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Programa de Pós-Graduação em Geociências tem defesa de tese amanhã (30)

Defesa será às 9h, na Sala de Projeções do Departamento de Geologia (sala 522), localizada no 5º andar no CTG

A tese “Sequências lacustres pós-rifte na Serra Negra (Bacia de Jatobá) e Serra do Tonã (Sub-Bacia de Tucano Norte): correlações estratigráficas regionais e estruturais”, de autoria de Rafael Pereira de Lima, será defendida amanhã (30), às 9h, na Sala de Projeções do Departamento de Geologia (sala 522), localizada no 5º andar do edifício escolar do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

O doutorando do Programa de Pós-Graduação em Geociências foi orientado pelo professor Virgínio Henrique de Miranda Lopes Neumann e coorientado por Paulo Barros Correia (UFPE) e Roberto Gusmão de Oliveira (CPRM – Recife). A banca será composta pelo orientador e pelos docentes Lúcia Maria Mafra Valença (UFPE), Gelson Luís Fambrini (PPGEOC/UFPE), José Diniz Madruga Filho (UFPE) e Alex Souza Moraes (UFRPE).

Resumo

Neste trabalho foram estudados e correlacionados os sedimentos pós-rifte das Formações Marizal e Crato, que estão presentes nas serras Negra (Bacia de Jatobá) e do Tonã (Sub-bacia de Tucano Norte). Essa correlação teve o objetivo de avaliar o paleoambiente no qual se depositaram esses sedimentos e a possível existência de um único paleolago Aptiano conectando as duas bacias. Tentou-se ainda entender a influência do comportamento embasamento cristalino/bacia sedimentar (estágio pós-rifte-I), por meio de dados geofísicos nestas duas áreas próximas de bordas falhadas. O estudo foi realizado com mapeamentos de campo e estudos de: afloramentos; perfis de poços estratigráficos; análises petrográficas em microscópio óptico e catodoluminescência; análises geoquímicas de isótopos estáveis e semi-quantitativa de elementos maiores; e por fim, dados gravimétricos. As análises dos dados na Serra Negra permitiram individualizar a Formação Marizal em duas unidades relacionadas à Associação de Fácies Fluvial (AFF), separadas por um evento lacustre, assim como, também ocorre na Serra do Tonã. Pôde-se ainda subdividir a AFF em seis (06) litofácies. Já a Formação Crato, na Serra Negra, foi dividida em duas associações de fácies sequenciais, uma correspondente a Associação de Fácies Lacustre Terrígena (AFLT) e outra a Associação de Fácies Lacustre Carbonática (AFLC), subdivididas em cinco (05) litofácies diferentes para AFLT, e quatro (04) litofácies diferentes para AFLC. Na Serra do Tonã, após a revisão da sequência lacustre, foram encontradas mais três (03) novas litofácies: Arenito calcífero, Arenito com cimento de óxido de ferro e Ritmitos Argilo-Carbonáticos. Na análise semi-quantitativa de elementos maiores ficou constatado, através da Análise de Componentes Principais e Análise de Agrupamento Hierárquico, que existem dois grandes grupos distintos, separados pela forte semelhança química de suas litologias, independentes da formação ou idade associada. Através dos dados gravimétricos foram construídos modelos bi e tridimensionais, onde foi evidenciada a presença depocentros bastante profundos, grabens e hemigrabens nas áreas onde estão inseridas as serras estudadas. Essas estruturas justificariam tanto a formação de paleolagos Aptianos, como o seu soerguimento apenas em áreas restritas das bacias.

 

Mais informações
Programa de Pós-Graduação em Geociências
(81) 2126.8726 / 8902
ppgeocufpe@gmail.com

Data da última modificação: 29/08/2018, 16:52