Sete cursos da UFPE conquistaram o conceito 5 (máximo) no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2017, que avalia o rendimento dos alunos de graduação em relação aos conteúdos programáticos dos cursos em que estão matriculados. Os resultados foram divulgados, na manhã de hoje (9), pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Os cursos da UFPE destacados com o conceito máximo são: Arquitetura e Urbanismo (Recife); Ciência da Computação (Recife); Engenharia de Alimentos (Recife); Engenharia de Controle e Automação (Recife); Engenharia de Produção (Caruaru); Física – Bacharelado (Recife); e Pedagogia (Caruaru). 

Outros 21 cursos tiveram conceito 4; 16 cursos tiveram conceito 3; e cinco cursos ficaram com conceito 2. Ao todo, a UFPE teve 49 cursos de graduação presenciais e a distância, dos campi Recife, Caruaru e Vitória, avaliados em 2017. A lista completa de cursos e conceitos da Universidade pode ser conferida aqui.

O pró-reitor para Assuntos Acadêmicos da UFPE, professor Paulo Goes, comemorou o resultado positivo da Universidade. “Tivemos sete cursos com nota cinco, que é uma grande satisfação, e mais de 50% dos cursos [avaliados] com notas quatro e cinco. Isso revela um esforço feito pelos cursos, em especial e em apoio às coordenações de curso, o trabalho que vem sendo feito de forma articulada entre a Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos, a Pró-Reitoria de Planejamento [Orçamento e Finanças] e a Comissão Permanente de Avaliação, e, em especial, a Coordenação de Avaliação da Proacad, que vem trabalhando junto aos cursos um plano de ação do Enade, que faz com que os cursos reflitam seus resultados e possam desenvolver planos de ação para obterem resultados satisfatórios”, afirmou ele.

Com relação aos cursos que obtiveram conceito 2 (Ciências Biológicas – Licenciatura (Vitória); Ciências Biológicas/Ciências Ambientais (Recife); Matemática – Licenciatura (Educação a Distância – EAD); Matemática – Bacharelado (Recife); e Música (Recife)), Paulo Goes indica a importância da reflexão permanente sobre os resultados com o objetivo de melhorar o desempenho. “É preciso que as coordenações de cursos, junto com os seus colegiados e o NDE [Núcleo Docente Estruturante], reflitam sobre esses resultados, possam desde já propor medidas de revisão dos seus projetos de curso para adequação às diretrizes nacionais curriculares e também eventual articulação dos alunos, demonstração e exposição dos mesmos às formas de avaliação do Enade. E nós confiamos que a articulação de todas essas estratégias faz com que os cursos possam melhorar o seu desempenho”, disse Paulo Goes.

O Enade é componente curricular obrigatório dos cursos de graduação e é composto por uma prova para avaliação de desempenho dos estudantes e um Questionário do Estudante. De acordo com a legislação, devem ser inscritos no exame os estudantes ingressantes e concluintes dos cursos de graduação avaliados na edição. No histórico escolar do estudante ficará registrada a situação de regularidade em relação ao Enade.