Um balanço do que foi a III Conferência Regional de Educação Superior de América Latina e Caribe (CRES 2018) – realizada dos dias 11 a 15 de junho, em Córdoba, na Argentina – foi o objetivo do encontro “Tendências e Desafios da Educação Superior na América Latina – Compartilhando resultados”, realizado na manhã de hoje (10), no Auditório Reitor João Alfredo, na Reitoria da UFPE. O balanço foi realizado pelo reitor Anísio Brasileiro e contou com a participação de pró-reitores, diretores de centros, docentes e técnico-administrativos da Universidade.

Foto: Passarinho

Reitor repassou aos presentes os detalhes discutidos na conferência

“A tese que foi defendida pela UFPE, durante o CRES 2018, foi a de que a educação superior é um bem público social, um direito humano e universal e um dever do Estado”, explicou o reitor Anísio Brasileiro. Ele detalhou como foi realizada a conferência, que reuniu reitores, dirigentes, acadêmicos, estudantes e representantes da sociedade com o objetivo de refletir sobre a educação superior na região e de traçar um plano de ação para a próxima década.  

As discussões do CRES 2018 versaram em torno de sete eixos temáticos: o papel da educação superior face aos desafios sociais da região; educação superior como parte do sistema educativo; educação superior, diversidade cultural e interculturalidade na América Latina; ensino superior, internacionalização e integração regional da região; o papel estratégico da educação superior no desenvolvimento sustentável da região; pesquisa científica e tecnológica e da inovação como motor do desenvolvimento humano, social e econômico da região; e cem anos da reforma universitária em Córdoba: rumo a um novo manifesto da Educação Superior na América Latina.

A pró-reitora de Extensão e Cultura da Universidade, Christina Nunes, aproveitou a oportunidade para compartilhar a visão da conferência pelos olhos da extensão, já que ela participou do CRES 2018 com o reitor e a diretora de Relações Internacionais, Maria Leonor Alves Maia. “Novas formas de ensino-aprendizagem precisam acontecer e o estudante precisa ser priorizado nessa lógica, e aí a extensão tem papel fundamental”, afirmou. Ela destacou ainda a importância da interculturalidade e da inclusão social. Após as palavras da pró-reitora, todos os presentes puderam comentar e tirar dúvidas.

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