O estudo e pesquisa em Territórios Inteligentes e Educação Aberta, no Brasil, tem sido discutido para o contexto da educação básica e também superior. Com base nisso, o doutorando Neferson Barbosa, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática e Tecnológica (Edumatec) da UFPE, desenvolveu um trabalho que aborda sobre o “Movimento de Educação Aberta e Territórios Inteligentes: potencialidades da Rede Tisse”.

Sob a orientação da professora Cristine Gusmão, a pesquisa será apresentada amanhã (29), das 11h30 até as 12h, no V Workshop da Rede Tisse. O evento será realizado no Instituto Metrópole Digital (IMD), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e pode ser acompanhado de forma virtual pelo canal do YouTube da Rede Tisse.

A Rede Tisse - Territórios Inteligentes e Sustentáveis no Âmbito Social e Educativo, em seu 5º workshop, reúne pesquisadores, gestores de políticas públicas, professores, estudantes e convidados interessados em ampliar seus conhecimentos sobre processos de planejamento estratégicos para sistemas de ensino. A temática deste ano é sobre a “Territorialização, Inovação e Sustentabilidade: aportes para a (re)configuração inteligente de políticas públicas socioeducacionais”. A iniciativa, de abrangência internacional, abordará desde soluções capazes de otimizar a gestão pública em nível municipal até tecnologias digitais que promovam mudanças sociais, educativas e territoriais.

Na ocasião, o doutorando Neferson Barbosa apresentará sua pesquisa proveniente das análises, realizadas a partir do método de etnografia virtual, acerca das produções da Rede Tisse. O procedimento foi executado por meio de imersões, ou seja, foram analisados os conteúdos produzidos durante o IV Workshop da Rede Tisse e que estão disponibilizados no YouTube.

“O objetivo do estudo foi analisar as produções da Rede Tisse, com olhar sobre o Movimento de Educação Aberta, e a produção de Recursos Educacionais Abertos (REA)”, explica o pesquisador. Nesse processo, foram analisados dois momentos do workshop que totalizaram 10 horas de conteúdos discursivos na rede. “A partir desse estudo, percebemos que é possível remixar os recursos existentes e multiplicar o uso dele. Consideramos que a Rede Tisse produz recursos educacionais abertos, mas existe a necessidade de apresentar os devidos licenciamentos de uso aberto”, completa.