A TV Universitária exibe nesta quarta-feira (dia 9), às 18h, mais um episódio do programa Univerciência. Nesta edição, será apresentado estudo que analisa a contaminação por mercúrio em peixes do Rio São Francisco, pesquisa sobre a importância do consumo de alimentos biodiversos, trabalho que analisou a herança genética de mulheres quilombolas com predisposição ao desenvolvimento de tumores e um potencial antifúngico identificado em ervas medicinais utilizadas pelo SUS. O programa pode ser visto também via transmissão digital.

Dentro de uma dieta alimentar saudável e equilibrada, os peixes são altamente recomendados por serem ricos em proteínas e por apresentarem pouca gordura. No entanto, a ingestão do alimento contaminado por metais pode provocar danos aos sistemas nervoso, digestivo e imunológico. Na Universidade Federal de Sergipe (UFS), pesquisadores analisam a contaminação por mercúrio em peixes encontrados nas águas do Rio São Francisco.

Apesar de ser considerado um dos países mais biodiversos do mundo, o consumo de alimentos saudáveis pela maioria da população brasileira esbarra nos distintos contextos socioeconômicos encontrados no Brasil. Tendo em vista esta realidade, estudo realizado pelo Laboratório de Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em parceria com outras sete universidades, apontou que apenas uma em cada 100 pessoas consome alimentos biodiversos, alertando para a promoção do seu consumo.

A alta incidência de casos de câncer de mama em jovens de uma comunidade quilombola levou pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC) a desenvolverem estudo que busca entender o papel da herança genética na predisposição ao desenvolvimento de tumores precoces. A pesquisa tem como objetivo buscar mecanismos para promover mais qualidade de vida e longevidade a essas mulheres.

Na cidade de Jequié, pesquisadores da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) descobriram um potencial antifúngico capaz de auxiliar cirurgiões-dentistas no tratamento da cândida oral. A descoberta foi feita após avaliação do efeito de compostos químicos identificados em ervas medicinais utilizadas no Sistema Único de Saúde (SUS).