O Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão (CCEPE) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) aprovou ontem (27), no Auditório Reitor João Alfredo, na Reitoria, a resolução que estabelece as diretrizes para as reformas curriculares dos cursos de licenciatura da UFPE. “O documento traz maior clareza de como os professores vão realizar suas reformas curriculares”, explicou a diretora de Desenvolvimento do Ensino da Pró-Reitoria de Assuntos Acadêmicos (Proacad), professora Eleta Carvalho Freire.

“As licenciaturas representam quase um terço dos cursos da UFPE”, afirmou o pró-reitor da Progepe, Paulo Goes. São 31 opções nos três campi (Recife, Caruaru e Vitória de Santo Antão). Os cursos terão 150 dias após a publicação no Boletim Oficial da UFPE para a apresentação dos novos perfis curriculares, a ser implementados já em 2019. “Houve discussão com vários setores da Universidade”, ressaltou Eleta, que destacou o avanço da introdução das disciplinas interdepartamentais.

O objetivo é atender à resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) do Ministério da Educação (MEC) que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. A discussão também levou em conta as recomendações do Fórum das Licenciaturas da UFPE relativas às estruturas curriculares desses cursos, contemplando o contexto institucional e social contemporâneo.

PERFIL - O mínimo de horas previsto pelo CNE era de 2.800 e passou a ser de 3.200. A resolução da UFPE determina que os cursos tenham 3.228 horas, sendo 420 horas de Prática como Componente Curricular; 405 horas de Estágio Curricular Supervisionado; 2.203 horas de aulas para atividades formativas estruturadas pelos Núcleos de Estudos de Formação Geral e de Aprofundamento Profissional e Diversificação de Estudos; e 200 horas para atividades formativas estruturadas pelo Núcleo de Estudos Integradores.