O interesse do professor e artista visual Eduardo Romero Lopes Barbosa (UFPE) pela investigação da linguagem da arte postal resultou na criação do projeto de extensão “Teia Postal: Arte Postal e Fotografia Contemporânea” que, agora, se configura na exposição “Teia Postal”, em cartaz no Instituto de Arte Contemporânea (IAC), no Centro Cultural Benfica da UFPE (Rua Benfica, 157 – Madalena), a partir de amanhã (18), às 19h, até o final de outubro. O docente iniciou o projeto no Núcleo de Design do Centro Acadêmico do Agreste (CAA) e hoje continua com a atividade no Departamento Teoria da Arte e Expressão Artística.

Fotos: Divulgação/Proexc

Trabalhos ficam em exposição até o final de outubro

A exposição, que abrirá com 150 trabalhos em formato de postais, é resultado de várias ações que integram oficinas de criação de arte postal realizadas na UFPE, nos campi do Recife e de Caruaru, e da concepção expográfica e curatorial com alunos do curso de Artes Visuais do Centro de Artes e Comunicação (CAC). 

A exposição contém 150 trabalhos em formato de postais

O trabalho foi construído em parceria com o Núcleo Experimental de Curadoria, coordenado pela professora Renata Wilner, do Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística da UFPE. O projeto Teia Postal busca proporcionar a integração da produção artística entre fotógrafos, artistas visuais, designers e público em geral, tendo como mote a investigação criativa da linguagem da Arte Postal.

Ao longo da exposição, o público terá a oportunidade de realizar novas oficinas de produção de arte postal e ter suas próprias criações absorvidas pela mostra. Quem já tiver produções nessa linguagem, no entanto, já pode contribuir com o acervo: o projeto conta com uma caixa postal própria (Caixa Postal 706, Olinda (PE) – CEP: 53030-970), que recebe obras de arte postal em qualquer formato, técnica e tema, desde que sejam trabalhos originais e de autoria própria. Na própria exposição, haverá também uma caixa de correio para o recebimento de obras que o público desejar depositar.

Até o final do ano, o projeto contará com ações de mediação em escolas públicas, oficinas em Recife, Caruaru e Gravatá, e uma segunda exposição, desta vez na Galeria Capibaribe do CAC/UFPE, com projeto expográfico assinado pelos alunos do Núcleo Experimental de Curadoria.