Da assessoria do evento 

O Recife, em seus quase 500 anos, é visto e revisto em verso, prosa, música, sempre enaltecido por sua cultura e beleza de ruas e outros espaços que encantam. A análise da paisagem da cidade, na perspectiva arquitetônica, ganha reforço com o relançamento do livro “O Recife de frente e perfil: estudo de uma paisagem urbana”, do professor da UFPE, arquiteto e urbanista Tomás Lapa, em uma edição revisada e ampliada.

O relançamento acontece nesta quinta-feira (10), às 18h, no auditório do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (CAU/PE), na Ilha do Leite. Antes da sessão de autógrafos, haverá uma especial apresentação da obra pelo professor emérito da UFPE Jan Bitoun e pela arquiteta e urbanista Lúcia Veras. 

A primeira edição do livro foi lançada em 1987 e estava esgotada. A edição 2023 conta com apoio do CAU/PE. Com prefácios assinados pelo arquiteto e urbanista José Luiz da Mota Menezes (na primeira edição), e pelo professor Antônio Paulo Rezende (segunda edição), também da UFPE, o livro é considerado essencial para um melhor entendimento da paisagem urbana do Recife, desde a sua formação.

Em um “passeio” histórico por bairros e ruas da cidade, e com uma narrativa especializada, apresenta um novo olhar sobre os espaços com os quais os recifenses convivem no cotidiano. Em capítulos específicos, fala sobre detalhes arquitetônicos presentes nas edificações espalhadas na cidade, como escadarias, azulejos e cobogós. O autor explica que a publicação é resultado de anos de trabalho no campo da teoria e história da Arquitetura, do Urbanismo e do Paisagismo, como professor no curso de Arquitetura e Urbanismo da UFPE.

“Não pretendemos que esta seja uma obra para especialistas em restauração do Patrimônio Histórico e Cultural. Não se trata, tampouco, de um livro de História, onde é dada ênfase aos fatos do passado. A paisagem da cidade, que está continuamente evoluindo, não deve perder seus atributos mais marcantes. Assim sendo, trata-se neste livro de aportar elementos que ajudarão na tomada de consciência daqueles que vivem na cidade, que pensam conhecê-la e que se empenham em conservá-la”, diz Tomás Lapa.