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Trabalho sobre revestimentos comestíveis à base de polissacarídeos em frutas é tema de capítulo de livro
Assinam o capítulo os mestrandos Amanda Alves, Andressa Costa, Arthur Silva, Camila Simões, Iasmin Souza, Regina Escorel, além da professora Thayza Stamford
O trabalho “Revestimentos comestíveis à base de polissacarídeos em frutas: uma revisão narrativa”, de autoria de seis mestrandos e uma professora do Programa de Pós-Graduação em Nutrição da UFPE, é um dos capítulos do livro “Avanços em Ciência e Tecnologia de Alimentos – Volume 6”, organizado por Silvani Verruck. A obra foi publicada, no dia 31 de março, pela Editora Científica Digital.
Assinam o capítulo os mestrandos Amanda Alves, Andressa Costa, Arthur Silva, Camila Simões, Iasmin Souza, Regina Escorel, além da professora Thayza Stamford (orientadora). O estudo é uma revisão, da grande área de Tecnologia dos Alimentos, que compila dados experimentais de desenvolvimento e aplicação de revestimentos comestíveis, constituídos de polissacarídeos e aplicados em frutas. O estudo esclarece para o público doméstico o que seria a película que cobre os frutos e a razão da indústria tê-la aplicado. Bem como fundamenta para leitores da academia e indústria quais polissacarídeos já apresentaram bons resultados, embasando futuros testes/protótipos.
A pesquisa indica que os polissacarídeos conferem boa proteção às frutas, quando usados na produção de revestimentos comestíveis. Eles conferem proteção mecânica, atuam como veículos de compostos funcionais, protegem do ataque microbiano e do contato com a atmosfera. Essas ações combinadas retardam o amadurecimento dos tecidos vegetais e consequentemente retardam o apodrecimento.
Resumo
A aplicação de revestimentos comestíveis em frutas objetiva a preservação das propriedades fito e físico-químicas de alimentos por um tempo maior, proporcionando a manutenção das qualidades sensoriais e nutricionais do produto final. Esse benefício ocorre devido à modificação da atmosfera ao redor do fruto, o que resulta em alterações no seu processo de maturação. Rotineiramente, filmes plásticos são utilizados na indústria alimentícia para preservação de produtos e dados apontam que a maior parte dessas embalagens não são reaproveitadas, acarretando em grande produção de resíduos sólidos. Por outro lado, as coberturas biodegradáveis podem ser utilizadas com a mesma finalidade dos filmes plásticos, entretanto, geram um menor impacto ambiental. Os polissacarídeos são as principais matrizes utilizadas para produção de revestimentos comestíveis, destacando-se as gomas, amido, pectina, celulose e quitosana. Essas matérias-primas permitem redução da perda de umidade dos frutos, além da preservação da cor e firmeza. A aplicação de revestimentos comestíveis nas frutas também possibilita veicular substâncias bioativas com propriedades funcionais. Esta revisão narrativa tem o propósito de apresentar aspectos relacionados ao aumento da vida de prateleira de frutas por meio da aplicação de revestimentos comestíveis à base de polissacarídeos com a adição ou não de compostos funcionais, levando em consideração a exploração de recursos biodegradáveis como uma alternativa sustentável.
Mais informações
Arthur Silva
arthur.victors@ufpe.br