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Giro Nordeste discute regulamentação da mídia e a relação dos militares com a política
Programa exibido hoje (3), na TVU, entrevista o jornalista Bob Fernandes
O Giro Nordeste conversa hoje (3) com o tarimbado jornalista Bob Fernandes. Na pauta, assuntos diversificados como a regulamentação da mídia, ataque à sede dos três poderes em Brasília no mês passado, genocídio do povo ianomâmi e a relação entre militares e política no Brasil. O programa é exibido toda sexta-feira às 20h, na TVU (canal 11.1), com reapresentação às segundas-feiras, no horário das 21h. Nesta edição, o Giro conta com a colaboração do profissional de mídia da UFPE, Josimar Parahyba.
Com experiência em redações de grandes veículos de imprensa entre as décadas de 1970 e 2010, como as revistas Veja, IstoÉ e Carta Capital, além do Jornal do Brasil e Folha de São Paulo, o jornalista abre a conversa comentando a regulamentação das chamadas big techs, como Amazon e Alphabet (Google). Para Bob, “esse é o debate em que a gente tinha que estar metido”. O entrevistado também faz um panorama sobre o funcionamento e o financiamento da radiodifusão pública em países como a Inglaterra (com a BBC), Alemanha (com a Deutsche Welle) e Portugal (com a RTP), entre outros, e lembra como o mercado brasileiro de mídia é monopolizado.
Já sobre a relação dos militares com a política, o antigo correspondente de guerra e atual apresentador da TVE Bahia rememora “o jogo de xadrez entre os militares que tutelam o poder, tradicionalmente, desde o golpe que levou à implantação da República, há 133 anos”. E ressalta: “Desde o Império foram 13 quarteladas”. Para Fernandes, “a presença militar na História do Brasil é conhecidíssima, embora não chegue com esse peso que deveria ter nas escolas”.
Na entrevista, Bob Fernandes fala sobre o genocídio dos ianomâmis e a responsabilidade do governador de Roraima, Antônio Denarium, que declarou recentemente que os indígenas “têm que se aculturar e não podem mais ficar no meio da mata, parecendo bicho”. Segundo o entrevistado, “ele [Antônio Denarium] é candidato a entrar num eventual processo sobre o genocídio dos ianomâmis. Ele é o governador de lá e está referendando que apoiou essa política criminosa”.