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II Simpósio Pernambucano de Caenorhabditis Elegans da Laece UFPE abre inscrições
Evento será realizado de 10 a 12 de agosto
A Liga Acadêmica de Estudos em Caenorhabditis Elegans (Laece), vinculada ao Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (Lika) da UFPE, irá realizar, de 10 a 12 de agosto, o II Simpósio Pernambucano de Caenorhabditis Elegans. O evento terá como principal objetivo promover o diálogo e o conhecimento científico acerca do nematoide C. elegans, além de abranger temáticas como nanotecnologia, toxicologia e modelos relacionados a doenças humanas. Haverá emissão de certificados aos participantes e as inscrições, gratuitas, podem ser realizadas on-line até o dia 9 do mês que vem.
Dentre algumas palestras que serão apresentadas durante o simpósio estão “Nematoides que matam... insetos”, que será ministrada pelo professor Carlos Winter, da Universidade de São Paulo (USP); “Interação de zinco e manganês no nematoide C. elegans”, pela professora Julia Bornhorst, de Química de Alimentos da Universidade de Wuppertal da Alemanha; “Usando C. elegans para investigar mecanismos moleculares na doença de Alzheimer e distúrbios relacionados”, pelo professor Brian C. Kraemer, de Medicina Geriatra da Universidade de Washington nos Estados Unidos, entre outras. A mediação será realizada pela professora da UFPE e coordenadora da Laece Priscila Gubert e pelo diretor do Instituto Serrapilheira, Hugo Aguilaniu.
De acordo com Priscila Gubert, esta é uma oportunidade de interação com pesquisadores brasileiros e internacionais em um evento totalmente gratuito. “A promoção deste evento faz com que possamos divulgar a incrível versatilidade do modelo experimental C. elegans e fazer com que outros pesquisadores possam também aplicá-lo para responder seus questionamentos científicos”, afirma. Ela ainda destaca que esse nematoide microscópico não causa nenhuma patologia e é utilizado como um modelo experimental alternativo a outros modelos animais.
“O C. elegans apresenta uma semelhança genética de 60 a 80% com genes humanos. Podemos usá-lo para estudar mecanismos e novas alternativas terapêuticas para diversas doenças, como câncer, Mal de Alzheimer e Doença de Parkinson. Além disso, a possibilidade de manipulá-lo geneticamente torna viável a produção de variantes transgênicas que ‘apresentam’ a inclusão de genes para proteínas humanas”, explica.
Além das palestras, também serão apresentados trabalhos científicos através de Pitch para propiciar a explicação dos resultados de forma rápida, objetiva e clara para o público.