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HC promove Simpósio Interprofissional para debater as hepatites virais
Além do simpósio, houve ações informativas com cartazes, banners e distribuição de folhetos educativos
Foto: HC-UFPE/Ebserh
Diagnóstico e novos medicamentos foram debatidos no evento
“Todos na luta contra as hepatites virais” foi o tema do Simpósio Interprofissional de Atualização em Hepatites Virais, realizado na manhã de hoje (22), no Hospital das Clínicas da UFPE, com organização da área Assistencial de Gastroenterologia. O evento celebrou o Julho Amarelo, mês de combate à doença, subdividida em cinco tipos (de A a E). O HC é uma unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
Além do simpósio, houve ações informativas com cartazes, banners e distribuição de folhetos educativos abordando os três tipos mais prevalentes da doença (A, B e C), suas medidas de prevenção (dos cuidados de higiene até as vacinas), as formas de diagnóstico (por meio de testagem da população) e tratamento. “As hepatites são infecções silenciosas, o que torna muito importante a rapidez no diagnóstico e no tratamento para evitar a progressão”, explica a médica gastroenterologista do HC Lilian Rose.
O gastroenterologista Edmundo Lopes destacou que o Brasil assinou um protocolo para eliminação das hepatites B e C como uma ameaça à saúde pública até 2030 e, para isso, é preciso diagnosticar e tratar a população em grande escala. “Há medicação eficaz e gratuita distribuída pelo SUS (comprimidos antivirais) que curam com grande eficácia”, afirmou ele.
A revolução terapêutica no tratamento da hepatite C foi um dos destaques da apresentação da gastroenterologista Andrea Doria que mostrou a evolução das medicações introduzidas em meados da década de 2010, que substituíram as injeções (ao longo de 48 semanas) por comprimidos durante apenas 12 semanas sem efeitos colaterais e com o aumento da eficácia no tratamento para 95%. “Nosso desafio é encontrar os pacientes e testá-los para que sejam tratados”, ressaltou a médica, que também destacou a importância de as pessoas com diabetes testarem para hepatite C, já que há uma associação entre as doenças.