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Reitor Alfredo Gomes apresenta situação orçamentária da UFPE em reunião extraordinária do Conselho Universitário
A sessão extraordinária foi realizada no Auditório João Alfredo, no prédio da Reitoria

O reitor Alfredo Gomes apresentou ao Conselho Universitário da UFPE, reunido ontem (15) em sua 1ª Sessão Extraordinária do ano, a situação orçamentária da Universidade diante dos cortes feitos no Congresso Nacional no orçamento previsto para o ano de 2025 e diante dos valores destinados às universidades federais nos últimos anos. Segundo ele, é necessária uma recomposição expressiva, tendo em vista o ano de 2014, quando o orçamento de todas as universidades brasileiras era de R$ 8 bilhões e o orçamento da UFPE chegou a R$ 213 milhões. Para 2025, a UFPE contará apenas com R$ 170 milhões, insuficientes para cobrir as despesas necessárias para o funcionamento da instituição. A sessão extraordinária foi realizada no Auditório João Alfredo, no prédio da Reitoria.
Na apresentação feita aos conselheiros, Alfredo Gomes informou que o Projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA), apresentado em agosto de 2024, destinava R$ 178 milhões para a UFPE e que, na aprovação da LOA 2025 pelo Congresso Nacional, houve um corte de R$ 8 milhões, o que representará um valor ainda menor do que o aprovado na LOA 2024, que foi de R$ 171 milhões.
Além disso, houve mais uma diferença que prejudica as finanças da UFPE. Quanto aos limites orçamentários mensais, a expectativa era de que a UFPE tivesse recebido R$ 65,7 milhões referentes ao período de janeiro a maio de 2025, caso fosse mantida a liberação em 1/12 avos pelo Governo Federal. No entanto, com a divisão da liberação das verbas atualizada para 1/18 avos, foram destinados R$ 49,5 milhões à UFPE no mesmo período.
O reitor mostrou dados referentes ao orçamento da UFPE dos últimos 11 anos, mostrando valores efetivamente liberados e valores caso fossem corrigidos pela inflação. “Na verdade, houve um declínio de mais de R$ 40 milhões no orçamento desta universidade. E, nesse período, crescemos muito, temos 42 mil estudantes em três campi (no Recife, Caruaru e Vitória de Santo Antão), trazendo um prejuízo enorme para a nossa comunidade”, afirmou.
“A gente precisa de uma atenção especial do Governo Federal para fazer a recomposição o mais breve possível do nosso orçamento. Uma recomposição expressiva, tendo em vista 2014, quando o orçamento de todas as universidades brasileiras era de R$ 8 bilhões e o orçamento da nossa era de R$ 213 milhões. A Universidade é uma instituição pública de Estado e não podemos ficar submetidos a regras específicas de governos. Se nós sofremos no governo passado com cortes, com a perseguição a reitores e às universidades, com o negacionismo, essa situação foi em parte resolvida, mas do ponto de vista orçamentário, ela continua grave”, continuou o reitor.
Alfredo Gomes também apresentou números relacionados às despesas mensais da UFPE. Os contratos essenciais com maior impacto financeiro são os de segurança (R$ 2 milhões), manutenção (R$ 1,6 milhão), restaurante universitário (R$ 1,1 milhão), limpeza (R$ 1,9 milhão), fornecimento de energia (R$ 2,1 milhões) e portarias (R$ 285 mil). Juntos, eles chegam aos R$ 9 milhões. E a UFPE ainda custeia R$ 4 milhões mensais em bolsas de assistência estudantil. Ou seja, as despesas mensais chegam a R$ 13 milhões.