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UFPE tem bom desempenho no Índice Geral de Cursos (IGC) 2019

O IGC é um indicador de qualidade que avalia as instituições de ensino superior públicas e privadas

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) obteve bom desempenho no Índice Geral de Cursos (IGC) 2019, conquistando conceito 4, conforme dados divulgados, na semana passada, pelo Ministério da Educação (MEC) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Das 106 instituições de educação superior públicas federais avaliadas, 71% atingiram os conceitos 4 e 5, considerados os melhores.

“A Universidade ressalta a importância de ter obtido o conceito 4 porque este reforça a qualidade dos cursos de graduação. É um conceito importante e, como instituição federal, somos uma universidade que tem se destacado nas últimas avaliações. Iremos continuar empenhados em garantir a qualidade dos processos de ensino, avaliação e aprendizagem na instituição para, assim, consolidarmos estes processos e avançarmos na avaliação da nossa UFPE no âmbito do Sinaes [Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior]”, destacou a pró-reitora de Graduação da UFPE, Magna do Carmo Silva.

O IGC é um indicador de qualidade que avalia as instituições de ensino superior públicas e privadas. O cálculo leva em conta a média do Conceito Preliminar de Curso (CPC), considerando o último ciclo do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) como referência; a média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), atribuídos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) na última avaliação; e a distribuição dos estudantes entre as diferentes etapas de ensino superior (graduação ou pós-graduação stricto sensu). A escala do IGC vai de 1 a 5.

“Comemoramos o bom resultado conquistado pela UFPE. De forma geral, achamos interessante ter essa consideração dos cursos de pós-graduação no cálculo do Índice Geral de Cursos das universidades”, disse a pró-reitora de Pós-Graduação da UFPE, Carol Leandro. Ela lembrou, no entanto, que o cálculo de 2019 foi feito antes do término do último quadriênio de avaliação da Capes (2017-2020), o que pode não refletir exatamente o grau de crescimento dos cursos no último período. Além disso, o quantitativo de alunos é um dado relativo. “Não temos uma uniformidade no número de alunos matriculados em mestrado e doutorado. Existem muitas especificidades na pós-graduação, e isso pode levar a uma interpretação, digamos, subestimada ou superestimada desse dado”, explicou.

BRASIL – Ao todo, os resultados do IGC 2019 foram calculados para 2.070 instituições de educação superior públicas e privadas do país. Foram considerados os resultados do CPC de 24.145 cursos avaliados, de 2017 a 2019, e os dados de 4.679 programas de mestrado e doutorado oferecidos pelas instituições em 2019.

Do total de instituições que participaram desta edição, 87,1% (1.801) são privadas e 12,9% (269) são públicas. A maioria (73,1%) é composta por faculdades, seguida dos centros universitários (15,6%) e das universidades (9,4%). Por fim, estão os institutos federais e centros federais de educação tecnológica, que, juntos, representam 1,9% das instituições de ensino com o índice atribuído nesta edição. A concentração na faixa 3 abarcou mais da metade das instituições avaliadas (63,77%).

Quanto às 1.507 faculdades com IGC, 83,4% delas ficaram nas faixas igual ou acima de 3. Já quando se trata dos 326 centros universitários, o percentual correspondente às três faixas de maior desempenho é de 98,5% (321). No caso das 197 universidades, 99% (195) alcançaram desempenho nas faixas de 3 a 5. Dos 40 institutos federais e centros federais de educação tecnológica, 65% (26) ficaram na terceira e 35% (14) na quarta faixa do IGC. Confira todos os resultados do IGC 2019 no site do Inep.

Date of last modification: 28/04/2021, 18:56