamento de Letras
- Departamento de Música
- Departamento de Artes
- Guaianases
- Comissão de Direitos Humanos
- NLC - Núcleo de Línguas e Culturas
- Galeria Capibaribe
Publicador de contenidos Publicador de contenidos
Espetáculo Transiterrifluxório do grupo Cláudio Lacerda/Dança Amorfa no CCB
Dirigido por Cláudio Lacerda a apresentação será no Instituto de Arte Contemporânea – Centro Cultural Benfica (CCB), nas sextas e sábados, às 20h, entrada gratuita
O espetáculo de dança Transiterrifluxório, será no Instituto de Arte Contemporânea – Centro Cultural Benfica (CCB), nas sextas e sábados, às 20h, entrada gratuita. A estreia será nesta sexta-feira dia 13 de setembro e a temporada seguirá até 05 de outubro. O CCB fica na rua Benfica, 157 – Madalena, Recife-PE | fone: (81) 2126.7388.
Sobre o espetáculo
Transiterrifluxório é um dos desdobramentos de uma longa pesquisa em dança estimulada pela intrigante arquitetura da iraquiana-britânica Zaha Hadid (desenvolvida na Pesquisa em Dança Contraespaço e no Doutorado em Artes Cênicas/UFBA). Apartir da curiosidade pelas obras e modos de operar de Hadid, trabalhamos com a imaginação espacial, corporal e de movimento, que nos propiciaram diferentes perspectivas em relação a: nossos olhares internos, a sensibilidade alterada de nossas superfícies, modos de fricção entre nossos corpos, propostas de habitação nos diversos espaços que criamos em cena, reais e imaginados/ários, e possibilidades de relações entre nós, de afetar e ser afetado, de desestabilizar e de apoiar, de se deixar levar e de manter os pés bem plantados no chão.Pretendemos trazer aos espectadoresa materialidade e a cinestesia produzidas por essas vivências.
No título brincamos com as palavras trânsito, território e fluxo, deixando-as contaminarem-se entre si e se borrarem, espelhando o que foi desenvolvido no processo.
O espetáculo é proposto para fora da caixa cênica, em espaços alternativos que comportem ambientes separados diversos, promovendo uma fricção entre o material de movimento produzido no processo, organizado em módulos, e a responsividade aos ambientes, procurando maneiras interessantes de habitá-los, em itinerância.
Em cada prédio nos quais temos dançado (Igreja da Sé (Olinda-PE), Teatro Apolo e entorno (Recife-PE), Faculdade de Arquitetura da UFBA (Salvador-BA), Sesc Petrolina (Petrolina-PE), Centro Cultural Benfica (Recife-PE)), as limitações encontradas têm funcionado como estimuladores para colocarmos nossa dança para sobreviver nesses espaços, em um diálogo no qual nos nutrimos deles e, simultaneamente, damos-lhes vida, habitando-os.
Sobre o grupo Cláudio Lacerda/Dança Amorfa
O grupo Cláudio Lacerda/Dança Amorfa vem realizando desde 1997 um trabalho experimental de criação na área da dança contemporânea, explorando a ênfase no processo criativo, dando-lhe um cunho investigativo, buscando sua idiossincrasia. Este viés de trabalho se sedimentou após os anos de estudos de Cláudio Lacerda no Laban Centre, Londres (97-99), estabelecendo como parâmetro artístico-ideológico a experimentação, colocando-a como prioridade, acima da busca de um estilo ou linguagem a curto prazo.
Tem almejado a busca de um trabalho autoral, com uma preocupação tanto com o conceitual quanto com o artesanal, distendendo limites divisórios entre dança, teatro e arte da performance, tendo como frente a pesquisa de movimento, atrelada ao desvio do que é considerado mainstream e à desconstrução em relação a identidade, corpo como construção sócio-psico-fisiológica e movimento.
A fascinação por deformações, desvios e degradação tem instigado as criações, informando um modo de abordar os temas visitados ao longo da trajetória do grupo: moda; identidade como cidadão; corpo, arquitetura e gestos de cidadãos; indivíduo versus sociedade; dominação e submissão cultural e interpessoal, espaços privado e público; repetição e transformação; arquitetura desconstrutivisita; e pesquisa não narrativa de movimento. Longe de tratar as deformações, desvios e degradação como algo sombrio ou perverso, nossa crença é de que neste local há a possibilidade de se encontrar o humano na contemporaneidade. “No subterrâneo jaz o real” (Foster).
Ficha Técnica:
- Concepção, Direção e Coreografia: Cláudio Lacerda
- Colaboração criativa: Cláudio Lacerda, Jefferson Figueirêdo, Juliana Siqueira, Orunmillá Santana e Stefany Ribeiro
- Bailarinos: Cláudio Lacerda, Jefferson Figueirêdo, Juliana Siqueira e Stefany Ribeiro
- Figurino: Djalma Rabelo
- Fotografia: Rogério Alves, Eric Gomes
- Concepção de trilha sonora: Cláudio Lacerda
- Edição de som: João Vasconcelos
- Concepção de vídeo: Cláudio Lacerda, em conversação com João Maria
- Edição de vídeo: João Maria
- Captação de imagens: Cláudio Lacerda
- Iluminação: Luciana Raposo
- Produção executiva: Clarisse Fraga / Bureau de Cultura
- Assistência de produção: Edmar Fernandes e Ladjane Rameh
- Design gráfico: Nathalia Queiroz
- Assessoria de imprensa: Ana Rocha
- Duração aproximada: 50 minutos
- Apoio: UFPE – Centro Cultural Benfica/ Departamento de Artes; Proexc.
Mais informações:
www.claudiolacerda.blogspot.
@claudiolacerdadancaamorfa