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UFPE vai conceder título de Professor Emérito a Joaquim Correia Xavier de Andrade Filho

Ele faleceu no dia 31 de dezembro de 2018, aos 84 anos de idade

O ex-professor da UFPE e engenheiro Joaquim Correia Xavier de Andrade Filho será agraciado com o título de Professor Emérito in memoriam da UFPE, em sessão nesta sexta-feira (20), às 10 horas, no Auditório Reitor João Alfredo, na Reitoria da Universidade. O homenageado era irmão do geógrafo e também Professor Emérito da UFPE Manoel Correia de Andrade e faleceu no dia 31 de dezembro de 2018, aos 84 anos de idade.

A proposta foi apresentada pelo Departamento de Engenharia Civil e Ambiental (Deciv) do Campus Recife. Nascido em 23 de novembro de 1934, em Vicência, Zona da Mata Norte de Pernambuco, Joaquim Correia ingressou na então Escola de Engenharia de Pernambuco da Universidade do Recife (atual UFPE), onde concluiu o seu curso de Engenharia Civil no ano de 1959. Em setembro de 1960, ingressou na UFPE como docente, onde permaneceu até novembro de 2004, quando teve que deixar suas atividades por ter completado 70 anos de idade, data da aposentadoria compulsória.

Joaquim Correia Filho foi engenheiro do Departamento de Transportes da Sudene de 1962 a 1968 e, em seguida, integrou a equipe da construtora Hadan Engenharia, por meio da qual chegou a construir mais de 20 mil unidades habitacionais. Em 1982, deu início aos trabalhos de consultoria, prestando serviços de controle tecnológico do concreto, programação e acompanhamento de obras. No final de 1983, foi contratado como engenheiro civil da Astep para assumir a área de tecnologia do concreto da construção do Metrô do Recife, quando começou a se especializar no ramo do concreto.

Ficou na empresa até o final das obras (abril de 1985) e, a partir daí, dedicou-se exclusivamente às atividades de professor e consultor, passando a atender empresas como Odebrecht, EIT, Queiroz Galvão, Concal, Lastro Engenharia, Confort, Geotest, Oliveira Maciel, Correia Amado e Conac. 

As primeiras grandes obras atendidas como consultor na área de concreto foram o viaduto Tancredo Neves (Recife-PE) e as barragens Gramame-Mamuaba (Conde-PB), Pão de Açúcar (Pesqueira-PE) e Algodões (Ouricuri-PE). Em seguida, Joaquim Correia passou a atuar como consultor na Geogrupo, onde implantou e coordenou o laboratório de concreto. Com o fechamento do laboratório da empresa, decidiu abrir seu próprio negócio, em 1992, fundando a Tecomat que, ao longo destes anos, se transformou em uma das principais empresas de consultoria e de ensaios laboratoriais do setor construtivo do Nordeste, oferecendo atualmente ao mercado diversos serviços de melhoria de desempenho e de qualidade das edificações.

Joaquim Correia recebeu a Medalha do Mérito do Centenário da Escola de Engenharia de Pernambuco pelo reconhecimento à relevante contribuição ao desenvolvimento da Engenharia e das Geociências em Pernambuco. E, em 2014, também foi agraciado com a Medalha do Mérito Tecnológico Pelópidas Silveira, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE), e homenageado na primeira edição do Prêmio Construir Nordeste.

Data da última modificação: 17/09/2019, 15:16