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Conselho Universitário aprova Plano de Combate ao Racismo Institucional da UFPE
Reunião ocorreu no auditório do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA)
O Plano de Combate ao Racismo Institucional (PCRI) foi aprovado ontem (12) pelo Conselho Universitário da UFPE, com apenas uma abstenção, durante a 4ª reunião ordinária, no auditório do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), sob a presidência do reitor Alfredo Gomes.
Foto: Divulgação
Coordenadora do Núcleo Erer detalha o plano na reunião
A comissão responsável pela elaboração do plano foi composta por representação de estudantes, técnicos e docentes dos três campi da UFPE e de fora dela, que carregaram a responsabilidade de sistematizar dados e ideias com relação às desigualdades étnico-raciais e às possibilidades de superação do racismo institucional em torno da proposta de um PCRI. Após a elaboração do documento, a proposta foi encaminhada para contribuição de grupos e coletivos que trabalham a temática étnico-racial, dentro e fora da Universidade.
O documento, que pode ser consultado pela internet, demonstra o entendimento de que o racismo institucional é a forma de manifestação racista nas estruturas da sociedade e suas instituições. Esse conceito denuncia falhas coletivas no que diz respeito à promoção, concessão de privilégios ou negação a indivíduos, por conta de sua cor, cultura ou origem étnica. O PCRI da UFPE tem como objetivo combater o racismo institucional e as desigualdades que afetam a comunidade acadêmica, garantindo e promovendo os direitos das pessoas negras, indígenas, ciganas e quilombolas e ampliando sua representatividade em todos os setores da UFPE.
Para a professora Conceição Reis, coordenadora da comissão que elaborou o plano, “a aprovação do PCRI pela UFPE se justifica pela necessidade de consolidação de políticas de ações afirmativas no âmbito da instituição, produzindo conhecimentos e ações que serão avaliadas e monitoradas de maneira contínua de modo a consolidar esta política de maneira sistemática, articulada e envolvendo amplos setores da instituição”. Pretende-se que o documento seja um instrumento institucional para consolidar ações afirmativas que contribuam para o acesso e a permanência de todas as pessoas, bem como preservar e valorizar a história e a cultura dos povos historicamente invisibilizados. Conceição Reis também é a coordenadora do Núcleo de Políticas de Educação das Relações Étnico-Raciais (Núcleo Erer) da Universidade Federal de Pernambuco.
A aprovação do PCRI é uma reafirmação do compromisso firmado pela UFPE com as Políticas de Educação das Relações Étnico-Raciais. Com isso, a UFPE institucionaliza ações já desenvolvidas, sob a coordenação do Núcleo de Políticas de Educação das Relações Étnico-Raciais (Núcleo Erer) e contribui com a promoção da igualdade racial no âmbito da UFPE e em Pernambuco, combatendo os danos diversos causados pelo racismo estrutural da sociedade brasileira.