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Pesquisadora da UFPE participa de artigo sobre avaliação da formação de profissionais de saúde
O artigo analisa os impactos da trilha de aprendizagem “Sífilis e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis” em resposta à epidemia da doença
A importância do uso de cursos on-line abertos e massivos (MOOC, na sigla em inglês) e da mediação tecnológica para a promoção da educação/aprendizado ao longo da vida e consequente impacto na prática profissional. Esses foram os assuntos abordados no estudo “Educação em saúde massiva por mediação tecnológica: análises e impactos na epidemia de sífilis no Brasil”, publicado na revista científica de relevância internacional “Frontiers in Public Health”e que conta com a participação da professora Cristine Gusmão, do Departamento de Engenharia Biomédica da UFPE, entre os autores.
O artigo analisa os impactos da trilha de aprendizagem “Sífilis e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis” em resposta à epidemia da doença no Brasil, destacando o processo de educação da mesma e suas implicações sociais sob a perspectiva da Agenda 2030 das Nações Unidas e das Metas de Desenvolvimento Sustentável. A trilha tem mais de 177 mil pessoas matriculadas, é formada por 57 cursos on-line e está disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem do Sistema Único de Saúde (Avasus).
De acordo com o levantamento, 85% dos profissionais que participaram da formação atuam na atenção primária e secundária à saúde, sendo o grupo diretamente engajado nos serviços de saúde que combatem a epidemia da doença no País. Os números comprovam o envolvimento dos profissionais na busca de formação humana em saúde. Apresentam ainda que o uso de MOOCs, como ferramenta de formação, pode ser empregado pelas autoridades sanitárias como instrumento de apoio na implementação de políticas públicas de saúde.
“Os resultados [do estudo] mostram que o investimento em educação, como meio de transformação, favorecem o aprendizado, a socialização, a melhoria da prática profissional e consequente melhoria da qualidade de vida para as populações assistidas”, explica Cristine Gusmão, atualmente pesquisadora visitante na Universidade de Coimbra, em missão técnico-científica coordenada pelo Lais/UFRN.
O estudo utilizou as seguintes bases de dados brasileiras: o próprio Avasus, desenvolvido e mantido pelo Lais/UFRN; o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) e dados epidemiológicos (Datasus). Trata-se do primeiro trabalho resultante da cooperação de grupo de pesquisadores do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais/UFRN) e da Universidade de Coimbra, em Portugal, na área de formação humana em saúde. Já a trilha, é um dos produtos do projeto “Sífilis Não”, resultado de parceria do Lais/UFRN com o Ministério da Saúde, Organização Mundial de Saúde (OMS) e Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).