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Chega ao Museu da Abolição a 2ª edição da exposição “Culturas Africanas: arte, mitos e tradições”

O projeto tem a direção da professora Suely Cisneiros Muniz, do Departamento de Artes; e orientação e curadoria do professor Paulo Lemos de Carvalho

Da assessoria do museu

Ao pesquisar o continente africano, é possível constatar a imensa variedade de expressões culturais, religiosas, cientificas ou artísticas, sejam produções materiais ou imateriais, valorizando a concepção do continente como produtor de conhecimento. Pensando nesse novo caminho, o Departamento de Artes da UFPE, do Centro de Artes e Comunicação (CAC), em parceria com o Museu da Abolição (Rua Benfica, 1.150, Madalena), apresenta a exposição coletiva “Culturas Africanas: arte, mitos e tradições", que será aberta à visitação a partir do dia 12 deste mês, às 9h, e ficará em exibição até 9 de novembro, aqui no MAB. O projeto tem a direção da professora Suely Cisneiros Muniz, do Departamento de Artes; e orientação e curadoria do professor Paulo Lemos de Carvalho, pesquisador em Antropologia da arte tradicional africana, além dos 16 pesquisadores do CAC.

A mostra é fruto do resultado dos trabalhos realizados, por 16 pesquisadores, sobre modelagem em argila. “Percebemos que, muitas vezes, os estereótipos que se fazem, com relação à África e aos africanos, são devidos a uma falta de conhecimento e de abertura com relação à riqueza e ao potencial da estética africana”, declarou Paulo Lemos de Carvalho, curador da mostra. A exposição poderá ser visitada de segunda a sexta, das 9h às 17h e, aos sábados, das 13h às 17h. A entrada é gratuita.

Depois do sucesso da primeira edição, em 2015, a 2ª edição da mostra promete apresentar o resultado das pesquisas, desenvolvidas durante o curso, sobre a cultura tradicional africana e suas representações. A exposição se apresenta em forma de releitura de totens, máscaras, escudos, objetos rituais, de uso lúdico e utilitário. Algumas peças originais de vestuário da nobreza tradicional, também fazem parte da expografia, propondo uma imersão. “Pensando em muitas pessoas que não podem visitar museus do mundo a fora, que são especializados em arte africana, nós fizemos essa pesquisa que resultou nesta exposição didática no Museu da Abolição”, ressaltou Paulo Carvalho.

Data da última modificação: 09/08/2019, 12:52