Programa de Pós-Graduação em Geociências (PPGeoc)
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Exame de Qualificação ao Doutorado n.º 1 em 2020
“AVALIAÇÃO FOSSILDIAGENÉTICA EM ZONAS DE ASSOCIAÇÃO FAUNÍSTICA TRIÁSSICAS DAS SEQUÊNCIAS SANTA MARIA”
Programa de Pós-Graduação em Geociências – CTG/UFPE
Exame de Qualificação ao Doutorado n.º 1 em 2020
Aluno(a): Leomir dos Santos Campos
Orientador(a): Prof.ª Dr.ª Juliana Manso Sayão
Coorientador(a): -
Título da pré-tese: “AVALIAÇÃO FOSSILDIAGENÉTICA EM ZONAS DE ASSOCIAÇÃO FAUNÍSTICA TRIÁSSICAS DAS SEQUÊNCIAS SANTA MARIA”
Data: 31/01/2020
Horário: 9h
Local: Sala 3 do Programa de Pós-graduação em Oceanografia, localizada no Departamento de Oceanografia do Centro de Tecnologia e Geociências da Universidade Federal de Pernambuco
Banca Examinadora:
Titulares:
1.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Sonia Maria Oliveira Agostinho da Silva (PPGEOC/CTG/UFPE)
2.º Examinador(a): Prof. Dr. Gustavo Ribeiro de Oliveira (PPGEOC/CTG/UFPE)
3.º Examinador(a): Prof. Dr. Luciano Artemio Leal (UESB)
4.º Examinador(a): Prof. Dr. Átila Augusto Stock da Rosa (UFSM)
5.º Examinador(a): Prof. Dr. Renan Alfredo Machado Bantim (URCA)
Suplentes:
1.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Enelise Katia Piovesan (PPGEOC/CTG/UFPE)
2.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Marina Bento Soares (UFRJ)
Resumo:
Os vertebrados da Supersequência Santa Maria (RS) compõem uma fauna abundante de rincossauros, dicinodontes, raiusuquios, procolofonóides, esfenodontes e dinossauros. Estes paleovertebrados exibem uma variedade de formas preservacionais macroscópicas que limitam as identificações taxonômicas, compreendendo tanto fósseis bem preservados como mal preservados, resgatados nos mesmos afloramentos. Para investigar a expressão destas modificações macroscópicas, foram estudados os tipos de microalterações diagenéticas sobre os vertebrados das zonas de associação de Hyperodapedon e Dinodontosaurus. Para isso, os fósseis foram submetidos a análises morfológicas, osteohistológicas e de difração de raios X, além da avaliação de paleoalterações sedimentares nos afloramentos investigados. Os resultados obtidos com a difração de raios X indicaram a presença de calcita, quartzo, fluorapatita, siderita e feldspatos (albita, microclínio e ortoclásio) com destaque para o desenvolvimento em granification da calcita. As alterações microestruturais identificadas através das análises osteohistológicas, possibilitaram a avaliação dos estágios de preservação da microarquitetura nos fósseis e a identificação do paleoambiente de sepultamento proximal ou distal ao longo do depósito aluvial. Estas planícies apresentaram paleoalterações pedogênicas e freáticas que indicam o predomínio de hidromorfismo, oxidação e carbonatação com grau variado de desenvolvimento. Foram elencados cinco estágios de preservação macro e microscópicos que evidenciaram que a conservação macroscópica pode não ser expressa de forma análoga sobre as microestruturas. Além disso, foi possível detalhar a evolução dos estágios de preservação microestruturais e a correlação destes com as paleoalterações formadas nestes afloramentos, onde a preservação macroscópica não se expressa sobre a microestrutura de elementos depositados, principalmente em ponds. Além disso, existe um padrão preservacional ao longo dos depósitos, contendo fósseis bem preservados em planícies proximais, porção com reduzidas paleoalterações carbonáticas e elementos com preservação progressivamente ruins em planícies distais, onde o contato freático contínuo promove a destruição gradual da arquitetura interna dos fósseis.
Palavras-chave: Fossildiagênese; Paleoalterações; Osteohistologia; Hyperodapedon; Dinodontosaurus.