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Curso de bacharelado em Matemática da UFPE obtém nota máxima (5) em avaliação do MEC

O bacharelado tem ex-alunos atuando como professores em universidades de todo o Brasil e também no exterior

O curso de bacharelado em Matemática da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) obteve nota máxima em avaliação de qualidade feita pelo Ministério da Educação (MEC). A análise vai de 0 a 5 e considera o desempenho de estudantes, corpo docente, infraestrutura, recursos didático-pedagógicos e demais insumos. “A nota 5 registra o momento positivo que estamos vivendo, comprovando que o curso de Matemática - bacharelado é excelente em todas as dimensões”, afirma o professor Airton de Castro, coordenador do curso de Matemática da UFPE. O bacharelado tem ex-alunos atuando como professores em universidades de todo o Brasil e também no exterior. No país, esses profissionais estão, em sua maioria, na própria UFPE e na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

De acordo com Airton, a nota 5 recebida pelo bacharelado foi fruto de um trabalho coletivo envolvendo professores, técnicos e estudantes do Departamento de Matemática da Universidade, com destaque para os membros do Núcleo Docente Estruturante e do Colegiado do curso. Esse processo teve início ainda na gestão de Eudes Naziazeno e Henrique Vitório na coordenação e vice-coordenação do curso, respectivamente; e resultou, além do conceito máximo no MEC, em um aumento no sentimento de pertencimento da comunidade do Departamento de Matemática (DMat), localizada no Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN), do Campus Recife da UFPE.

A principal função do curso de bacharelado em Matemática da UFPE é preparar os estudantes para cursar a pós-graduação em Matemática ou áreas afins. O bacharel pode ainda direcionar seus estudos para cursos de pós-graduação fora da área de ciências exatas, em virtude da disciplina ser cada vez mais utilizada nos mais diversos setores da sociedade. Seja como linguagem científica, seja pelos resultados de suas teorias. Excepcionalmente, o bacharel pode aproveitar sua formação para entrar em outros setores do mercado de trabalho, como o de serviços.

Todos os docentes do Departamento de Matemática da UFPE possuem doutorado. Muitos atuam na pesquisa e são membros do Programa de Pós-Graduação em Matemática (PGDMAT) – reconhecido nacionalmente por sua qualidade, o programa é um dos mais antigos do País (o mestrado foi criado em 1968; e o doutorado, em 1984). Os estudantes da graduação convivem com os da pós-graduação, podendo assistir a colóquios e seminários com temas atuais da pesquisa matemática, vivenciando assim o ambiente de pesquisa na área. Eles podem ainda fazer iniciação científica e atuar como monitores das disciplinas do curso ou em projetos de extensão.

O Departamento de Matemática (DMat) da UFPE oferece atividades acadêmicas, científicas e administrativas relativas ao ensino e à pesquisa de Matemática na UFPE. Dispõe dos cursos de bacharelado, licenciatura e licenciatura a distância em Matemática; bem como dos cursos de mestrado e doutorado. O bacharelado em Matemática tem como objetivo a formação de profissionais para atividade docente em nível universitário. O bacharel pode ainda desenvolver pesquisas científicas nas diversas áreas da Matemática, como também na Engenharia, Economia e Computação, entre outras. Pode ainda atuar como professor universitário, em empresas ou em indústrias.

O ciclo avaliativo realizado pelo MEC tem uma periodicidade de três anos. Conforme explica o professor Rodrigo de Oliveira Simões, procurador Educacional Institucional (PI) da UFPE e diretor da Diretoria Estratégica de Planejamento, Avaliação e Gestão (Deplag) da Universidade, o conceito máximo obtido pelo bacharelado em Matemática foi alcançado a partir de uma avaliação que considerou três dimensões do curso. “A primeira delas diz respeito ao projeto político pedagógico do curso. Tudo o que diz respeito a ele está condizente com o que é preciso para oferecer aos estudantes as condições de pesquisa, ensino e extensão em um nível de excelência”, explica.

“A outra dimensão é o corpo docente. Significa que todos os professores, técnicos administrativos e até mesmos tutores e monitores estão em um padrão que reflete a excelência na transmissão do ensino aos estudantes. A terceira dimensão é a da infraestrutura, que também deve refletir esse ensino de excelência”, diz Rodrigo Simões. “Independente da nota, preparar a visita do MEC melhorou nosso curso, aumentou a participação dos docentes, discentes e técnicos administrativos e criou um clima de reflexão sobre o que podemos fazer para melhorar nosso curso”, conclui o professor Airton de Castro.

Data da última modificação: 10/10/2023, 15:51